ATILA E O FILÓSOFO
Conta-se que Átila, o terrível rei dos hunos, temíveis guerreiros que devastaram a Europa no século V, era um sujeito cruel e sanguinário. Por onde seus exércitos passavam ficava um rastro de sangue e mortes sem precedentes. Por isso ele ficou conhecido como o “Flagelo de Deus”. Não obstante, ele era um sujeito culto e gostava muito de aprender. Matava e torturava sem piedade seus adversários, mas poupava os sábios e filósofos e gostava de mantê-los em sua corte para deles receber instrução. Certa vez, depois de invadir e conquistar mais da metade do Império Bizantino, ele chegou ás portas de Constantinopla e já preparava o cerco á cidade. A população da grande cidade estava em polvorosa, pois sabia que os terríveis guerreiros não costumavam poupar ninguém. Fora dos muros da cidade morava um velho filósofo, cuja casa os hunos logo invadiram. Eles já estavam prontos para dizimar toda a família do sábio, e queimar a propriedade. Mas ao saber que ali morava um filósofo, Átila se propôs a poupar a ele e sua família se o sábio conseguisse lhe ensinar alguma coisa nova, que ele ainda não soubesse. O sábio então o levou até o pomar e pediu para ele cortar o galho de uma árvore.
“Isso é fácil” disse o rei. E pegando a sua espada, decepou com um único golpe o galho de uma macieira.
“Agora coloque de novo o galho na árvore”, disse o sábio.
“Isso é impossível”, disse o rei.
“Pois é”, respondeu o sábio. “Destruir é fácil. Qualquer tolo pode fazer isso.”
Átila entendeu o recado e retirou-se com seu exército. E assim Constantinopla foi salva da invasão.
Conta-se que Átila, o terrível rei dos hunos, temíveis guerreiros que devastaram a Europa no século V, era um sujeito cruel e sanguinário. Por onde seus exércitos passavam ficava um rastro de sangue e mortes sem precedentes. Por isso ele ficou conhecido como o “Flagelo de Deus”. Não obstante, ele era um sujeito culto e gostava muito de aprender. Matava e torturava sem piedade seus adversários, mas poupava os sábios e filósofos e gostava de mantê-los em sua corte para deles receber instrução. Certa vez, depois de invadir e conquistar mais da metade do Império Bizantino, ele chegou ás portas de Constantinopla e já preparava o cerco á cidade. A população da grande cidade estava em polvorosa, pois sabia que os terríveis guerreiros não costumavam poupar ninguém. Fora dos muros da cidade morava um velho filósofo, cuja casa os hunos logo invadiram. Eles já estavam prontos para dizimar toda a família do sábio, e queimar a propriedade. Mas ao saber que ali morava um filósofo, Átila se propôs a poupar a ele e sua família se o sábio conseguisse lhe ensinar alguma coisa nova, que ele ainda não soubesse. O sábio então o levou até o pomar e pediu para ele cortar o galho de uma árvore.
“Isso é fácil” disse o rei. E pegando a sua espada, decepou com um único golpe o galho de uma macieira.
“Agora coloque de novo o galho na árvore”, disse o sábio.
“Isso é impossível”, disse o rei.
“Pois é”, respondeu o sábio. “Destruir é fácil. Qualquer tolo pode fazer isso.”
Átila entendeu o recado e retirou-se com seu exército. E assim Constantinopla foi salva da invasão.