* Edgar acabara de completar quarenta anos.
O fato dele ainda ser solteiro não lhe incomodava.
Apesar das brincadeiras e críticas que costumava escutar, ele, confiante demais no Senhor, sempre falava que, no momento perfeito, Deus apontaria a melhor companheira.
A zombaria alheia nenhuma importância tinha.
A fé dele era inabalável.
* Certa noite Edgar teve um sonho especial no qual Deus mandava ele preparar os documentos, comprar a roupa adequada e organizar o necessário, pois sua vida de solteiro logo alcançaria o fim.
Edgar solícito obedeceu.
Seus colegas de trabalho riam e indagavam:
_ Por que a preparação, Edgar?
_ Cadê a noiva, cara?
Edgar apenas confiava sem vacilar.
Ele comprou as roupas do casamento, incluindo o vestido da noiva.
Finalizou a compra do imóvel no qual viveria com a esposa e os filhos que pretendia ter.
Comprou os móveis que não tinha e substituiu os antigos por novos.
Pintou a casa imaginando uma cor que agradaria a companheira.
Providenciou os documentos indispensáveis.
Após tais precauções, só restava aguardar a noiva.
Duas semanas correram, Edgar sonhou com uma rua arborizada na qual havia uma modesta casa.
Na frente da residência havia uma moça encantadora.
Ela segurava uma bengala.
Recordando os detalhes do sonho, existia uma placa que possibilitava a localização exata do bairro.
No dia seguinte Edgar bateu à porta da casa indicada no sonho.
Um homem idoso atendeu.
Edgar indagou se poderia adentrar para explicar a visita inesperada.
O atendente permitiu expressando bastante gentileza.
Lá dentro, na sala, Edgar logo viu a moça dos sonhos.
Uma belíssima jovem, dona de lábios bem avermelhados e um corpo escultural, estava sentada numa cadeira.
Ela sorridente segurava uma bengala.
Edgar confirmava assim o que o sonho já facultava deduzir.
A moça, sua futura esposa, era cega.
A linda ceguinha, Ana, havia festejado vinte e seis primaveras na noite anterior.
Edgar esclareceu o objetivo dele estar ali invadindo a privacidade de pessoas as quais jamais viu.
Elucidou que Deus lhe indicou aquela residência e a doce Ana.
Pediu a autorização do pai de Ana, Seu Romeu, para poder retornar e estreitar os laços de amizade com a filha única do carismático ancião.
Seu Romeu fez questão de enfatizar que dedicava os prováveis últimos anos na expectativa de ver Ana constituindo uma nobre família.
Aprovou o pedido de Edgar, apostando na lealdade do rapaz.
Edgar passou a visitar Ana todas as noites.
Ele demorava cerca de duas horas conversando com ela e Seu Romeu.
No final da visita, sempre levava um pote de doce o qual Ana lhe presenteava, saindo cada vez mais apaixonado pela deslumbrante e carinhosa moça.
“Que sorriso lindo!”
“Que voz melodiosa!”
Durante o sono, Ana surgia embalando sonhos maravilhosos.
No trabalho os colegas ficaram sabendo que já havia uma noiva.
A cegueira de Ana não era lastimada.
O rapaz percebeu que deveria ser os olhos de Ana enquanto ela seria o bálsamo e o incentivo durante a sua jornada.
Tudo fazia crer que a união seria auspiciosa, contando com a sublime flecha que Deus decidiu lançar dispensando a ação dos cupidos.
* Dois meses depois que Edgar conheceu Ana, ocorreu a celebração do casamento.
Ana surgiu, na entrada da igreja, conduzida por Seu Romeu.
O rapaz não conseguia controlar a indescritível emoção.
Algumas lágrimas caíam inevitáveis.
Ana, à medida que caminhava, embalada por uma suave canção, sentia a perna tremer e prosseguia quase extasiada.
Seu olhar buscava Edgar.
De repente os seus olhos encontraram os olhos de Edgar.
O noivo notou a moça realçando um sorriso muito mais sedutor.
Ana chorava e exclamava:
_ Ah! Edgar, você é lindo!
Edgar percebeu algo mágico naquele instante.
Ele a tirou dos braços do pai indagando:
_ Tamanha felicidade é possível, querida?
_ Sim, Edgar! Deus realizou um milagre.
Os dois se abraçaram chorando copiosamente.
A imensa alegria deles contagiava o ambiente.
Edgar comovido anunciou que sua noiva agora possuía a visão perfeita.
Os olhos de Ana foram abertos.
* Edgar cresceu confiante demais de que Deus um dia lhe ofertaria a melhor companheira.
Deus lhe deu a melhor noiva, o melhor amor, o melhor sorriso, o melhor casamento, a melhor surpresa, os melhores olhos de Ana.
Enfim, Deus concedeu somente o melhor porque encontrou a melhor fé.
***
Numa preciosa mensagem do Pastor Rogério Dantas, líder da Igreja Batista Lírio dos Vales de Salvador, o excelente pregador citou, durante, no máximo, um minuto, a história que narrei acima.
Deus apontou a futura companheira de um rapaz.
A moça era cega, mas teve a visão restaurada no dia do casamento.
Resolvi elaborar o meu texto de sábado a partir dessa narração.
Espero que vocês tenham gostado!
Um abraço!
O fato dele ainda ser solteiro não lhe incomodava.
Apesar das brincadeiras e críticas que costumava escutar, ele, confiante demais no Senhor, sempre falava que, no momento perfeito, Deus apontaria a melhor companheira.
A zombaria alheia nenhuma importância tinha.
A fé dele era inabalável.
* Certa noite Edgar teve um sonho especial no qual Deus mandava ele preparar os documentos, comprar a roupa adequada e organizar o necessário, pois sua vida de solteiro logo alcançaria o fim.
Edgar solícito obedeceu.
Seus colegas de trabalho riam e indagavam:
_ Por que a preparação, Edgar?
_ Cadê a noiva, cara?
Edgar apenas confiava sem vacilar.
Ele comprou as roupas do casamento, incluindo o vestido da noiva.
Finalizou a compra do imóvel no qual viveria com a esposa e os filhos que pretendia ter.
Comprou os móveis que não tinha e substituiu os antigos por novos.
Pintou a casa imaginando uma cor que agradaria a companheira.
Providenciou os documentos indispensáveis.
Após tais precauções, só restava aguardar a noiva.
Duas semanas correram, Edgar sonhou com uma rua arborizada na qual havia uma modesta casa.
Na frente da residência havia uma moça encantadora.
Ela segurava uma bengala.
Recordando os detalhes do sonho, existia uma placa que possibilitava a localização exata do bairro.
No dia seguinte Edgar bateu à porta da casa indicada no sonho.
Um homem idoso atendeu.
Edgar indagou se poderia adentrar para explicar a visita inesperada.
O atendente permitiu expressando bastante gentileza.
Lá dentro, na sala, Edgar logo viu a moça dos sonhos.
Uma belíssima jovem, dona de lábios bem avermelhados e um corpo escultural, estava sentada numa cadeira.
Ela sorridente segurava uma bengala.
Edgar confirmava assim o que o sonho já facultava deduzir.
A moça, sua futura esposa, era cega.
A linda ceguinha, Ana, havia festejado vinte e seis primaveras na noite anterior.
Edgar esclareceu o objetivo dele estar ali invadindo a privacidade de pessoas as quais jamais viu.
Elucidou que Deus lhe indicou aquela residência e a doce Ana.
Pediu a autorização do pai de Ana, Seu Romeu, para poder retornar e estreitar os laços de amizade com a filha única do carismático ancião.
Seu Romeu fez questão de enfatizar que dedicava os prováveis últimos anos na expectativa de ver Ana constituindo uma nobre família.
Aprovou o pedido de Edgar, apostando na lealdade do rapaz.
Edgar passou a visitar Ana todas as noites.
Ele demorava cerca de duas horas conversando com ela e Seu Romeu.
No final da visita, sempre levava um pote de doce o qual Ana lhe presenteava, saindo cada vez mais apaixonado pela deslumbrante e carinhosa moça.
“Que sorriso lindo!”
“Que voz melodiosa!”
Durante o sono, Ana surgia embalando sonhos maravilhosos.
No trabalho os colegas ficaram sabendo que já havia uma noiva.
A cegueira de Ana não era lastimada.
O rapaz percebeu que deveria ser os olhos de Ana enquanto ela seria o bálsamo e o incentivo durante a sua jornada.
Tudo fazia crer que a união seria auspiciosa, contando com a sublime flecha que Deus decidiu lançar dispensando a ação dos cupidos.
* Dois meses depois que Edgar conheceu Ana, ocorreu a celebração do casamento.
Ana surgiu, na entrada da igreja, conduzida por Seu Romeu.
O rapaz não conseguia controlar a indescritível emoção.
Algumas lágrimas caíam inevitáveis.
Ana, à medida que caminhava, embalada por uma suave canção, sentia a perna tremer e prosseguia quase extasiada.
Seu olhar buscava Edgar.
De repente os seus olhos encontraram os olhos de Edgar.
O noivo notou a moça realçando um sorriso muito mais sedutor.
Ana chorava e exclamava:
_ Ah! Edgar, você é lindo!
Edgar percebeu algo mágico naquele instante.
Ele a tirou dos braços do pai indagando:
_ Tamanha felicidade é possível, querida?
_ Sim, Edgar! Deus realizou um milagre.
Os dois se abraçaram chorando copiosamente.
A imensa alegria deles contagiava o ambiente.
Edgar comovido anunciou que sua noiva agora possuía a visão perfeita.
Os olhos de Ana foram abertos.
* Edgar cresceu confiante demais de que Deus um dia lhe ofertaria a melhor companheira.
Deus lhe deu a melhor noiva, o melhor amor, o melhor sorriso, o melhor casamento, a melhor surpresa, os melhores olhos de Ana.
Enfim, Deus concedeu somente o melhor porque encontrou a melhor fé.
***
Numa preciosa mensagem do Pastor Rogério Dantas, líder da Igreja Batista Lírio dos Vales de Salvador, o excelente pregador citou, durante, no máximo, um minuto, a história que narrei acima.
Deus apontou a futura companheira de um rapaz.
A moça era cega, mas teve a visão restaurada no dia do casamento.
Resolvi elaborar o meu texto de sábado a partir dessa narração.
Espero que vocês tenham gostado!
Um abraço!