Alguém na praça e um sonho.
Ele sempre foi um homem bom, manteve a sua vida sem se preocupar com nada, exceto por pequenas coisas, tal como alimentar o gato, regar as flores, pegar a correspondência, dividas na maior parte das vezes e propaganda politica, uma das coisas que ele mais excretava, também gostava, de ver as estrelas a noite e também as formações de nuvens, sobretudo antes de temporais e tempestades.
Ele tinha uma amiga que cuidava de seu gato, quando este estava fora, quase sempre visitando alguns parentes, chatos, talvez fosse apenas para cumprir o papel de bom homem ou bom parente quem sabe, ele ia antes também por causa de sua ex esposa, ela dizia sempre.- Você deve ir ve los, querendo ou não querendo eles são seus parentes-. E ele cedia as pressões de sua ex querida esposa, nem tão querida as vezes, bem irritante algumas outras vezes, mas foi a esposa dele, quem ele jurou viver por toda a vida em frente ao padre, sim, ele era religioso, não muito nos últimos tempos, mas, um pouco agora, mas, teve uma época que era mais, por causa de sua criação católica. Mas, não adiantou nada jurar ao padre amor eterno e tudo o mais.
Ele estava lá sentado na praça, vendo os pombos comerem migalhas de pipocas, perto do pipoqueiro, ele também estava sob uma arvore, que cheirava mel, ele não sabia o por que, mas, no entanto estava tendo tal essência doce, ele estava se divertindo ao ver tal cena, havia uns 20 pombos, eles formavam um tipo de mancha multicolorida, com tons de cinza, marrom, branco, preto e também os pescoços dos machos tinham aquele tipo de coisa que muda de cor, dependendo como se vê muda de tom, não sei como se chama isto, mas... é isto mesmo é aquilo que muda de cor nos pescoços dos bombos, pois bem, eles se ponhavam uns encima dos outros, em uma dança frenética e de vez em quando o pipoqueiro os espantavam, mas, não adiantava, eles voltavam após alguns minutos, ele ficou ali, por diversos minutos, talvez uns 40 minutos vendo tal cena levemente comica.
Depois de algum tempo uma moça, bela, de cabelos castanhos levemente encaracolados, olhos de um tom levemente castanho, quase negro, o corpo esquio e o rosto belo, como ele era leitor de Tolkien logo ele a imaginou como uma rainha elfica saída das paginas do Silmarillion , mas, pois bem, ela estava com um vestido de um tecido leve e com uma estampa florida com cores que variavam do azul claro e verde claro, uma pessoa bela, como ele nunca havia visto antes - Será que era um sonho?-. Ele se perguntou, mas, ele estava crendo que era realidade, ela estava lá comprando pipoca, e agradecendo ao pipoqueiro, depois se virou e foi embora, mas, antes de ir embora ela trocou um olhar rapido com o Panthus, sim é este o nome dele, nome exotico, mas fazer o que, então, nesta troca de olhares, ele sentiu todo o corpo se estremecer, por uns istantes o mundo paraou pra ele, ele não sabia se acenava, ou se sorria, ou se corria e se escondia, ela virou as costas, e se foi pela rua em direçã oa um destino ignorado. .
Depois de um tempo ele tambem foi embora com a imagem da garota na cabeça, ela a enfeitiçou, se fosse um filme teria sido uma daquelas cenas onde ocorrem um desfocamento na imagem das coisas em volta dela, mas, o foco estaria nela e as coisas iriam se mover em câmera lenta, mas, como não era filme, não aconteceu isto, no entanto na cabeça dele foi a mesma coisa e o tema musical que estava tocando dentro da mente dele teria sido a musica My Girl do filme Meu Primeiro amor.
Ao chegar na casa dele, ele comprimentou a colega, que estava sentada na varanda na casa dela, e entrou, abriu a porta, afagou o gato pos um pouco de ração na tigela do bichano e se pôs a fazer as tarefas diárias, limpar a casa, lavar a louça, lavar as roupas e o banheiro, mas, o banheiro ele deixou para outro dia, como ele não gostava de lava lo e também estava limpo, ele então pensou- Já que esta limpo para que lava lo?.
Ele foi dormir em seu horário habitual, logo adormeceu e logo começou a sonhar, ele estava em um lugar rural cercado por morros, com arvores em volta da estrada e o ar frio tipico das manhãs da primavera e andando mais um poucoele se encntrou em uma estrada de terra. Como não era um sonho lucido ele estava sendo levado pelo mundo onírico, que havia criado uma realidade naquele momento, chegando em um lugar com algumas casas, tipicas de colonias de imigrantes europeus do norte do Paraná saiu a mesma moça de mais cedo da praça, de trás de uns arbustos e perguntou a ele:
-Você veio atrás da índia?
-Você acha que eu vim aqui por causa dela?
-Então oque que você procura?
-Estou procurando uma menina.
-E como ela é?
-Ela tem a pele clara, cabelos encaracolados, e os olhos, da cor do mel. Parecida com você.
-E o que você quer dizer a ela?
-Queria dizer a ela, o quanto eu gosto dela.
-Hum, mas, como você vai falar para ela isto?
-Não sei, se eu fosse dizer para você, o que você queria que eu disse se a você?
-Hum, deixe me ver, talvez, que gosta de mim, que queria estar comigo e... que queria me dar um beijo.
-Então seria isto que você queria que eu lhe disse se, caso fosse você que eu procuro?
-Sim.
-Mas, se fosse você que eu estaria querendo alguma coisa, isto daria certo?
-Não sei, certamente daria.
-E oque mais que você queria que eu fizesse além de falar?
-Eu queria que você encosta se a sua mão em meu rosto, e o alisa se e, de uma maneira bem suave, me de a sua mão para te mostrar, desta maneira.
-E o que mais?
-Queria que me me puxa se mais perto de você, a ponto de sentir a sua respiração.
-Dai eu poderia dar um beijo em você?
-Sim.
E o relógio começa a despertar, as 6 da manhã ele fica se perguntando se era um sonho ou uma lembrança distante, mas, logo ele se lembra que deve se levantar logo para ir para o trabalho e recomeçar a semana novamente com a esperança de poder ver ela novamente.