Seu Eugênio
Um negro matuto de meia- idade descomplicado e anelar,
Cantava a vida logo ali na Rua sete desmantelando seu violão
Companheiro insolúvel e descarado. Os dois riam a cautela na calada
De uma fria e singela noite desnuda, passavam moças-mulheres e eles,
Jogavam piadas ao vento procurando achar corações abertos, Alberto vendo,
Essa maluqueia riu e se dirigiu a eles falando da inocência velhices dos dois.
E isso era a rotina dos íngremes homem e violão, na canseira de um posto,
Estrada ligada á vida, rápida, ligeira, pertinho da travessia de qualquer passarela;
Eugênio forte velho rapaz ferroso de braços abertos para aquela cidadezinha onde morava
Encantava-se pelas pracinhas onde a alegria não se escondia o violão mais rudimentar
Pelas galerias de sons que surgiam de formação de ruídos ou de espertos afinados,
E nesse dueto de paixão levavam no sorriso duas baionetas mais vultosas quando
Cumprimentava alguém felicidade cítrica do começo, de dia ao fim de tarde, linda
Tarde, a frente de um por do sol cara de mar. È claro que existiam más línguas vivendo,
Da zombaria de um velho abobalhado companheiro de um objeto instrumental cuja
Notoriamente ele tinha apreço, deselegante né, porém o velho nem ligava guardava seu
Tempo, para o avesso da agonia e o violão. Ele então só chorava e ria melodias por vaidade
Despreocupada.