Anjo Amigo
Ana em seu aposento vê na penumbra a imagem um tanto quanto enevoada de uma mulher sorridente emitindo uma luminosidade bastante salutar.
-Ana, querida! Vim trazer um pouco de paz ao teu coração.
E percebendo a moça estática, não por medo, porém sem entender a aparição, a entidade de luz diz para acalmá-la:
-Sou Rosa, Ana! Sua protetora! Seu Anjo da Guarda!
É claro que espiritualmente Ana a conhece muito bem, porém devido ao corpo físico, os sentidos espirituais são bastante diminuídos.
Ana começa a chorar e ajoelha-se no chão.
-Anjo amigo, às vezes não suporto mais!
-Eu sei Ana...
E nada mais diz. Apenas emite uma energia de muita paz e amor à sua tutelada.
Ana adormece e acorda revigorada.