A VENDEDORA DE FLORES
Naquele dia lindo ensolarado
Dia de festa numa pequena cidade
Muitos andavam pelas ruas à passeio
Outros estavam à trabalho....
Umas pessoas simples, outras refinadas
Pessoas de várias classes ali se misturavam...
E todos os dias, por ali passava uma linda
Formosa e perfumada mulher
Cabelos ruivos e longos, pele fina e clara
Olhos tímidos, boca vermelha como uma cereja
Usava um vestido de rendas, velho e remendado
Uma flor nos cabelos para enfeitar...
Por onde ela passava seu perfume inebriava...
Uma enorme cesta de flores ela carregava
E oferecia timidamente com sua doce voz...
Ninguém resistia a sua delicadeza e sua beleza
Todos como num encantamento voltavam-se
Miravam em sua direção e estendiam-lhe as mãos
Todos querendo aquelas flores lindas e perfumadas....
Não se sabia de onde vinha o encantamento
Se da vendedora ou se das flores
Pois ambas eram belas, meigas e perfumadas
Talvez, com certeza, possa eu dizer
Que o todo por completo já se fazia encantar
E feliz da vida, aquela vendedora ganhava seu dia
Pois ao voltar para casa, levava aos seus paizinhos
Aqueles muito velhinhos o alimento para cada dia
E sempre, sempre ela deixava de vender uma rosa
E todos os dias uma rosa ela dedicava aos seus pais
Com amor, com gratidão por eles terem sido instrumentos
Para que ela, aquela linda vendedora de flores
Viesse a esse mundo tão reclamado por muitos
E tão adorado por poucos e esses poucos
São sempre os menos favorecidos financeiramente
Mas espiritualmente são abastados de bençãos...
E assim, vivia feliz aquela linda vendedora de flores.
Carina Morais
07/06/2012
Naquele dia lindo ensolarado
Dia de festa numa pequena cidade
Muitos andavam pelas ruas à passeio
Outros estavam à trabalho....
Umas pessoas simples, outras refinadas
Pessoas de várias classes ali se misturavam...
E todos os dias, por ali passava uma linda
Formosa e perfumada mulher
Cabelos ruivos e longos, pele fina e clara
Olhos tímidos, boca vermelha como uma cereja
Usava um vestido de rendas, velho e remendado
Uma flor nos cabelos para enfeitar...
Por onde ela passava seu perfume inebriava...
Uma enorme cesta de flores ela carregava
E oferecia timidamente com sua doce voz...
Ninguém resistia a sua delicadeza e sua beleza
Todos como num encantamento voltavam-se
Miravam em sua direção e estendiam-lhe as mãos
Todos querendo aquelas flores lindas e perfumadas....
Não se sabia de onde vinha o encantamento
Se da vendedora ou se das flores
Pois ambas eram belas, meigas e perfumadas
Talvez, com certeza, possa eu dizer
Que o todo por completo já se fazia encantar
E feliz da vida, aquela vendedora ganhava seu dia
Pois ao voltar para casa, levava aos seus paizinhos
Aqueles muito velhinhos o alimento para cada dia
E sempre, sempre ela deixava de vender uma rosa
E todos os dias uma rosa ela dedicava aos seus pais
Com amor, com gratidão por eles terem sido instrumentos
Para que ela, aquela linda vendedora de flores
Viesse a esse mundo tão reclamado por muitos
E tão adorado por poucos e esses poucos
São sempre os menos favorecidos financeiramente
Mas espiritualmente são abastados de bençãos...
E assim, vivia feliz aquela linda vendedora de flores.
Carina Morais
07/06/2012