* LILITH

A noite e o poder sempre me fascinaram, sou filha dela, trago mistérios milenares, convido-os para entrarem em meu mundo, sejam bem vindos. Há muitos milenios eu fui criada, no início frágil, dependente, submissa, mas meu eu clamava por algo mais, deseja sentir o ventos em meus longos cabelos negros, a agua escorrer por meu corpo esguio, enterrar minhas mão na terra, dançar em volta de uma fogueira, mas estava aprisionada.Clamei ao meu criador, ser livre, ele não me atendeu, fugi como uma serpente, me escondi no mais puro breu, ali fiquei estagnada, apenas deixando o tempo passar, não lembro quantos seculos se passaram, até que eu acordasse, revigorada, independente, livre.

No entanto, não tinha sabedoria necessária para sobreviver, me encontrei novamente perdida, o que faria? Como começar só?

Sentei-me na relva macia, ainda úmida de orvalho, o sol me machucava o corpo, mas resisti, era necessário. Precisava renascer, mais forte e poderosa, teria que descobrir a maneira de obter submissão de quem me renegou.

A noite chegou e com elas as estrela, estava protegida, mas um clarão me fez temer e tremer, meu inimigo me encontrará, mandando um de seus belos anjos.

Como fugir, para onde fugir sua luz era intensa, me puxava para ela, mas eu sabia não mais pertencer a ela, gostava da escuridão, o que fazer?

No momento, como um flash lembrei-me de minha beleza e porte, pensei, por que não seduzi-lo, traze-lo para perto de mim, ofuscar sua luz com a escuridão, sim eu poderia, meus olhos faiscavam, o brilho de meus longos cabelos negros se intensificavam e meu cheiro de femea se espalhava. Pobre anjo, ao meus pés caiu.

Corpo esguio, longos cabelos negros, olhos de um azul profundo, sua pele branca incorporavas suas longas asas, logo imaginei a dellicia que seria ter seu corpo fundido ao meu e minhas longas garras sangrarem tão virgininal ser, beberia gota por gota de seu doce sangue, pensei então, serás meu, entraras nas trevas e me amarás mais do que a teu próprio “Deus”.

Renitente se aproximou de mim, sentia meu cheiro de femea, confundia seus pensamentos, sua missão: resgatar-me, seu desejo me possuir, segundos de dilema, seu sangue fervia por mim, mas como renegar sua missão, seu “Deus”?

Senti seu cheiro etéreo se transformar em cio, seus poros exalavam seu desejo, não resisti meu sangue vibrava, meu corpo latejava, tinha que possuí-lo e saciar minha sede de sangue virgem, lentamente aproximei-me dele e toquei sua linda face rosada, com um leve toque sútil, vi estremecer todo o eu ser, e o intenso desejo em seus olhos tornavam seus olhos mais azuis.

Beijei-o delicadamente como uma virgem, logo eu deusa da lúxuria, cau em minha armadilha, ajoelhou-se aos meus pés, suas asas recolhidas, implorando pelos prazeres mais sórdidos, ainda não conhecidos pelos insignificantes mortais.

Deliciei-me com seu sangue e dor, ao se ver perdendo suas tão belas asas, e renegando o seu tão poderoso “Deus”. Assim nasceu o anjo caido, senhor da morte. Por séculos povoamos o universo de criaturas bizarras e demônios.

Absorvi dele toda a sabedoria e conhecimento de seu “Deus”, mas desejava mais. Desejava ser Deusa, Rainyha das sombras e trevas para me vingar dos mortais, então soltei meus filhos ao mundo mundano para corromper os mortais.

Arrisquei-me e atravesseio portal do inferno e Lúcifer também abandonado por seu amado “Deus”, me recolheu ao seu leito, tornando-me sus concubina predileta, fui amante de todos os seus demonios, obtive opoder, o conhecimento secreto de todas as coisas que tanto almejava, tornei-me então a primeira mulher concebida por “Deus” a ser tornar uma Deusa, a rainha das trevas e das sombras.

Hoje busco meu anjo caído para impor o caos e submeter os mortais ao nosso domínio. Preciso de virgens e submissos para me deleitar com seu sangue.

Mortais ouçam o meu chamado, venham a mim, abandonem suas falsas crenças, posso lhes oferecer tudo o que desejarem, venham e bebam de meu sangue, tornem-se imortais, uma nova era se inicia, pois a rebelião dos anjos ja impera.

Mas cuidado, darei-lhes tudo, mas ao entrares em meu mundo, não poderá mais sair, e teras que dar algo em troca.

• Lilith

DAMIEN DARKHOLME
Enviado por DAMIEN DARKHOLME em 25/05/2012
Reeditado em 08/10/2019
Código do texto: T3686798
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.