Conto- Amor entre o Sol e a Lua
Milhares de séculos se passaram desde que aconteceu esse fato.
Houve um dia , muito distante , que o Sol descia lentamente no céu ,que se encontrava já quase sem nuvens.
A noite logo chegaria e ele já estava cansado, pois trabalhara o dia inteiro para atravessar o planeta Terra de ponta a ponta.
Poucos minutos antes dele sumir totalmente, já com os olhinhos quase fechando de sono, ele vê aparecer no céu uma imagem arredondada , meio escura , quase parecendo uma bola negra,bem escura . O Sol ficou meio curioso mas o sono era tanto que ele foi rápido para seu descanso .Uns dias depois a Lua nova surgiu meio sem graça,e timidamente começou o seu percurso . Alguns seres humanos a perceberam, mas a maioria não se importou muito com o fato. Assim foi o pôr do Sol por vários dias e o aparecimento da Lua.
Ele já nem olhava mais, pois não gostou muito da imagem.
Qual não foi sua surpresa , ao chegar no lugar de sempre, no eterno poente, viu a mesma imagem , só que tinha um brilho dourado, diferente. Então ele a viu iluminada pela metade. E a amou. A cada dia daquela semana ela crescia mais e mais . O seu brilho dourado crescia também. Sua ansiedade aumentava diariamente para vê-la por uns breves instantes todos aqueles dias . No início do dia, era tanta a sua pressa , que ele tentava ir mais rápido,passando bem depressa entre as inúmeras nuvens, mas não conseguia. Corria o máximo que podia ...mas era sempre na mesma hora, na transição do dia para a noite que a via. Logo no segundo dia ele a chamou de Lua. E assim passaram-se mais uns dias. Ela por sua vez também notara o interesse dele por ela, pois ao ter de esconder-se atrás da linha do horizonte, ela o via abrir com muito esforço os seus olhos para vê-la. Depois de sete dias de encontro , às pressas,bem rapidinho, eles já estavam apaixonados um pelo outro. O arrebatamento da paixão cresceu naqueles dias onde houve troca de intensos olhares.
Houve um dia...ah ! Aquele eterno dia em que a lua apareceu toda iluminada. Era noite de lua cheia. O Sol a viu e estremeceu com tamanha beleza. Até a moça virgem que estava à beira do mar se apaixonou, e ficou ali na Terra olhando apaixonadamente para a Lua.
Como o Sol nunca foi bobo, ele esforçou tanto que no segundo dia ele conseguiu bater recorde em sua trajetória. Deslizou rapidamente sobre o céu azul e conseguiu chegar no local de encontro e a esperava. Parecia que até haviam combinado. Os dois se encontraram num resplendor total.Se beijaram e abraçaram e se amaram. O beijo da Lua foi molhado pois antes ela havia passado pelas águas do mar para se banhar . E durante toda aquela semana foi assim. Os encontros dos apaixonados realizava no mesmo horário. Mas eles sabiam que aquela seria a primeira e última vez que se veriam, se amariam ...mas mesmo assim viveram sete dias de intensa paixão. O Sol queria viver seu imenso amor com a Lua.
Passados sete dias , quando o Sol chegava mais uma vez na linha do horizonte, perto do arco-íris, ele viu tristemente sua linda Lua como que ia minguando. O brilho começara a desaparecer.Todos os dias ele a via minguar e triste por ver o seu brilho sumir aos poucos ele se distanciou a cada dia mais , e isso o fazia deslizar bem depressa para o seu lugar. Nunca mais ele conseguiu beijá-la. Tinha saudades do seu gosto molhado das águas do mar. Ele então chorou. Mas um dia , pra sua surpresa ele demorou um pouco mais no infinito azul , a viu sorrindo , olhando para cima. Então ele olhou também, já com seus últimos raios dourando a Terra, e emocionado ele viu milhares e milhares de luzinhas piscando para ele. Aí ele pode contemplar algumas maiorzinhas sorrirem pra ele, mesmo a longa distância. Como a maioria estava muito... mas muito longe , e apenas piscavam ele se emocionou. Naquele momento ele soube que eram estrelas e que elas eram todas suas filhas. Nesse momento o seu coração aliviou. Soube que a sua amada o perdoara . Se não fosse assim ele não seria pai de tantas estrelinhas. O sol continuou na sua trajetória solitária. De vez em quando que encontrava com ela, mas sempre a achava tristonha, mesmo quando ele avistava o início do seu clarão nas noites em que ela aparecia cheia. A Lua agora só tinha olhos para suas queridas estrelas, que todas as noites a ajudavam a iluminar a Terra.
Não que ela esquecesse o seu amado...ainda o amava , mas resolveu nunca mais se levar por uma paixão daquele jeito. Agora seu objetivo era aparecer todas as noites , mesmo que em quatro formas diferentes, o que importava era ajudar suas pequeninas estrelinhas. E assim se passaram milhões de anos e nunca mais eles se encontraram. Nem sei se ainda um dia irão se encontrar. Todo o espaço sideral ficou sabendo da linda história de amor da Lua e do Sol.Até outros astros resolveram aparecer pra conhecer os personagens da mesma. Os planetas resolveram aparecer de um a um, os cometas e assim formou um exército de astros no céu. Para sempre haverá quem conte esse lindo amor que uniu o majestoso Sol e a esplêndida Lua , e que, infelizmente eles nunca mais se encontraram.
Autora: Margareth Rafael
A poetisa de alma branca
Milhares de séculos se passaram desde que aconteceu esse fato.
Houve um dia , muito distante , que o Sol descia lentamente no céu ,que se encontrava já quase sem nuvens.
A noite logo chegaria e ele já estava cansado, pois trabalhara o dia inteiro para atravessar o planeta Terra de ponta a ponta.
Poucos minutos antes dele sumir totalmente, já com os olhinhos quase fechando de sono, ele vê aparecer no céu uma imagem arredondada , meio escura , quase parecendo uma bola negra,bem escura . O Sol ficou meio curioso mas o sono era tanto que ele foi rápido para seu descanso .Uns dias depois a Lua nova surgiu meio sem graça,e timidamente começou o seu percurso . Alguns seres humanos a perceberam, mas a maioria não se importou muito com o fato. Assim foi o pôr do Sol por vários dias e o aparecimento da Lua.
Ele já nem olhava mais, pois não gostou muito da imagem.
Qual não foi sua surpresa , ao chegar no lugar de sempre, no eterno poente, viu a mesma imagem , só que tinha um brilho dourado, diferente. Então ele a viu iluminada pela metade. E a amou. A cada dia daquela semana ela crescia mais e mais . O seu brilho dourado crescia também. Sua ansiedade aumentava diariamente para vê-la por uns breves instantes todos aqueles dias . No início do dia, era tanta a sua pressa , que ele tentava ir mais rápido,passando bem depressa entre as inúmeras nuvens, mas não conseguia. Corria o máximo que podia ...mas era sempre na mesma hora, na transição do dia para a noite que a via. Logo no segundo dia ele a chamou de Lua. E assim passaram-se mais uns dias. Ela por sua vez também notara o interesse dele por ela, pois ao ter de esconder-se atrás da linha do horizonte, ela o via abrir com muito esforço os seus olhos para vê-la. Depois de sete dias de encontro , às pressas,bem rapidinho, eles já estavam apaixonados um pelo outro. O arrebatamento da paixão cresceu naqueles dias onde houve troca de intensos olhares.
Houve um dia...ah ! Aquele eterno dia em que a lua apareceu toda iluminada. Era noite de lua cheia. O Sol a viu e estremeceu com tamanha beleza. Até a moça virgem que estava à beira do mar se apaixonou, e ficou ali na Terra olhando apaixonadamente para a Lua.
Como o Sol nunca foi bobo, ele esforçou tanto que no segundo dia ele conseguiu bater recorde em sua trajetória. Deslizou rapidamente sobre o céu azul e conseguiu chegar no local de encontro e a esperava. Parecia que até haviam combinado. Os dois se encontraram num resplendor total.Se beijaram e abraçaram e se amaram. O beijo da Lua foi molhado pois antes ela havia passado pelas águas do mar para se banhar . E durante toda aquela semana foi assim. Os encontros dos apaixonados realizava no mesmo horário. Mas eles sabiam que aquela seria a primeira e última vez que se veriam, se amariam ...mas mesmo assim viveram sete dias de intensa paixão. O Sol queria viver seu imenso amor com a Lua.
Passados sete dias , quando o Sol chegava mais uma vez na linha do horizonte, perto do arco-íris, ele viu tristemente sua linda Lua como que ia minguando. O brilho começara a desaparecer.Todos os dias ele a via minguar e triste por ver o seu brilho sumir aos poucos ele se distanciou a cada dia mais , e isso o fazia deslizar bem depressa para o seu lugar. Nunca mais ele conseguiu beijá-la. Tinha saudades do seu gosto molhado das águas do mar. Ele então chorou. Mas um dia , pra sua surpresa ele demorou um pouco mais no infinito azul , a viu sorrindo , olhando para cima. Então ele olhou também, já com seus últimos raios dourando a Terra, e emocionado ele viu milhares e milhares de luzinhas piscando para ele. Aí ele pode contemplar algumas maiorzinhas sorrirem pra ele, mesmo a longa distância. Como a maioria estava muito... mas muito longe , e apenas piscavam ele se emocionou. Naquele momento ele soube que eram estrelas e que elas eram todas suas filhas. Nesse momento o seu coração aliviou. Soube que a sua amada o perdoara . Se não fosse assim ele não seria pai de tantas estrelinhas. O sol continuou na sua trajetória solitária. De vez em quando que encontrava com ela, mas sempre a achava tristonha, mesmo quando ele avistava o início do seu clarão nas noites em que ela aparecia cheia. A Lua agora só tinha olhos para suas queridas estrelas, que todas as noites a ajudavam a iluminar a Terra.
Não que ela esquecesse o seu amado...ainda o amava , mas resolveu nunca mais se levar por uma paixão daquele jeito. Agora seu objetivo era aparecer todas as noites , mesmo que em quatro formas diferentes, o que importava era ajudar suas pequeninas estrelinhas. E assim se passaram milhões de anos e nunca mais eles se encontraram. Nem sei se ainda um dia irão se encontrar. Todo o espaço sideral ficou sabendo da linda história de amor da Lua e do Sol.Até outros astros resolveram aparecer pra conhecer os personagens da mesma. Os planetas resolveram aparecer de um a um, os cometas e assim formou um exército de astros no céu. Para sempre haverá quem conte esse lindo amor que uniu o majestoso Sol e a esplêndida Lua , e que, infelizmente eles nunca mais se encontraram.
Autora: Margareth Rafael
A poetisa de alma branca