Meu protetor.

No meio da noite, eu no meu quarto comecei a ouvir barulhos na porta, barulhos estranhos que me incomodavam, mas o meu sono estava tão bom que não queria levantar da cama, mas de novo veio o barulho: Pá Pá. Eu assustada, dei um pulo da cama peguei um objeto que tinha de maior alcance e fui abrir a porta, quando abri não vi ninguém. Olhei para o corredor. Todo escuro, não dava para enxergar nada. Acendi as luzes, e pensei: Eu devo estar maluca. Eu devia estar sonhando, não tem nada aqui que faça barulho. Fui ao banheiro. Quando estava sentada vi uma sombra passando por debaixo da porta, meu coração foi a mil por hora. Apaguei as luzes do banheiro. Com medo de sair, fiquei ali. Depois de uma hora de tensão, abri a porta. As luzes do corredor estavam apagadas. Desci as escadas procurando o telefone, pois estava sozinha em casa. Quando estou chegando próximo a cozinha ouço barulhos lá dentro, e senti que tinha alguém lá. Subi as escadas correndo, entrei no quarto e me tranquei. Deixei as luzes apagadas, liguei meu notebook em busca de ajuda já que meu telefone estava La em baixo. Quando eu tentava me acalmar, a então pessoa tentava abrir minha porta, meu coração nessa hora saltou pela boca. Peguei meu notebook, me enfiei dentro do closet, me tranquei lá. Enquanto eu ouvia passos no corredor, meu amigo estava a caminho para me ajudar. Depois de mais meia hora de desespero, ele chega, e bate na minha porta, eu saio do closet e jogo a chave pra ele da janela, ele entra. Eu o abraço tremendo, e ele me diz: Calma! Não tem ninguém aqui Carol. Eu digo: Tem sim Fábio. Ele procura pela casa toda alguma pessoa e não encontro ninguém, apenas eu. Ele me abraça e diz, você tem certeza que viu alguém? Eu digo: Não, eu não vi ninguém, só vultos e barulhos. Ele indo embora, eu ainda com medo, pedi: Fica aqui, não me deixa sozinha. Ele passa a manhã comigo. E logo a noite do mesmo dia, eu voltando da faculdade, chegando em casa, vejo alguém saindo correndo do meu jardim. Mesmo assim entro em casa, tomo banho, leio um livro, e vou pra cama, quando eu deito ouço barulhos no quintal, e desço. Quando eu vejo era uma pessoa. E vou atrás dele, quando olho a minha volta, estou no meio do nada numa rua ao lado da minha, e volto para casa. Vou deitar, e oro. Oro á Deus. Logo depois, sinto alguém me olhando, como se estivesse me observando. Senti um cuidado, um afago, uma sensação de segurança em meio ao nada. E depois desse dia nunca mais vi vultos e nem escutei barulhos. Por que eu sei que tem alguém que cuida de mim... Meu protetor.

Caroline Caldeira
Enviado por Caroline Caldeira em 17/05/2013
Código do texto: T4295300
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.