As Crônicas de Gorobixaba - Contos Gorobixados.O livro da corte - Episódio 01 - A historia de Aleixenko Oitavo.(NAYROVA BENEVENUTSKY)
Há muito, mas muito tempo atrás, uma jovem e bela mulher, estava aguardando seu primogênito. Sabia ela que ia ser uma criança iluminada porque em seu sonho apareceu um pardal, empoleirado em uma goiabeira. Embora ela soubesse que esse sonho não tinha nada haver, algo dizia que seu filho ia ser macho.
Porém na noite anterior havia sonhado com um gato caindo do telhado, foi na banca do jogo do bicho e jogou no burro, assim garantiu o dinheiro do parto. Afinal gato que cai do telhado e não procura rato na garrafa de coca-cola é burro mesmo. Mas como a criança resolveu vir mais cedo , foi chamada uma senhora idosa da aldeia onde ela morava para ajudar no parto.
A jovem mulher só pensava em pegar o dinheiro da maternidade de volta, pois com a ajuda da parteira Aleixenko viu a luz do dia.
Depois de duas palmadas no rosto, devido a uma breve confusão, o pequeno pimpolho chorou pela primeira vez, e sua mãe sabia que após aquele nascimento, sua vida não seria mais a mesma, afinal fraldas, leite, pensou longe nas namoradas, teve devaneios sobre esposa, pensou em que profissão ele deveria seguir. Seria seu rebento um advogado, um médico ou jogador de futebol? Não importava o importante para sua mãe é que ele fosse macho mesmo e honrado.
Naquele instante a noite iluminou-se, afinal com o dinheiro que ganhou no bicho, até reestabeleceu a energia da residência.
Assim a parteira ouviu alguém bater na porta, eram três mercadores, que sabendo da novidade vieram cobrar as contas atrasadas, afinal ela ganhou no bicho e ainda economizou na maternidade.
A mãe de Aleixenko havia pedido para o dono da banca guardar segredo, mas de alguma forma a informação vazou.
Foi quando a doce velhinha que fez o parto, profetizou:
- Minha Jovem, seu filho vai ser famoso, terá um futuro glorioso.
- Já sei ele vai ser capitão da seleção de futebol! Só que no mesmo instante pensou que ela ia ser lembrada de uma forma desagradável pela torcida se ele perdesse algum jogo.
Mas diante do nascimento a jovem estava feliz, mas eram tempos difíceis naquela republiqueta bichada, onde viviam.
Alguns anos se passaram e Aleixenko como toda criança saudável, puxava o rabo do gato, olhava debaixo da carteira pra ver a calcinha da professora (coisa que ele nunca conseguia. Por quê? Pensa um pouco ué!) olhava a vizinha trocar de roupa, jogava pedra em casa de marimbondo, achava meio bicho na goiaba roubada do pé da casa da Carola. E muitas outras travessuras.
Para desgosto de sua mãe assim que ele completou 18 anos comprou um barquinho e resolveu ir para o mar.Passaram-se dois anos sem ter nenhuma noticia a pobre mãe já desacreditada, não sabia mais onde o seu filho se meteu.
- Será que ele se engraçou com um rabo de saia, ou foi alvejado por algum marido ciumento, afinal ele sabia que tinha que usar preservativos, mas isso não garantia sexo seguro, afinal um amigo dele havia sido alvejado pelo marido ciumento, quando fazia uso de um. ... Mas onde ele estava não havia como saber ....
Quando numa bela e calma manhã ela notou um barquinho bem longe se aproximando, seu coração pulava de alegria, era seu amado filho retornando.
Assim que Aleixenko chegou abraçou a mãe e disse:
-Mãe descobri terras além-mar, e vim aqui pra te buscar, lá os nativos são hospitaleiros, uma pequena ilha perdida no meio do nada, entre as Ilhas Virgens e o Arquipélago de Biquíni, lá o mar é muito fresco, e o vento delicado. Eu já batizei o local de GOROBIXABA, pois é assim que os nativos chamam, vamos pra lá mãe que lá a Senhora vai ser Rainha.
E assim Sir retornou com sua mãe, mas sua paz não durou muito tempo, pois logo outros loucos descobriram esse paraíso, e assim nasceu um reino.
Deus salve a Rainha e lhe dê paciencia para nos aguentar!
NAYROVA BENEUYENUSTSKY,
Ministra das Crônicas do Reino de Gorobixaba
Há muito, mas muito tempo atrás, uma jovem e bela mulher, estava aguardando seu primogênito. Sabia ela que ia ser uma criança iluminada porque em seu sonho apareceu um pardal, empoleirado em uma goiabeira. Embora ela soubesse que esse sonho não tinha nada haver, algo dizia que seu filho ia ser macho.
Porém na noite anterior havia sonhado com um gato caindo do telhado, foi na banca do jogo do bicho e jogou no burro, assim garantiu o dinheiro do parto. Afinal gato que cai do telhado e não procura rato na garrafa de coca-cola é burro mesmo. Mas como a criança resolveu vir mais cedo , foi chamada uma senhora idosa da aldeia onde ela morava para ajudar no parto.
A jovem mulher só pensava em pegar o dinheiro da maternidade de volta, pois com a ajuda da parteira Aleixenko viu a luz do dia.
Depois de duas palmadas no rosto, devido a uma breve confusão, o pequeno pimpolho chorou pela primeira vez, e sua mãe sabia que após aquele nascimento, sua vida não seria mais a mesma, afinal fraldas, leite, pensou longe nas namoradas, teve devaneios sobre esposa, pensou em que profissão ele deveria seguir. Seria seu rebento um advogado, um médico ou jogador de futebol? Não importava o importante para sua mãe é que ele fosse macho mesmo e honrado.
Naquele instante a noite iluminou-se, afinal com o dinheiro que ganhou no bicho, até reestabeleceu a energia da residência.
Assim a parteira ouviu alguém bater na porta, eram três mercadores, que sabendo da novidade vieram cobrar as contas atrasadas, afinal ela ganhou no bicho e ainda economizou na maternidade.
A mãe de Aleixenko havia pedido para o dono da banca guardar segredo, mas de alguma forma a informação vazou.
Foi quando a doce velhinha que fez o parto, profetizou:
- Minha Jovem, seu filho vai ser famoso, terá um futuro glorioso.
- Já sei ele vai ser capitão da seleção de futebol! Só que no mesmo instante pensou que ela ia ser lembrada de uma forma desagradável pela torcida se ele perdesse algum jogo.
Mas diante do nascimento a jovem estava feliz, mas eram tempos difíceis naquela republiqueta bichada, onde viviam.
Alguns anos se passaram e Aleixenko como toda criança saudável, puxava o rabo do gato, olhava debaixo da carteira pra ver a calcinha da professora (coisa que ele nunca conseguia. Por quê? Pensa um pouco ué!) olhava a vizinha trocar de roupa, jogava pedra em casa de marimbondo, achava meio bicho na goiaba roubada do pé da casa da Carola. E muitas outras travessuras.
Para desgosto de sua mãe assim que ele completou 18 anos comprou um barquinho e resolveu ir para o mar.Passaram-se dois anos sem ter nenhuma noticia a pobre mãe já desacreditada, não sabia mais onde o seu filho se meteu.
- Será que ele se engraçou com um rabo de saia, ou foi alvejado por algum marido ciumento, afinal ele sabia que tinha que usar preservativos, mas isso não garantia sexo seguro, afinal um amigo dele havia sido alvejado pelo marido ciumento, quando fazia uso de um. ... Mas onde ele estava não havia como saber ....
Quando numa bela e calma manhã ela notou um barquinho bem longe se aproximando, seu coração pulava de alegria, era seu amado filho retornando.
Assim que Aleixenko chegou abraçou a mãe e disse:
-Mãe descobri terras além-mar, e vim aqui pra te buscar, lá os nativos são hospitaleiros, uma pequena ilha perdida no meio do nada, entre as Ilhas Virgens e o Arquipélago de Biquíni, lá o mar é muito fresco, e o vento delicado. Eu já batizei o local de GOROBIXABA, pois é assim que os nativos chamam, vamos pra lá mãe que lá a Senhora vai ser Rainha.
E assim Sir retornou com sua mãe, mas sua paz não durou muito tempo, pois logo outros loucos descobriram esse paraíso, e assim nasceu um reino.
Deus salve a Rainha e lhe dê paciencia para nos aguentar!
NAYROVA BENEUYENUSTSKY,
Ministra das Crônicas do Reino de Gorobixaba