COMPROMISSO DE CAMPANHA!
Ele, um amigo de infância, pessoa culta, observador, militar sério, muito comunicativo, gente boa toda vida. Um dia alguém numa roda de amigos lhe diz: Porque você não se candidata a uma vaga de Vereador?
Eu? Respondeu ele, tenho nada a ver com Política.
O tempo foi passando e novamente se vê frente aquela mesma indagação, desta vez, não se sentiu tão estranho ou incomodado com a pergunta e imediatamente se fez outra. Porque não?
Começava ali, o amadurecimento de uma idéia, que ia crescendo a cada dia. Filiou-se a um partido e por conta de suas aptidões, fora logo se destacando, ganhando notoriedade, sendo escolhido pelo partido, para disputar uma vaga na Câmara dos Vereadores nas próximas eleições.
Campanha na rua, aquela agitação na procura e na conquista de votos, mil reuniões, mil solenidades, estava presente em quase todas, tentando ganhar daqui e dali, a confiança do eleitor.
Nos churrascos de campanha, discursava, brincava, ouvia queixas, lamentações e claro, os muitos pedidos dos "amigos."
Notava que, o que mais ouvia, era exatamente a reclamação que os eleitores lhe faziam.
“ Olha, vou votar no Senhor, estou levando maior fé, mas, por favor, não vai me decepcionar e depois de eleito, esquecer da gente. Não faça igual a esses outros Políticos, que uma vez empossados, não fazem mais nada pelo povo, muitas vezes são tão ruins, que nem a rua da casa deles, eles mandam asfaltar.”
O amigo candidato colocava a cabeça em posição de desaprovação e se comprometia que se eleito fosse, faria sim, tudo pelo povo e se comportaria exatamente de maneira inversa a desses outros Políticos.
Decerto, uma vez eleito, depois de passada a euforia da vitória, começou a esboçar projetos que gostaria que fossem estudados e colocados em votação no Plenário da Câmara.
Elaborou projeto para implantação de rede de esgotos em bairros onde ainda existia as famosas valas negras (esgoto a céu aberto), planejou a execução de obras de manutenção da única ponte da cidade. De repente lembrou-se dos pedidos, das queixas, dos lamentos do período de campanha e como tinha horror de ser taxado de MAU POLÍTICO, abandonou os projetos que já havia elaborado e resolveu seguir seus compromissos de campanha ao pé da letra.
Em plenária oficialmente expôs a sua primeira solicitação: Pavimentação e asfaltamento da Rua Dr.Aureliano Vieira. (Rua onde ele morava)
Ele, um amigo de infância, pessoa culta, observador, militar sério, muito comunicativo, gente boa toda vida. Um dia alguém numa roda de amigos lhe diz: Porque você não se candidata a uma vaga de Vereador?
Eu? Respondeu ele, tenho nada a ver com Política.
O tempo foi passando e novamente se vê frente aquela mesma indagação, desta vez, não se sentiu tão estranho ou incomodado com a pergunta e imediatamente se fez outra. Porque não?
Começava ali, o amadurecimento de uma idéia, que ia crescendo a cada dia. Filiou-se a um partido e por conta de suas aptidões, fora logo se destacando, ganhando notoriedade, sendo escolhido pelo partido, para disputar uma vaga na Câmara dos Vereadores nas próximas eleições.
Campanha na rua, aquela agitação na procura e na conquista de votos, mil reuniões, mil solenidades, estava presente em quase todas, tentando ganhar daqui e dali, a confiança do eleitor.
Nos churrascos de campanha, discursava, brincava, ouvia queixas, lamentações e claro, os muitos pedidos dos "amigos."
Notava que, o que mais ouvia, era exatamente a reclamação que os eleitores lhe faziam.
“ Olha, vou votar no Senhor, estou levando maior fé, mas, por favor, não vai me decepcionar e depois de eleito, esquecer da gente. Não faça igual a esses outros Políticos, que uma vez empossados, não fazem mais nada pelo povo, muitas vezes são tão ruins, que nem a rua da casa deles, eles mandam asfaltar.”
O amigo candidato colocava a cabeça em posição de desaprovação e se comprometia que se eleito fosse, faria sim, tudo pelo povo e se comportaria exatamente de maneira inversa a desses outros Políticos.
Decerto, uma vez eleito, depois de passada a euforia da vitória, começou a esboçar projetos que gostaria que fossem estudados e colocados em votação no Plenário da Câmara.
Elaborou projeto para implantação de rede de esgotos em bairros onde ainda existia as famosas valas negras (esgoto a céu aberto), planejou a execução de obras de manutenção da única ponte da cidade. De repente lembrou-se dos pedidos, das queixas, dos lamentos do período de campanha e como tinha horror de ser taxado de MAU POLÍTICO, abandonou os projetos que já havia elaborado e resolveu seguir seus compromissos de campanha ao pé da letra.
Em plenária oficialmente expôs a sua primeira solicitação: Pavimentação e asfaltamento da Rua Dr.Aureliano Vieira. (Rua onde ele morava)