O pequeno caso de Assis

enquanto os bandoleiros tocavam os temas festivos apropriados para aquela inauguração, ele investigava um crime, não um crime que ja havia acontecido, mas um crime que estaria por acontecer.

antes da inauguração, que por sinal não havia sido convidado, o telefone tocou no escritório do detetive Assis:

-aló -disse ele com sua voz costumeira, e de outro lado uma voz baixa e lenta falou:

-um crime ocorrera hoje detetive, um assassinato na inauguração da nova galeria, eu o desafio detetive, me impeça se for capaz, venha até a inauguração, eu o desafio!

e a voz do outro lado desligou o telefone, e Assis colocou seu cérebro para pensar, mas não havia como saber quem vai morrer em determinado lugar, sem saber quem estará nesse determinado lugar, mas como entrar em um evento sem ser convidado?, foi então que notou um estranho envelope no meio da sua habitual correspondência, burocrática, um envelope azul, ele o analisou e o abriu, não sabia se sorria com o estranho conteúdo, ou se se assustava, dentro de envelope havia um convite para a inauguração da galeria, e um bilhete com os dizeres "uma vez dentro, não haverá saída detetive.", enviou tudo de volta no envelope, colocou sua roupa formal, o que não era de costume, afinal terno e gravata só ficam bem em espiões como James Bond.

A inauguração era uma verdadeira coleção de figurinhas da alta sociedade, banqueiros, donos de empresas, ricos influentes, deputados e toda essa gente mesquinha e importante, o que tornaria o trabalho de Assis muito mais dificil, visto a quantidade de gente que se daria bem se um ou outro figurão batesse as botas, o mais obvio então era deixar de procurar o morto, e começar a procurar o assassino, e sua experiencia lhe dizia quais eram os melhores meios de se assassinar alguém em um evento como esse, um método fácil seria envenenar a bebida, ou a comida, então checou a cozinha, e ficou de olhos em todos os cozinheiros e garçons, mas nenhum deles pareceu nervoso como se fossem deixar por acaso cair um pouco de arsênico na bebida do Sr. presidente do banco sul, ou colocar curare nos canapés da Sra. dona das tecelagens ao norte, checou todos os vãos de todas as cortinas, mas não achou nenhum revolver, pistola, ou adaga, então os bandoleiros começam a tocar uma salsa, e todos se puseram a dançar, e no meio da confusão se ouviu um grito, -pronto, alguém morreu e eu não consegui pegar o assassino. -mas felizmente era só uma garçonete que derrubou a jarra de suco, como ainda estava desconfiado dos garçons, Assis caminhou em direção a garçonete distraída para ajuda-la a pegar os cacos, terminada a limpeza, despediu se da garçonete, mas não sem ter tentando tirar algo daquela moça, mas só o que consegui fora corta a mão em um caco de vidro, então foi ao banheiro lavar suas mãos vermelhas, abriu a torneira, colocou a mão debaixo da água a lavou sua mão e seu rosto, pensando em quem morreria e em quem mataria, estava tão distraído que nem reparou quando um dos bandoleiros entrou no banheiro e postou-se atras dele:

-Boa noite, detetive -disse o bandoleiro por detras dos bigodes

-Boa noite, como sabes que sou dete....

antes que pudesse dizer algo mais, o homem dos bigodes colocou a mão dentro do poncho e puxou um punhal?

-Por que - disse o bandoleiro ao dar a primeira facada

-eu sou -segunda facada

-o assassino - e a terceira e ultima facada foi dada.

como vem, tivemos um assassinato, e nosso detetive não pode desvendar o caso, pobre Assis, não percebeu a tempo que ele era a vitima do caso que investigava

(escrevi só por diversão e pelo desafio, sou fã de mistério, mas não tenho muito jeito para produzi-lo, a festa e a identidade do assassino foram sugestões da minha adorável corretora ortográfica, que não vai ter o "prazer" de corrigir essa minha brincadeira.)

Cafeina
Enviado por Cafeina em 23/04/2013
Código do texto: T4256157
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