CAMINHOS DA VIDA

BILLY BRASIL-26-04-2013 – 12,44 HS - sexta-feira
PQ. IMIGRANTES – SBC – SP
As horas passam,
- a vida me leva por caminhos que não imaginava existir.
Com o passado distante e imagens inacabadas.
No insano presente foram embora os amigos,
- filhos, parentes próximos para me amparar
estarei só pelos caminhos restantes por onde ainda eu deva ir.
Alguém não tão importante assim disse:
Fizeste a cama deita e dorme.
Como é fácil julgar, um estalo de dedos, um embalo.
Não digo quem disse, não vale a pena, não falo.
Ai, ai, penso na senhora vivendo por viver na casa de um irmão,
- que ainda come e bebe porque tem o INSS todo mês.
Ela não sabe quem foi e muito menos o que fez.
A solução seria um asilo pago, não dá muito caro.
Enquanto houver um parente o estado não acolhe,
apenas e tão somente mais um caso.
Bebe, dorme, defeca nas roupas sem a mínima noção.
Mas sorri pra vida, adora abraços, dócil, tem coração.
Por ironia mora na casa da sobrinha que nunca gostou dela.
O que pensa essa senhora quando as lágrimas banham seu rosto,
- atrás da vidraça daquela janela?
Ô vida porque deixa tudo acontecer?
Teríamos que viver para a paz e o amor,
- repentinamente vem não se sabe de onde, tanto ódio e rancor.
sem razão de ser.
Como disse Antonio Marcos:
O palhaço pinta o rosto pra viver.
A vida nos pinta na alegria,
- e acovarda-se em nossa hora de morrer.
A vida me deu muito, guardei pouco.
Um barraco, um cachorro, e um violão.
E quando fechar meus olhos,
- nem eles poderei levar em meu caixão.
***/***
Billybrasil11@gmail.com"
Poesiasbillybrasil.blogspot.com

BILLY BRASIL-26-04-2013 – 12,44 HS - sexta-feira
PQ. IMIGRANTES – SBC – SP
As horas passam,
- a vida me leva por caminhos que não imaginava existir.
Com o passado distante e imagens inacabadas.
No insano presente foram embora os amigos,
- filhos, parentes próximos para me amparar
estarei só pelos caminhos restantes por onde ainda eu deva ir.
Alguém não tão importante assim disse:
Fizeste a cama deita e dorme.
Como é fácil julgar, um estalo de dedos, um embalo.
Não digo quem disse, não vale a pena, não falo.
Ai, ai, penso na senhora vivendo por viver na casa de um irmão,
- que ainda come e bebe porque tem o INSS todo mês.
Ela não sabe quem foi e muito menos o que fez.
A solução seria um asilo pago, não dá muito caro.
Enquanto houver um parente o estado não acolhe,
apenas e tão somente mais um caso.
Bebe, dorme, defeca nas roupas sem a mínima noção.
Mas sorri pra vida, adora abraços, dócil, tem coração.
Por ironia mora na casa da sobrinha que nunca gostou dela.
O que pensa essa senhora quando as lágrimas banham seu rosto,
- atrás da vidraça daquela janela?
Ô vida porque deixa tudo acontecer?
Teríamos que viver para a paz e o amor,
- repentinamente vem não se sabe de onde, tanto ódio e rancor.
sem razão de ser.
Como disse Antonio Marcos:
O palhaço pinta o rosto pra viver.
A vida nos pinta na alegria,
- e acovarda-se em nossa hora de morrer.
A vida me deu muito, guardei pouco.
Um barraco, um cachorro, e um violão.
E quando fechar meus olhos,
- nem eles poderei levar em meu caixão.
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