Travessura

Do outro lado da loja de brinquedos Arthur esperava sua mãe e sua avó chegarem para poder sair daquele estado de marasmo.Era como uma onda.De lá ele, enrriquieto olhava pelo vidro sem poder se aproximar.Enquanto, várias crianças entrava e saiam com os seus pais com os brinquedos nas mãos ele apenas ansiava.

Várias caixas em papel de presente seguiam de mão em mão até irem parar no colo de alguma criança.

A sua angustia aos poucos ia aumentando.Sua mãe e sua avó não saiam da loja de roupas.

Ele se perguntava e o meu brinquedo?!...Será que vou poder escolher aquele caminhão de ferro com controle remoto? Será qe vou poder pedir aquela moto a bateria ou será que vou pedir aquele homem de ferro?

Hum, me parece que não vai sair nada.

Perdido em pensamentos ele foi, enfim, surpreendido quando a sua mãe o interrogou:

- O que você está pensando ai tão quietinho?

- Ué, a senhor a não me pediu para ficar calmo, então me comportei.

Quando a sua avó chegou para completar o quadro, ambos foram parar na loja de brinquedos. E tão desesperado correu junto com as outras crianças, qeu deu no que deu.

De fora até parecia via de mão dupla.Porém dentro era uma coisa sinistra e maluca.Crianças corria de um lado para outro substituindo presentes, chorando ou gritando de alegria.Brinquedos se dividiam entre uns caros, outros baratos e outros sem condições de serem comprados.Nessa ciranda, Arthur indeciso, como era comum em toda criança, acabou, por infelicidade, embarcando na corredeira. Indo com o carrinho de compras de contra uma torre de jogos, que estava bem no meio do salão da loja.Levando-os todos ao chão.

Desesperado começou logo a chorar, mas a sua avó chamou-o ao colo, enqunato a sua mãe dava a maior bronca, querendo castigá-lo. A ponto dele perder o direito de escolher ou melhor, de ganhar qualquer objeto.

Nesse jogo de cenas, entre uma dramatização e uma realidade, o que patentiou-se foi a necessidade de pagar o prejuizo.

Arthur como pre texto de pecado, levou apenas um boneco fragilizado, que era aquilo que o dinheiro de sua mãe podia comprar.

Sem política de desesperado para acalentar o coração das senhoras, o melhor a fazer, foi enveredar pela compreensão.Aceitou os beliscões e pensando em tornar aquele momento mais memoravel, quis se desculpar com o gerente, mas a sua mãe e carne de cabeça. Não quis perdoar e o pobre do garoto acabou sendo penalizdo.Uma surra, que o segurança do Shopinng teve que interferir, se não a mão, de acordo com a lei da palmada poderia dormir na penitenciária.

Depois de quase quarenta minutos tudo devidamente resolvido.Dona Dina sem nenhum trocado para voltar para casa.Os três seguiram a pé para o lar dos inconsolaveis.Arthur nem pode reclamar.Da janela apenas via os meninos exibindo os seus presentes do dia das crianças, enquanto a lágrima rolava.