Negra da alma branca
Dia chuvoso no campo
As nuvens cinzentas tomam conta do céu
Que já não é mais azul celeste
As montanhas se escondem num corredor branco da neblina
Eis que surge no meio da mata Mariinha
Tão negra da alma branca
Cuida da natureza como amor de mãe solteira
Carrega consigo sua cesta de palha
Guardando as sementes que darão sombra aos futuros netos
Nem mesmo o cair da chuva impede atitude tão nobre
Na mata virgem os animais são seus companheiros
A dor de uma ave presa em armadilha
Vira alegria com a presença da negrinha
Nas mãos calejadas reflete a satisfação de uma voluntaria
Que sonha e flutua no cheiro da mata molhada
De cima de um pé de jambo seus olhos se igualam com as frutas silvestres
Negra simples e dedicada Mariinha não é empregada
Mais sim dona de casa em meio a mata fechada
Suas ervas feita com amor delicia o paladar de quem tomou
Tão só na casa de palha ao mesmo tempo
Rodeada pela magia da natureza
Assim seus companheiros a guardam com zelo
O sol se põe a raiar
A sombra da saia rodada baila ao chegar a beira do rio
Mariinha alimenta os peixes quem sabe até uma sereia
Amiga dos seres desprotegidos
Negra que veio da aldeia
Para algumas minorias sua cor não vale de nada
Em meio a trancos e barrancos Mariinha segue sua estrada.
Dia chuvoso no campo
As nuvens cinzentas tomam conta do céu
Que já não é mais azul celeste
As montanhas se escondem num corredor branco da neblina
Eis que surge no meio da mata Mariinha
Tão negra da alma branca
Cuida da natureza como amor de mãe solteira
Carrega consigo sua cesta de palha
Guardando as sementes que darão sombra aos futuros netos
Nem mesmo o cair da chuva impede atitude tão nobre
Na mata virgem os animais são seus companheiros
A dor de uma ave presa em armadilha
Vira alegria com a presença da negrinha
Nas mãos calejadas reflete a satisfação de uma voluntaria
Que sonha e flutua no cheiro da mata molhada
De cima de um pé de jambo seus olhos se igualam com as frutas silvestres
Negra simples e dedicada Mariinha não é empregada
Mais sim dona de casa em meio a mata fechada
Suas ervas feita com amor delicia o paladar de quem tomou
Tão só na casa de palha ao mesmo tempo
Rodeada pela magia da natureza
Assim seus companheiros a guardam com zelo
O sol se põe a raiar
A sombra da saia rodada baila ao chegar a beira do rio
Mariinha alimenta os peixes quem sabe até uma sereia
Amiga dos seres desprotegidos
Negra que veio da aldeia
Para algumas minorias sua cor não vale de nada
Em meio a trancos e barrancos Mariinha segue sua estrada.