A saga de Doralice e Angelina.
Apresento-lhes, Doralice e Angelina, duas jovens trabalhadoras que, para faturar uma graninha , vendiam bombons no colégio em que estudavam.
Elas eram descoladas, tinham uma lábia violenta, impossível passar por elas e não comprar sequer um bombonzinho.
Na hora do intervalo, elas permaneciam na sala cercadas de clientes famintos pelos chocolates. E de forma organizada, anotavam todas as vendas e encomendas dos bombons em um caderninho.
E com isto, iam acumulando uma graninha que rateavam ao meio o lucro e custeavam os gastos com o feitio dos bombons.
O desejo delas era juntar e gastar a bufunfa no carnaval de Florislândia.
Tudo ia dar certo, já tinham até uma amiga que morava lá, e que ofereceu uma carona de volta, estava quase resolvido, só faltava providenciar a ida.
Contaram e recontaram o dindim, analisaram o preço do ônibus e então compraram a passagem de ida para Florislândia..Nem cogitava gastar mais ou menos, tudo estava calculado.
Foram animadas, fazendo altos planos para o famoso carnaval.
Ao chegar em Florislândia foram recebidas friamente pela amiga de nome Sharlene que até colocou a irmã para vigiar o tempo em que elas ficavam no banheiro, não podia ficar mais de 5 minutos, senão ela já batia na porta reclamando. As danadinhas ficaram incomodadas com as meninas e iam até no quarto delas as 07:00hs da manhã para acordá-las. Tudo era motivo de indiretas, era notório que elas estavam sobrando naquela casa. As anfitriãs nem curtiram a festa, mas estavam se achando a princesinha da cidade.
Isto nem era nada, o pior é que Sharlene mentiu sobre a carona, e Doralice e Angelina não tinham dinheiro suficiente para voltar para casa e apesar de conhecer algumas pessoas que estavam naquela cidade, era impossível voltar com elas pois os carros estavam lotados.
Mas mesmo assim, saíram para curtir o último dia de festa, a questão da volta seria resolvida no outro dia .
As meninas não tinham dinheiro o bastante para alimentar e beber naquele lugar. O negócio era segurar algo na mão, aí já ficava beleza. Então dividiram gole a gole um refrescante refrigerante de latinha , depois repartiram igualmente um cachorro quente para matar a fome.
No dia seguinte, foram pedir carona na estrada para poder voltar para casa, com a ideia fixa que nunca mais iriam passar por aquela humilhação de novo. E tudo deu certo.
Masssss, o tempo passou, outros carnavais vieram.
Sharlene e sua irmã continuaram em Florislândia, e da janela de sua casa viam o trio elétrico passar e com ele teciam comentários maldosos de alguns da multidão como faziam em tempos atrás.
Já Doralice e Angelina, viraram empresárias, estão alegres e carnavaleando pelo mundo, chicleteando em outros resorts, com a certeza que a vida é um bilhete de ida sem volta, e que deve ser vivida com intensidade, acreditando que quando algo parece difícil é só lembrar em segurar algo na mão de preferência nas mãos de Deus pois tudo voltará a seu favor.
Apresento-lhes, Doralice e Angelina, duas jovens trabalhadoras que, para faturar uma graninha , vendiam bombons no colégio em que estudavam.
Elas eram descoladas, tinham uma lábia violenta, impossível passar por elas e não comprar sequer um bombonzinho.
Na hora do intervalo, elas permaneciam na sala cercadas de clientes famintos pelos chocolates. E de forma organizada, anotavam todas as vendas e encomendas dos bombons em um caderninho.
E com isto, iam acumulando uma graninha que rateavam ao meio o lucro e custeavam os gastos com o feitio dos bombons.
O desejo delas era juntar e gastar a bufunfa no carnaval de Florislândia.
Tudo ia dar certo, já tinham até uma amiga que morava lá, e que ofereceu uma carona de volta, estava quase resolvido, só faltava providenciar a ida.
Contaram e recontaram o dindim, analisaram o preço do ônibus e então compraram a passagem de ida para Florislândia..Nem cogitava gastar mais ou menos, tudo estava calculado.
Foram animadas, fazendo altos planos para o famoso carnaval.
Ao chegar em Florislândia foram recebidas friamente pela amiga de nome Sharlene que até colocou a irmã para vigiar o tempo em que elas ficavam no banheiro, não podia ficar mais de 5 minutos, senão ela já batia na porta reclamando. As danadinhas ficaram incomodadas com as meninas e iam até no quarto delas as 07:00hs da manhã para acordá-las. Tudo era motivo de indiretas, era notório que elas estavam sobrando naquela casa. As anfitriãs nem curtiram a festa, mas estavam se achando a princesinha da cidade.
Isto nem era nada, o pior é que Sharlene mentiu sobre a carona, e Doralice e Angelina não tinham dinheiro suficiente para voltar para casa e apesar de conhecer algumas pessoas que estavam naquela cidade, era impossível voltar com elas pois os carros estavam lotados.
Mas mesmo assim, saíram para curtir o último dia de festa, a questão da volta seria resolvida no outro dia .
As meninas não tinham dinheiro o bastante para alimentar e beber naquele lugar. O negócio era segurar algo na mão, aí já ficava beleza. Então dividiram gole a gole um refrescante refrigerante de latinha , depois repartiram igualmente um cachorro quente para matar a fome.
No dia seguinte, foram pedir carona na estrada para poder voltar para casa, com a ideia fixa que nunca mais iriam passar por aquela humilhação de novo. E tudo deu certo.
Masssss, o tempo passou, outros carnavais vieram.
Sharlene e sua irmã continuaram em Florislândia, e da janela de sua casa viam o trio elétrico passar e com ele teciam comentários maldosos de alguns da multidão como faziam em tempos atrás.
Já Doralice e Angelina, viraram empresárias, estão alegres e carnavaleando pelo mundo, chicleteando em outros resorts, com a certeza que a vida é um bilhete de ida sem volta, e que deve ser vivida com intensidade, acreditando que quando algo parece difícil é só lembrar em segurar algo na mão de preferência nas mãos de Deus pois tudo voltará a seu favor.