A Vida como um conto de Fadas

Era uma vez numa terra não muito distante, um rei que diariamente perguntava ao seu espelho mágico se existia alguém mais popular do que ele. Enquanto isso, seus súditos permaneciam com seus salários adormecidos pela má administação , esperando pelo príncipe encantado dos empréstimos ou da privatizações. No seu reino a saúde era a gata borralheira, e a segurança pública, o patinho feio.

O povo vivia mendigando com o seu chapeuzinho vermelho , vermelho de raiva, esperando há anos por uma aumento, pois após cada mês de labuta caminhava para a casa da vovozinha sem levar dinheiro suficiente para dar uma vida digna `a sua família. A grande maioria do seus súditos eram como formigas que desejavam trabalhar e não encontravam serviço.

Infelizmente o rei vivia como como Rapunzel, distante de todos , onde algumas vezes avistavámos o seu nariz de pinóquio. O povo tinha consciência que nunca viveria como Alice no país das maravilha e que a vida não se levava numa flauta mágica, porém, não aceitava estar

perdido e abandonado como João e Maria muna floresta de promessas e hipocrisia com seu pequeno polegar de auto-estima.

Bem, restava a esperança que o rei deixasse de viajar, fazer aventuras como um Robinson Crusoé e crescesse, deixando de agir como um Peter Pan e que assim , o povo pudesse dizer que foi feliz para sempre.

Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 02/04/2007
Reeditado em 06/08/2007
Código do texto: T434958