O NOSSO DNA PAI D'ÉGUA
O NOSSO DNA PAI D'ÉGUA
Hoje ao despertar fiz minhas orações costumeiras, de repente fiquei a imaginar sobre nossas raízes, fiz um passeio pela nossa história, sobre a formação da nação brasileira. Fiz diversas indagações, e relações com assuntos da atualidade, como a globalização, a questão das terras do vazio demográfico amazônico, o desejo das potências mundiais em internacionalizar este pedaço de chão brasileiro.
Ora! Não foi a toa que nossos ancestrais portugueses conquistaram o setentrião de nosso país através de ações militares, expulsando franceses, holandeses e ingleses que tentavam aqui se estabelecer, e implantar suas colônias. Também sob a égide da coroa portuguesa promoveram a ocupação da região pela evangelização dos povos da floresta que habitavam estas paragens, através de ordens religiosas como: Carmelitas, Franciscanos, Jesuítas, e Mercedários.
Há de se ressaltar que em meados do século XIX a nossa Amazônia, foi palco da maior revolta social genuinamente popular da história do Brasil que foi a Cabanagem, e que esse povo cabano era formado por brancos, negros e índios, a base da formação do DNA da nação brasileira. Documentos históricos dão conta que uma esquadra estrangeira propôs ajuda as lideranças cabanas, com o intuito de instalar uma nova república na América do Sul, sendo recusada pelos lideres daquele movimento que preferiram ficar sob o poder do império brasileiro, regime político recém-instalado, mantendo dessa forma a unidade da nação brasileira,
Mais tarde, outro golpe do capital estrangeiro na Amazônia, foi o ciclo econômico da borracha, onde na esteira desta era, cresceu a exploração do homem pelo homem, ampliaram-se os problemas advindo das diferenças sociais, além do que novas células oriundas de italianos, árabes, judeus marroquinos, libaneses vieram juntar-se ao DNA do brasileiro amazônida.
Ainda na primeira metade do século XX, para cá vieram os japoneses, trazendo os seus costumes, a sua tecnologia agrícola numa tentativa de mudar o cenário econômico combalido com a decadência da era gomífera e a consequente fuga do capital estrangeiro da região, enriquecendo dessa forma o nosso DNA verde amarelo na Amazônia,
Convém ressaltar a participação de nossos irmãos de outras regiões do país, atraídos pelos grandes projetos que se seguiram através da história, na tentativa de desenvolver a região mais cobiçada do planeta, isso sem contar com os aventureiros que em nome das pesquisas cientificas e das ações missionárias das multinacionais da fé, como dizia o político amazonense Gilberto Mestrinho, também deixaram a sua contribuição na formação do nosso DNA pai d’égua.