Margarida

No ano de 2001 consegui me remover para uma escola próxima de casa, e em meados de agosto vi uma filhote de cachorro passar por mim. Tinha s pelos branquinhos e era muito bonita.

Comono local onde moro as pessoas não se respeitam entre si, e muito menos os animais.

No dia seguinte quando fui trabalhar vi a cachorrinha morta.

Tinha sido atropelada.

Passado algumas semanas, no mesmo mês de agosto estava voltando da feira e encontrei uma cachorrinha preta.

Ela saiu de sua casa e foi ao meu encontro.

Na verdade não sabia se era casa dela mesmo.

E a levei para a minha casa.

Ela foi reclamando, ou seja, rosnando.

Ao chegar em casa, meu marido foi reclamando.

Ele não queria a cachorra, pois já tínhamos um cachorro.

Depois de tanta reclamação, à noite, por volta das 19 horas. Fui levar a cachorrinha de volta a sua casa, mas cheguei até o portão e voltei.

Não tive coragem.

Ela cresceu e no dia 15 de janeiro de 2003 teve cinco filhotinhos.

Ela antes de dar a luz aos seus filhotes estava desesperada.

Eu a acalmei e ela teve os filhotes embaixo da mesinha do computador.

O primeiro caiu em cima do meu pé direito.

Dei-lhe o nome de lorinho (Billy), pois era da cor do ferrugem e lembrava muito do Billy Mumy, dos perdidos no espaço.

Depois ela limpou o primeiro filhote, o pegou pela boca, desceu as escadas rapidamente e foi para a sua casinha.

E então não vi mais a sequência de quem nasceu depois.

Quando fomos ver, ela ficou rosnando para não chegar perto dos seus filhotes.

Haviam cinco.

Eu não tinha como ficar com os cachorrinhos.

E quando cresceram comecei a pensar em doá-los, mas ficava com muita pena dela.

Ela cuidou deles com muito amor e carinho. E só doei um deles. O mais branquinho, que deram-lhe o nome de Snoppy.

Foi para uma professora da escola, mas ela não ficou com o cachorro e o deu para a sua tia, que mora no interior.

Fiquei com os quatro.

Em seguida a minha sogra teve câncer, a a liberaram do hospital e ela passou um dia em casa.

Lavei os lençois dela, mas os cachorrinhos pisavam.

E quando ela voltou para o hospital, eles ficaram doentes.

Tiveram parvovirose.

O veterinário disse que não teria cura.

O primeiro a pegar foi o Negão, mas a doença graças a Deus saiu dele.

Depois foi a Susi, que mesmo indo ao veterinário foi a óbito.

O Lorinho e a Isabela também ficaram doentes.

Não desistimos e passávamos dia e noite cuidando deles.

Fazia campanha na igreja, muitas orações, até que eles melhoraram, pois um dono de pet injetava neles terramicina.

Quando tudo passou e a Isabela cresceu levamos as duas para serem castradas.

Ela teve uma vida feliz ao lado dos seus filhotes.

No dia 20 de fevereiro de 2013, quando subíamos para dormir, ela caiu e não levantou mais.

Fez exame de sangue, urina e tirou chapa e no dia 28 de fevereiro de 2013 veio a óbito as 07:30 da manhã nos braços do meu esposo.

Foi muito triste.

Eu tinha saído às cinco para trabalhar.

Quando cheguei ela já não estava mais lá.

Foi o dia mais triste na vida.

E sinto muito a falta dela.

A foto dela está em meu celular.

Saudades Margarida!

Te amo para sempre!

Você viverá para sempre em meu coração.

Roseli Princhatti
Enviado por Roseli Princhatti em 11/03/2013
Código do texto: T4182434
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