( comparação - sem revisão)
Jogou e perdeu tudo. Quando saiu do bar, o sol já estava
. agora teria que enfretar a mulher. quando sentou na mesa, achou que fosse ganhar. perdeu tudo, o dinheiro da feira e do alguel.maldita mesa desnivelada, miseráveis. os pensamentos vinha a cabeça como erupção. ligou para Senador. Acordou? preciso conversar. na mesa, o café, o velho Amigo, que havia perdido uma perna para o diabetes, lhe esperava para o café. perdi tudo. tudo? tudo, e não sei como voltar pra casa, encarar marina. puta merda, mulher do capeta aquela. calma, quando foi? perguntou senador, entre uma baforada de cigarro, olhando Jonga nos olhos. o café ficou bom, respondeu com ar de preocupado. preciso ir. manhã passo aqui, ai te conto como foi.
enquanto levantava, Senador pediu para que não esquentase a cabeça, que mais tarde, voltasse que tinha uma novidade pra contar. por um momento ínfimo sentiu aliviado. por que não conta agora? porque ainda falta uns detalhes. e gosto da coisa precisa,
desceu a rua em direção a praça onde morava, somente estar com alguém que confia já lhe deu um suspiro. na praça, foi até a banca, pegou um jornal, leu as nóticisas, fumou mais alguns cigarros enquanto via os pombos. logo foi ao rio, ainda estava frio. tirou toda roupa e se jogou na água gelada, sentiu um tremdeira sem fim. pensava qual seria a novidade que senador;maldito vício, maldito ódio. as lavadeiras chegavam, os vaqueiros voltavam da colheita do leite, as dez horas quando saiu de lá o sol já estava rachando a cuca, sua pele ja estava ficnado vermelha. com o banho gelado, os pensamento deu uma arrefecida. voltando ligou para a mulher, que atendeu com a frieza de sempre. apenas perguntou das crianças.desligou. essa porra já acabou, essa porra já acabou. pensava insistente. mas o medo da mulher era real. meio dia voltou a casa de Senador, bateu a porta, ningúem abriu, empurrou, estava aberta, na sala viu o corpo do amigo caido no sofá com um furo na testa. não sentiu nada, apenas ficou em estado de alerta andou pela casa procurnado algum vestígio, não encontrou nada,
olha o rosto do velho, que naquela situação parecia mais velho ainda. agora que fodeu tudo, seu protetor estava morto, maldição. não sabia o que estava acontecendo, apenas que deveria ter alguma relação com a conversa que teve pela manhã,que possivelmente alguma coisa deu errado.vasculhou a gaveta, sem sabia o que estava procurando, pegou um lençol e antes de sair cobriu o defundo e se despediu saindo pelos fundos, quando uma viatura chega a porta da rua,
na pra moreira campos, quando atravessa em direção ao mercardo central uma moto passou e deu um tiro que lhe pegou na barrega, caiu sangrando e logo muita gente se juntou, chamaram a polícia e uma ambulância. no hospital viu o ferimento era superficial, depois de algumas horas sedado e já medicado, acordou um policial olhando nos seus olhos, e já com telefone na mão com as seguintes palavras. doutor, ele já acordou. atordoado,
não sabia o que estava acontecendo. perder o dinheiro do aluguel na jogatina já não significava mais nada naquele momento.