A COPRTEZÃ VIRGEM - Cap. XXVI

A CORTEZÃ VIRGEM- Cap. XXVI

- Uma pessoa que está ás vésperas de aceitar um noivado e conseqüentemente, um casamento, não procede da maneira que você procedeu ontem não é mesmo?

É claro que não vamos decidir se deve aceitar ou não, mas que esteja perfeitamente bem emocionalmente, para tomar uma decisão, que será ímpar na sua vida!

- E o que você chama de bem emocionalmente.

- O contrário do que aconteceu ontem!

- Jessika, disse Rogerio. “Eu estava só ouvindo o que vocês discutiam. Mas eu não posso deixar de apoiar Jaade! Você desculpa a minha pergunta se ela lhe parecer indiscreta; você ama este rapaz? Eu quero saber se você vai aceitar se casar. É o passo mais decisivo que damos na nossa vida, por que ele é definitivo! E para isso, é necessário que seja com a pessoa que você realmente ama!” Não é uma festa, uma viagem que após a realização da mesma, tudo termina. Ou a terminamos quando quisermos!

Você vai colocar nas mãos deste homem, a sua vida; esta mesma vida que você teve liberalmente. Sem repartir com ninguém os seus desejos e vontade!... Será o Alvaro o homem? Amanhã, ou depois ele estará aqui novamente com sua família, a qual é muito importante no cenário nacional e político. E eles querem saber para quem o filho vai dar o seu nome!

Você já procurou saber se esta família Val Verde sabe tudo sobre sua vida. Quem é você, o que faz. Como vive e de que maneira conseguiu esta fortuna?

Não seria melhor antes de ser formulado o pedido oficial de casamento, ele soubesse de tudo? Por que não uma conversa amistosa com a família?

Não se esqueça Jessika, de que eles vieram aqui para pedir a sua mão para o filho, e nem se lembraram, ou sabe-se lá o que pensaram ao seu respeito, por que nem pensaram na sua família, se pelo menos você a tinha! O que você sabe o que eles conhecem sobre você? Será que não pensaram nisso, ou foram instruídos pelo filho, para não tocarem neste assunto, por que ele mesmo julgou que você não tivesse família?

- Não se esqueça como ficaram perturbados quando o Rogerio falou sobre os seus pais!

- É. Você tem razão! Agora eu tenho uma família. Antes a minha família era apenas vocês, mas agora tudo mudou, felizmente, disse Jessika emocionada!

- Jessika, tudo isso é importante, concordamos, mas o que estamos discutindo não é isso! É o passo que você deverá dar para a sua felicidade, ou...

- Calma, meus amigos! Eu vou apenas me casar como todas as pessoas! Por que esta preocupação?

- Jessika, você terminou de dizer que á pouco tempo você só tinha uma família, e acredito que ainda nos considera sua família, e é por isso que nos preocupamos com a sua felicidade! Você sabe que nós a amamos, e queremos apenas o seu bem. Então queremos estar certos de que você tem plena consciência dos seus atos!

Se você realmente gosta deste homem, para se ligar a ele no matrimônio, faça; a sua felicidade é a nossa também! - Contudo, Jessika, disse Rogerio: Pense naquela conversa amistosa com a família do Alvaro!

Aquela sacudidela que tomou, serviu para que Jessika repensasse na resposta que deveria dar ao Alvaro! Apesar de que o Rogerio tenha informado ao Alvaro sobre a chegada dela da viagem, e gostaria que ela se casasse com ele. Mas depois do incidente do dia anterior, na beira do lago, deixou-o apreensivo.

Não é normal uma pessoa que ama alguém, pense em dar fim na vida, ou ter crise de desespero como teve! Tem algo errado!

“Este medo de homem!” Que tipo de medo é este? Será físico?

Espiritual? Por que ela teria medo de homem se é uma mulher perfeitamente normal? Aquilo deixou, não só Rogerio, como Jaade também sem entender!

- Mas tem ainda um detalhe Rogerio, que você não sabe. Não pode ser físico, por que um dia ela quase se entregou ao Jonathas. Se não foi consumado por que ele no fundo não tinha pretensão de se casar com ela. Por que o seu destino era outro! “O sacerdócio”! Em outra ocasião ela quis se entregar para o próprio Alvaro. Se não consumou também porque Alvaro na hora “H” Não se atreveu porque a amava! Então isso veio intrigar mais os amigos, que estavam com medo que ela viesse fazer algo que por certo se arrependeria, e seria muito tarde!

- Naquela noite ela conversou com Jaade demoradamente sobre o assunto!

- Jessika, diga-me uma coisa. O que você pensa em dizer para o pai do Alvaro amanhã?

- Não sei! Preciso evitar que este encontro aconteça. Eu gostei da desculpa que Rogerio deu para o senhor Mauricio.

Eu precisava ver o Alvaro antes deste encontro. É necessário que seja adiado o mais possível!

Pôr que? Você quer ou não quer se casar com ele?

Não sei! Não sei!...

A verdade é que eu não tenho certeza se o amo mesmo. Ás vezes eu penso que sim, outras vezes eu chego até detestar a possibilidade dele apenas me tocar. Você já pensou nesta possibilidade de eu sentir isso depois do casamento. Como seríamos infelizes ambos?

- Meu Deus, o que está acontecendo com você? Afinal, se não gosta dele porque aceitou que seu pai viesse pedi-la em casamento?

- Minha amiga, o que está se passando com você?

- Medo, eu já lhe disse. Eu tenho medo, muito medo! Medo de não ser feliz! Medo físico, medo de não dar certo! - Mas esse não será o primeiro casamento a falhar. Não por isso que você precisa ter medo!

- Não é tão simples assim!

- Jessika, eu vou lhe fazer duas perguntas. Você responde se quiser. Depois eu não falo mais nada.

Você está apaixonada por outro homem? E a outra é: O que você pensa sobre o sexo?

- Jaade, você sabe que só amei um homem de verdade. Depois eu tive aquela ilusão passageira com o Helhinho, mas como disse; foi uma ilusão!

- Quanto a sua segunda pergunta. O sexo é a complementação do casamento, é algo que todo ser humano; de ambos os sexo desejam. E até ás vezes sente necessidade. Nada contra, se é o que você quer saber.

- Então o seu caso se enquadra perfeitamente na primeira pergunta. Você esta apaixonada por um homem e este é o Rogerio!...

Rogerio?! Jaade que asneira é esta? Não sei como pode passar uma coisa desta pela sua cabeça. Rogerio é meu amigo é meu médico, meu confidente, meu irmão; como você... Sabe, Jaade, ter um relacionamento com Rogerio se fosse por estes sentimentos que frisei; seria para mim imoral. Era como tivesse com o Oracio!

- Não, minha querida, o meu problema é pessoal. Meu somente meu, e você não deve se preocupar com isso.

Agora você vai me fazer um favor. Procure saber onde está hospedada a família Val Verde, e diga-lhe que o encontro marcado para a manhã está adiado e não sabemos por quanto tempo. Para ele nos desculpar! Diga ao Alvaro que preciso falar-lhe, se possível hoje.

- O que você pretende fazer, pense bem antes de tomar uma decisão impensada!

- Quero terminar com isso de uma vez. Eu não vou me casar com ele e com ninguém! Jessika, eu sou mais nova de que você; não entendo muito da vida; mas no momento estou raciocinando melhor de que você. Você acabou de falar sobre o que pensa sobre o Rogério. Coloque nas mãos deste nosso grande amigo, protetor, irmão toda a confiança que temos nele. Acredite; ele encontrará uma solução. Se não, lhe encaminhará a quem poderá ajudá-la; um especialista neste assunto!

- Não Jaade, faça o que estou pedindo, já tomei minha decisão.

Amanhã recomeçaremos as funções normais. Prepare tudo por que voltaremos ao trabalho!

- Jessika, você sabe que vou me casar!

- Está bem, está bem! Nós colocaremos Rosita no seu lugar!

- Para quando vai ser o casamento, Jaade?

- Dia vinte de Maio!

- Muito bem. A festa será aqui, está bem? Converse com o Rogerio. Será tudo por conta da casa!

Aquela conversa que teve com Jaade a deixou; arrasada! Não era isso que ela pensou, ou desejava! Na realidade, Jaade esperava que o seu casamento fosse junto com o da Jessika. Principalmente agora que o Alvaro tinha voltado e ela estava propensa a aceitar casar-se com ele.

Jaade não entendia por que Jessika tenha mudado de pensamento tão repentinamente. Já tinha pensado voltar conversar com ela sobre o assunto, mas ela não lhe deu oportunidade na primeira vez, então não queria aborrecê-la!

- Alvaro atendeu o chamado de Jessika, e ela lhe disse que não podia se casar com ele, por que amava outro homem. O que Alvaro entendeu.

Jaade adiou seu casamento por tempo indeterminado, pelo fato de não querer deixá-la sozinha na função da casa! O senhor Juventino, Dona Lucrecia estavam muito felizes na chácara, mas aborrecida pelo fato da filha não aceitar o casamento, e com isso Jaade também não se casar, para não deixar a amiga sozinha!

Rogerio não entendia. Não acreditava que Jessika tivesse medo do sexo. Ele era seu médico, e sabia da sua normalidade. Já tinha conversado com Jaade sobre este assunto, e ela lhe confirmou que não era medo, mas, sabia que algo bloqueava seus sentidos quando se tratava do sexo! Mas isso não era um problema novo, lembrou Jaade! Desde que a conheço que qualquer coisa sobre o sexo, a deixava apreensiva, e por que não dizer, aborrecida? E ela fugia sempre quando a conversa se tratava de sexo; então isso vinha fortificar o conselho que lhe dera procurar um especialista, mas ela descartou qualquer possibilidade, e a aborrecia o assunto!

Bem, isso é uma coisa que nós não vamos ficar sabendo por que qualquer coisa que dissermos ou imaginarmos será apenas especulação. É um segredo que morrerá com ela por que quando me autorizou contar a história da sua vida, não quis revelar, por que considerava um segredo somente dela. Deste que só a nós interessa; mas o amor que tem pela Jaade, e sabendo da decisão que ela tomou de não se casar para não deixá-la sozinha com a função da casa, resolveu viajar a procura de uma solução para o seu caso; logo que Rogério lhe garantiu que não havia nada de anormal com ela, talvez um simples bloqueio, e tinha certeza de que não era genético. Então resolveu fazer uma viagem de navio

Por que é demorada e calma!

No navio, assentada num banco longe dos outros passageiros; Jessika folheava uma revista sem mesmo ler, dando vazão seus pensamentos; ignorando tudo o que se passava ao seu redor, quando de repente ouviu uma voz que a fez estremecer. Não tinha coragem de levantar a vista; até que novamente a voz disse: Boa tarde senhoria me desculpe atrapalhar a sua leitura!

- Não. O senhor não atrapalha. Mesmo porque estas revistas não há nada de importante.

- Pelo contrário, este artigo parece muito interessante. A vida agitada das grandes cidades; e isso não é só aqui, mas em todo o mundo acarretam problemas desta espécie, trazendo grandes conseqüências á humanidade. Pessoas carentes de tranqüilidade. Principalmente as mais desavisadas, e depois; coitado dos pobres médicos para consertar suas cabeças!

- Da maneira que o senhor fala parece ter conhecimento do assunto!

- Realmente, senhorita; são ossos do ofício... Desculpe, eu não me apresentei! Eu sou o Dr. Geraldo, psicólogo. Poderia ter me formado em veterinária, ou zoologia não teria que deparar com estes problemas.

- Como o senhor despreza a raça humana!

- Não. Não a desprezo; estou brincando. Mas; falávamos deste artigo; eu já o li!

- Se o senhor não tivesse falado passaria despercebido como todos que estão aqui. Estava apenas passando o tempo!

- A senhorita está preocupada! Não vou cobrar a consulta!

- Não; obrigada, acredito que esteja a passeio, e não pode misturar com o trabalho!

- Realmente estou a passeio. Vou para fortaleza. E a senhorita para onde vai? Parece que está também a passeio.

- Sim! Não tenho destino, só tenho muito tempo e não sei como gasta-lo! -

- Isto é muito bom, ao contrário de mim; tenho apenas alguns dias, mas posso ser um bom Samaritano, gostaria de conversar?

- Realmente o senhor deseja isso? Se preocupar com problemas dos quais o senhor deve está fugindo para descansar?

- Não. A ociosidade me perturba. Por isso não gosto destas viagens de navio, são muito demoradas. Ficamos presos dentro de uma barca aonde só vê o céu e água... Depois vamos apenas conversar!

- Está bem! Depois não me culpe de tirar o seu sossego!

Então Jessika falou: Se o senhor quiser fazer umas horas extras! Eu vou mesmo á procura de alguém como o senhor! Digo: do seu ofício, desatar nó das cabeças!

- Então é oficial; como se fosse uma consulta?

- Como senhor achar melhor!

- Eu prefiro que seja uma conversa amistosa por enquanto!

- Está bem. Mas está faltando uma coisa muito importante: eu não me apresentei...

Jessika se apresentou. Contou o seu drama. Ele a ouviu com muito cuidado e depois disse: Pelo seu estado de espírito que deixa transparecer parecia ser grave!

- E não é?

- Não. Não é! Estes são casos que alguns colegas “entre aspas”, gostam de pegar porque são apenas para faturar como eles próprios dizem!

- Mas não é. Disse uma linda moça se aproximando deles, e com ar de brincadeira disse: Ele está sempre aproveitando das lindas moças desacompanhadas. Não confie nele: disse ainda brincando!

- Venha querida. Deixe eu lhe apresentar a senhorita Jessika.

- Oi! Como vai?

- Esta é Vivian, minha esposa, que me policia o tempo todo!

Sente-se querida; não é uma consulta.

- É por isso que cada vez estamos mais pobres, disse a moça brincando!

Deram risadas, e Jessika não sabia como se portar.

- Não precisa se preocupar. Estou brincando. E disse: vou deixá-los á vontade!

Não, querida, o caso dela é muito grave, mas não precisa de psicólogo e sim de uma amiga. Eu vou buscar uns refrescos para nós. Está muito quente. A senhorita aceita?

- Aceito sim, obrigada.

Geraldo foi buscar os refrescos e elas ficaram conversando. Jessika contou sua história, como estivesse conversando com uma profissional. Então Vivia falou: Querida, o psicólogo é meu marido, eu sou apenas uma pessoa em busca de uma amizade feminina, á não ser que você não queira.

- Claro que quero. Mas foi impossível continuar conversando porque neste instante duas crianças se aproximaram perguntando pelo pai. Então ela disse: ele foi buscar uns refrescos. Corram que vocês ainda o alcançam no bar! Os meninos saíram correndo como chegaram. Então Vivia disse: você acha que com umas pestinhas destas nos sobra tempo para nos aborrecer com outras coisas? Eles já são o bastante!

- Há uma coisa que você não sabe: Sou solteira, virgem, e uma cortesã!

- Eu só não sabia que era uma cortesã. O resto você já havia me dito! Você é uma heroína. Como consegue resistir o cheiro da brilhantina?

- Sorte talvez. Muita sorte!

- Nunca se apaixonou?

Não sei se é; ou se foi paixão. Quase me entreguei. Se não fosse o ideal dele, talvez eu agora não tivesse esse problema! Será apenas um bloqueio como disse seu marido?

- Ele pode ter razão; por experiência própria!

- Não entendi. Ele teve bloqueio?

- Não ele, eu. Mas eu tinha um motivo muito forte. A criação!

- Excesso de zelo de meus pais. Para eles tudo era pecado. E eu cresci com estes pensamentos. Quando conheci Geraldo, um toque dele já me desvirginava. Até que ele resolveu o problema, e hoje eu tenho a solução. Você os viu. Casamos um pouco antes de Rodrigo nascer, meu filho mais velho!

- Como você conseguiu? Você não tinha medo?

- Pavor!

- Pavor de que? De homem? Do sexo?

- Sim; de tudo. Como seria o ato, o que podia acontecer. Eu pensava que era diferente de todas as outras mulheres. Em fim, de tudo, e a desinformação predominava!

- Como terminou?

- Um dia meus pais foram a uma festa, e minha tia ficaria comigo, mas ela atrasou um pouco. Como estavam atrasados, eles foram, e Geraldo chegou logo que eles saíram. Minha tia telefonou avisando que ia atrasar um pouco. Então eu pedi que ela não demorasse porque meus pais já haviam saído e Geraldo já havia chegado, e eu estava sozinha em casa!

Sabe que até hoje não acredito que minha tia não tenha se atrasado de propósito. O fato é que tínhamos a casa somente para nós. Tia Margarida só chegou mais de uma hora depois. Então a liberdade que nunca tivemos de estarmos sozinhos; As carícias, em fim tudo... E tudo aconteceu! Como dizem os mais velhos: “A ocasião faz o ladrão”! E nós precisávamos praticar este roubo! Mas a culpada foi dela, disse Geraldo brincando, que conseguiu ouvir alguma coisa do que falávamos!

Esta é a história, do meu bloqueio. Encontrei o homem que viria me fazer feliz. Não tenha pressa minha amiga, o tempo resolve tudo.

Jessika agradeceu, e como não tinha destino certo, nem tempo para voltar, resolveu aproveitar a companhia de Geraldo e Viviam fizeram a viagem juntos. Demoraram mais do que o previsto. Ela voltou com novos pensamentos. Aproveitando os conselhos dos novos amigos; que deveria dar tempo ao tempo! Não ter pressa!

Quando Jessika chegou. Jaade e Rogério estavam preocupados. Rogério foi o primeiro notar a diferença nela. O comportamento, a segurança, a calma. Principalmente quando ela conversou com os dois e quase que exigiu que eles resolvessem se casar.

Jaade disse: Nada mudou. O meu pensamento é o mesmo. Só me casarei depois de você. Então juntas. É questão de arranjarmos os noivos.

- Mas você já o tem. Apenas oficializarem.

- Não Jessika. Durante este tempo que você esteve fora, eu e Rogério conversamos muito, e chegamos a uma conclusão. Ele gosta de alguém. Seria no momento a única mulher que poderia levá-lo ao altar; mas entendemos que não é ele que ela o levaria.

Então resolvemos esperar encontrar a pessoa certa, e pelo que vi, não foi nesta viagem que você encontrou a sua outra metade!

- Então vamos continuar com o nosso propósito!

E aqui fica registrada a história desta cortesã que na década de quarenta encantou as noites de SALVADOR.

Lício Guimarães
Enviado por Lício Guimarães em 11/02/2013
Reeditado em 23/02/2013
Código do texto: T4134356
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