JESSIKA A CORTEZÃ VIRGEM - Cap. II

A CORTEZÃ VIRGEM –Cap. II

estaria comprando uma briga com a família, e principalmente com o Juventino.

Jessika estava muda; inerte num canto. Não entendia quem tinha interesse em prejudicá-la, e pôr que? O que leva uma pessoa fazer uma coisa desta. Quem, meu Deus? Quem poderia ter tanto ódio de mim, o que eu fiz? Eu nunca prejudiquei ninguém aqui, sempre fui amiga de todos, e eles meus amigos, e sempre procurei ajudá-los!

Jessika resolveu não se defender. Talvez fosse melhor ir embora mesmo; deixar as coisas como estavam. Seria o mais viável talvez!

Jonathas parecia entender o que estava se passando dentro da cabeça de Jessika. Deveria estar em tumulto.

Chegou perto dela e disse: - Querida amiga eu estou ao seu lado, acredite! E se resolver ficar aqui, conte comigo, mas no momento o melhor seria voltar. Com você aqui, não vamos descobrir quem fez esta maldade.

- Então você acredita que sou inocente, de verdade?

- Claro que acredito. E não tenho por que não acreditar!

- Você está ficando louco Jonathas, disse Magda. E estas provas que temos nas mãos não contam? Não, Magda, para mim não contam. E eu vou conseguir provar a sua inocência, custe o que custar, por que qualquer pessoa poderia tê-las escrito, você não acha possível? Até mesmo você!... Qualquer pessoa poderia escrever uma carta desta se desejasse prejudicar alguém; mas naturalmente este não é o seu caso, não é mesmo Magda? Não concorda comigo?

- Não, não concordo. E a caligrafia?

- Sabe? Eu nem gostaria de falar sobre ela para não aumentar a minha suspeita, e não quero de maneira nenhuma lançá-la para a família.

- Eu não entendi Jonathas. O que você quer dizer com isso?

- Que eu conheço a sua caligrafia; é idêntica, e não seria difícil imitar a da Jessika!

- Você está louco, completamente louco! Eu não sei aonde você quer chegar, e isso é uma calúnia, e vindo de um seminarista que pretende ser um padre, fica muito mais grave.

- Mas eu não estou acusando você Magda; estamos apenas no terreno das suposições. Longe de mim acusá-la de um ato tão desumano. Naturalmente você não faria isso!

- Eu não entendo você, Jonathas. Quer acusar Magda, disse Oracio.

- Não Oracio; como disse, eu não estou acusando ninguém, apenas estou dizendo que qualquer pessoa poderia ter escrito estas cartas; qualquer pessoa que tivesse a caligrafia igual da Magda poderia imitar facilmente a caligrafia de Jessika. Mesmo por que é uma caligrafia comum. E a da Magda por ter tido a mesma escola, tem a caligrafia igual, assim qualquer pessoa que freqüentou a mesma escola, poderia ter a caligrafia parecida com a dela, então teria muita gente aqui na cidade em igual condição da Magda. Não concordam comigo?Você conhece alguém que tenha a caligrafia mais ou menos igual a sua Magda?

- É, pode ser! Mas quem desejaria prejudicá-la? Não acredito, e você queirer esconder o sol com a peneira!

Depois tem a procedência das cartas. Elas são registradas!

- Você sabe que uma pessoa que pretende fazer mal a outra, consegue qualquer coisa. Mesmo porque se alguém tem a intenção de prejudicar escrevendo estas cartas; muito mais fácil é mandar registrá-la. Existem tantos meios para isso! Qualquer pessoa pode mandar postar uma carta. Você não acha que poderia ter sido isso?

- Não sei, não estou certa!

- Prefere então acusar sua irmã. Por que, Magda? Você a considera tão falta de caráter? Você conhece algo que desabone o caráter de Jessika? Já se esqueceu que ela é uma das pessoas mais dignas que temos aqui na nossa comunidade? Sempre foi respeitada e querida? Ou será este o motivo?

- Eu não entendi. Isso é uma insinuação?

- Claro que não. Mas consideremos que tenha sido ela que tenha feito isso; por que então ela viria aqui? Não ver que seria uma imprudência; ou até mesmo burrice. E você sabe que inteligência é o que não falta a ela!

- Bem, Jonathas, nós agradecemos pelo seu interesse, mas pretendemos resolver isso em família. Papai dará a última palavra!

- Não. Quem dá a última palavra sou eu; disse Jessika! Vocês têm razão para procederem assim. As evidências; como você apregoa Magda, são todas contra mim. Contudo eu não pretendo ficar aqui sendo condenada impiedosamente, por algo que não fiz. Eu vou embora, um dia eu volto! Ou melhor. Vou embora desta casa, mas vou ficar na cidade. Vou procurar descobrir quem quer me fazer tanto mal; e principalmente por que!

O senhor Juventino ouviu as últimas palavras de Jessika ao entrar na sala e disse: Jessika, você vai se quiser. Como também poderá ficar se for da sua vontade. O risco é seu. Não sei se poderemos viver em paz, com esta infâmia jogada sobre nós. Culpada ou inocente você é minha filha!

- Não, papai, eu jamais ficaria aqui sem que eu soubesse que não existia nenhuma dúvida quanto a este absurdo que recaiu sobre mim. E o que me parece, existe alguém aqui que faz questão de me ver nesta situação. Apenas eu gostaria de saber por que!

Neste momento vozes foram ouvidas. Vinham de fora da casa e bastante exaltadas!

Jonathas saiu e perguntou o que estava acontecendo, o que eles desejavam!

- Queremos falar com o senhor Juventino. Eram vozes de homens e mulheres.

- O senhor Juventino está acamado e não poderá ser incomodado.

Mas uma vós saindo de dentro da casa, com muito esforço falou.

- Espera padre, eu falo com eles!

- O que vocês desejam meus amigos?

- Queremos apenas saber se o senhor concorda com a presença desta moça aqui. Por que nós não concordamos. Não a queremos aqui. Ou ela

pega o primeiro trem por bem, ou nós a faremos pegar! Para nós não importa, o fato é que ela não passará esta noite aqui.

- Você tem certeza disso? Perguntou o Juventino. – Sabem? Minha filha decide. Se ela quiser ficar, na certa ficará. Isso só depende dela.

- Mas nós resolvemos expulsa-la! Não a queremos aqui na nossa cidade. - Vocês disseram muito bem. “Nossa cidade”!

Por tanto a cidade é nossa, e minha filha pertence a esta cidade. Vocês já esqueceram o que representou sempre minha filha nesta comunidade? Se apresente alguém que ela não tenha ajudado de qualquer maneira; que não lhe deva favor. Como sempre foi bem quista na cidade e respeitada, e até admirada por muitos, e por que não dizer, invejada, a ponto de quererem cometer esta injustiça para satisfação ou interesse de um, sabe Deus quem?

- Você disse Germano: “Nós a expulsaremos”. Nós quem? Quem é o responsável? Quem está encabeçando este bota fora, você?

- Não. Eu não!

- Então quem é? Quem é de vocês que querem responder por esta atitude?

Aquela algazarra terminou. Todos ficaram calados. E de um a um, foram saindo sem dar uma só palavra; nem olhar um para o outro com vergonha talvez pelo papelão que fizeram para com o senhor Juventino.

Por que ele era um dos mais antigos; e considerado na cidade! Apenas uma pessoa não estava satisfeita com o desfecho; Magda!

- Eu ainda acho que ela deveria ir embora. Viram como ficaram os nossos amigos?

- Cale-se, Magda, disse o velho Juventino. Você já falou demais, e eu ainda não entendi por que você acusa tanto sua irmã! Você foi á única pessoa que não deu uma chance sequer a sua irmã, por que Magda? Vocês sempre se deram tão bem desde pequenas, por que este rancor agora?

- Rancor?! Claro que não tenho rancor contra Jessika; apenas não concordo com o que ela fez conosco e com os nossos amigos. Esta gente é nossa gente, papai. Eles nos respeitam; gostam de nós, são nossos amigos. Ela não tinha o direito de afrontá-los assim desta maneira. E ainda esta descompostura que o senhor deu neles!... O senhor se lembra da última carta não lembra? O que ela falou a respeito deles. O pior é que todos souberam, e sofreram com isso, por que afinal, eles gostavam e a admiravam! Todos souberam!

- Souberam o que Magda? E como souberam se a carta foi endereçada a vocês? Por acaso vocês mostraram esta carta para alguém, perguntou Jonathas sem entender como o povo da cidade teve conhecimento da mesma!

- Você não sabe que ela escreveu também para Rutinha Feitosa? Elas eram muito amigas, e Jessika não se conformou de nos enlamear, fez questão de tornar público o seu descaramento!

- Eu escrevi para Rutinha?! Eu não a vejo, e nem falo com ela á tempos. Desde que terminamos o ginásio. Muito antes de ir embora daqui. Nunca mais tive notícia dela. E depois Rutinha e eu nunca fomos amigas como você está dizendo. Éramos apenas colegas da mesma classe!

- Mas ela recebeu uma carta sua, e não queira me desmentir!

- Pois eu gostaria de ver esta carta!

- Quer fazer comparação com a letra também?

- Não só isso. Existe uma coisa que eu não deixaria de falar com Rutinha se realmente eu tivesse escrito a ela. Nossa turma tínhamos uma palavra chave para coisas importantes. E depois, se estas cartas não foram escritas por profissional, dificilmente se imita igualmente por muitas vezes uma caligrafia. Quem sabe poderemos perceber alguma coisa, uma diferença numa letra, ou numa frase. Tudo é possível, um descuido na...

- Descuido? Acudiu Magda!

- Sim, um descuido!

Jonathas pede par que a Rutinha traga esta carta aqui.

Os momentos que se seguiram até a chegada da carta foi de um silêncio fúnebre. Talvez aquela carta viesse esclarecer tudo, ou alguma coisa.

Jonathas foi buscar a carta. No caminho ele pensava: “Se esta carta tiver a mesma caligrafia”! Coitada da Jessika. É a sua última esperança de provar sua inocência!

A carta foi entregue para o senhor Juventino que com muita dificuldade a abriu. E dirigiu um olhar a todos e disse: - “Não adianta”! Entregou a carta par Jonathas. Ele abriu e depois exclamou: “Meu Senhor”!

- O que foi? Perguntou todos quase em coro!

- A carta foi escrita a máquina!

- Belo truque, eu não tenho mais nada a falar. Da licença!

Magda ia se retirando quando o velho Juventino disse: “Fique, Magda. Nós temos um assunto muito sério para resolver. Fique onde está.”

- Papai, o senhor não está vendo que estamos perdendo muito tempo com isso? Ela é muito cínica, ou uma boa atriz. De onde ela é não é difícil representar! Gostaria somente de saber por que ela fez isso conosco!

- Alto lá, disse Jessika! Até agora eu me mantive calada, ouvindo vocês falarem o que bem quiseram, mas agora chega. Não vou permitir mais estes disparates, estas acusações sem me defender como tem direito todas as pessoas do mundo, culpadas ou inocentes. Estando certas ou erradas. Depois vocês estão se esquecendo de uma coisa. Eu sou adulta, dona dos meus próprios atos. Não dependo de ninguém para viver. Eu estou aqui ouvindo estas acusações sem me defender, é em consideração aos meus pais que eu amo muito, e não quero vê-los sofrer. Quanto ao resto, Magda, Oracio; e quem mais acreditar nestas cartas, não me importa o que pensem de mim. Já que não me respeitaram, não acreditaram em mim, duvidaram da coisa mais sagrada que eu tenho que é a minha palavra de honra. Como querem que eu os respeite? E você, Magda, por que esta revolta contra mim? O que fiz de mal para você? Será por que eu me sacrifiquei muitas vezes para comprar uma roupa nova para você? Será que isso lhe deu inveja? Será que não foi você mesma quem preparou tudo isso contra mim?

- Você está louca? Está querendo se justificar!

- Eu querendo me justificar? E por que faria? Por acaso sou obrigada ficar aqui nesta cidade imunda, de gente imunda como você? Muito embora eles não mereçam, mais se deixam influenciar por pessoas sem escrúpulos, iguais a você.

Agora sou eu quem pergunta: - “O que você fez com a educação que recebeu dos nossos pais?”

- Você está querendo tirar sua culpa e jogar em cima das pessoas decentes daqui; enlamear o nosso nome, e as pessoas honestas desta cidade!

- Pessoas honestas?! Que se deixam levar ou cooperar com uma infâmia desta? Elas são iguais a você. Podres!...

- Cale-se, Jessika, disse o senhor Juventino: - Você está ofendendo ás pessoas que são seus amigos e nossos amigos!

- Meus amigos? Não papai; estou falando sobre aqueles que quiseram me expulsar da cidade. É a esse tipo de pessoas que eu me refiro. Não foi a cidade toda que aderiu a esta baixaria de expulsão. Que tipo de amigos são estes? O senhor os considera? Pois eu não! Estes não são meus amigos. Não são seus amigos, papai! Podem ser amigos da minha irmã!

Eu os desprezo, não cultivo este tipo de amizade, são perniciosos. Deixam de acreditar na palavra de uma pessoa honesta, para acreditar num pedaço de papel que qualquer um deste tipo de gente pode escrever, até você mesma Magda, com a raiva gratuita que você está de mim. Apenas eu gostaria de saber pôr que?

Eu vou embora daqui hoje mesmo. E saibam que vou por que quero ir. Por que ninguém me expulsaria.

- Eu não dou este direito a ninguém, e é por que ninguém tem este direito. Mesmo que eu fosse uma assassina; isso as autoridades se encarregariam de tomar providência, ou se eu fosse uma prostituta, isso não é crime contra a sociedade, e eu saberia me portar, e teria o mesmo direito de cidadã!

O que você está pensando, que o progresso não chegou aqui ainda? Pensam que estamos em outros tempos que faziam justiça com ás próprias mãos? Eu vou embora sim, como já disse, por que quero ir. Só sinto deixar os meus pais aqui; mas se eles quiserem; eu os levarei comigo!

Eu vou embora, e talvez eu vá ser a pessoa que vocês estão me taxando! Talvez isso agrade a certas pessoas, mas creiam também que seria muito mais importante de que muitos falsos puritanos que tem aqui!

Eu posso até me arrepender depois que sair daqui, mas farei. Serei aquilo mesmo que vocês desejam que eu seja. “Uma mulher...”

- Não minha filha. Você não fará nada que possa se arrepender mais tarde. Eu acredito em você. Por favor, filha; não vá embora novamente.

- Não papai, eu não teria mais ambiente nesta cidade. Nem mesmo aqui na nossa casa aonde eu não seria acreditada totalmente por todos. Seria vista sempre com reservas. E eu não suportaria isso. Não se preocupe, o tempo se encarregará da minha defesa.

- Se para isso houver a defesa!

- Cale-se Magda! - Deixe papai; deixe-a falar. Talvez ela tenha razão. É melhor mesmo que eu vá embora. Apenas eu gostaria de saber como o povo da cidade tomaram conhecimento das cartas que disseram que eram minhas!

- Não Jessika. O povo não tomou conhecimento das cartas que foram escritas para nós; e sim das que foram escritas para eles. Como por exemplo: a da Rutinha Feitosa.

- Cartas minhas para eles?! Meu Deus! Eu nunca escrevi para ninguém aqui, a não ser para vocês. Eu não tinha tempo para tal coisa.

- Até mesmo para vocês, me faltava tempo!

Jessika, eu mesmo li uma carta sua para Norminha, e uma para Telma Ciqueira, disse Jonathas.

- Norminha? Telma?! Eu nunca tive amizade com estas meninas, nem mesmo em tempo de escola. Por que deveria escrever para elas?

- Mas eu li as cartas, disse Jonathas!

- Cartas minhas? Você tem certeza de que eram minhas mesmo?

- São iguais a estas. Com a sua letra!

- Iguais a esta, não é mesmo? Eu pensei que havia lido uma carta escrita a máquina. Não com minha letra!

- Exatamente iguais!...

- Muito bem, Jonathas. Deixe as coisas como estão. Obrigado por tudo. Deseja-me sorte!

As súplicas de Jonathas, não convenceram Jessika.

O trem que partia para São Paulo não demorou muito para passar, e Jessika embarcou nele com o coração arrebentado; mas decidida levar avante o seu intento! Não se conformava com a injustiça que fizeram com ela. Mas na realidade ela não queria que fosse descoberto, quem foi, ou que foram os implicados naquela injustiça. Mesmo por que ela já desconfiava, e não queria ter certeza, por que ia magoar muito, não só a ela como também seus pais, as maiores vítimas.

Á volta de Jessika a São Paulo, foi discutida e admirada por muitos, principalmente por algumas pessoas que a detestava e torcia desesperadamente pelo seu insucesso. Então ela percebeu que não podia ficar também em São Paulo, o mais aconselhável era aceitar o convite daquela senhora para trabalhar com ela em Salvador, que prometera ajudá-la. Jessika não entendia qual o interesse daquela senhora por ela. Mesmo porque ela já havia lhe proposto trabalho em Salvador, dando-lhe muitas oportunidades de ótimo futuro. Mas por que isso, ela não a conhecia! E o que mais a intrigou, foi que ela a procurou em Serrana, e em São Paulo também. Ela não sabe como á encontrou em São Paulo, e por que esta insistência!

Jessika pensou, e se lembrou o encontro que tivera com esta senhora em São Paulo.

Um dia ela saía do seu serviço, e quando ia passando por uma vitrine, ficou admirando um vestido muito lindo que estava exposto. Então ouviu uma vós... - Lindo, não?

- Realmente, muito lindo, mas deve custar pelo menos duas vezes o meu ordenado do mês. Comentou sem mesmo olhar para a pessoa que estava ao seu lado!

- Não deve custar tão caro. Por que os vestidos realmente finos e caros não são expostos. São encomendados em costureiros!

Só então Jessika olhou para a pessoa que fazia aquele comentário. Só podia ser alguém que sabia o que estava falando; que tinha conhecimento deste tipo de coisa. Por que se fosse gente de sua igual, concordaria ou discordaria apenas com o seu comentário. Jessika então com muita dificuldade reconheceu a senhora como sendo a mesma que a procurou em Serrana!

- Desculpe-me disse Jessika: - Eu conheço á senhora, mas não me lembro de onde!

- É verdade, nós nos conhecemos!

- Mas eu não me recordo de onde!

- Da sua terra, Serrana!

Só então Jessika recorda daquela senhora que lhe propôs trabalho em Salvador.

- Ah! Agora me lembro senhora!

- Você ficou de dar uma resposta, e não o fez pôr que? Não gosta de Salvador?

- Não sei. Não conheço. Dizem que é uma cidade muito bonita!

- Eu gosto, disse á senhora. É a melhor terra do mundo para se viver. É muito saudável.

- Mas eu quero reforçar o convite!

- Se você quiser trabalhar comigo, você sabe aonde me encontra, não sabe?

A CORTEZÃ VIRGEN – Cap. III

-Não, eu não sei!

- Eu lhe dei um cartão.

Lício Guimarães
Enviado por Lício Guimarães em 31/01/2013
Reeditado em 23/02/2013
Código do texto: T4116610
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