CONVERSAS ENTRE POETAS , UM CONTO E MEIO CONCRETO
Na academia cesletial existia os que não aceitavam estar ali e um dos que se rebelara com tal situação foi Baudelaire que citava um poema chamado acima, Verlaine, Mallarmé, Gonzalves dias e Augusto Dos anjos estavam sentados tomando cafe, conversavam sobre ele;
---Vejam bem; disse Verlaine; o Baude entrou aqui graças aos apelos de Hugo por que se não fosse iria para o vulcão devido ao seu ocultismo agora fica ai revoltado com o lugar, o conselho devia era manda-lo para aquele lugar infernal.
----Calma aqui é democratico todos devemos expor nossas ideias.
Falou Mallarmé.
---Com certeza eu mesmo era assim agora mudei de ideia.
Disse Dos anjos.
---Voces; Sorriu Gonzalves; Gostei deste poema que ele resitou parce que vivia ate no do Brasil; mas se lhes fecharem a janela quando vc passa feliz, abra a porta de sua sala para que eles descansem de suas iras, se sobre seu teto eles caminharem com tamancos de ferro, caminhe sobre os deles com as alpargatas dos anjos, se lhes ignoram estenda lhes as mãos para então guia los da cegueira pelas trilhas arborizadas do bosque do amor e só assim eles aprenderão o caminho que leva a fonte da amizade.
----Eta, lá os dias eramos toscos com a juventude errante, eramos todos como certo alguem, eramos jovens como a rosa e o cravo no fundo eramos ninguem. O que adianta ser, se no fundo, adianta cantar que adianta cantar se a voz sai como gemido, o que adianta escrever se no fundo do abismo o sol é mera sombra? Retrucou Mallarme ironico;
---Adianta ver a lua sim mesmo que o ceu esteja opaco, adianta ver o leão sim mesmo se a zebra correu, adianta a cruz sim mesmo se Jesus morreu. Tardes sem ceus, gemidos dos tambores. Vou caminhando como a rivalidade do cão que urina nos postes, como o carro que como raio procura sua vitima, como a filha vizinha de sua mãe que a ignora, como o bueiro que vomita seus ratos e baratas, como o amor que busca um beijo inultil, como Pedro depois da traição, para cada verso meu uma fantasia uma paixão. Ruas por onde andei, estas a procura de seus sonhos? Tambores de escravos estremecem em tua alma, de geração em geração. As vezes olho a lua, e vejo seus olhos; Tão crescentes e ausentes, cheios de seus lirios minguantes de seus desejos, novos de seus olhares que são. Um navio desce sua rua,ele é verde e azul. Suas chamines exalam rua a baixo o amor. Perdemos a carona e o destino anda a cavalo. Entrou na conversa Joyce com seu ar rabujento.
Augusto dos anjos olhou de soslaio e disse sorrindo;
---Ora Joyce um rinoserante já sorriu pra vc enquanto pensa nos concretistas la em baixo em um recanto que so a eles pertencem?
----Caro dos Anjos um poeta tem uma cama forrada de paixão, apesar que ela não dorme é claro ele porem as vezes. As notas musicais lhe falavam o poeta chora sem porque, são lagrimas e gemidos, só saudades.
Batendo-lhe nos ombros, Joyce;
----Deveras caro Augusto, Joyce esta certo o poeta tem dois lados, um é vento outro vendaval. Tanto que canta no campo uma canção triste, oculos sem lentes, olhos serenos. Pinta uma pinta em sua perna de pau, e o leite de rosas calidas escorrem de seus labios calidos um sorriso calado. Disse Verlaine com uma garrafa de vinho na mão e servindo a ambos.
--- Isso; falou Faukner que ouvia a conversa; mas se certa manhã o poeta não acordar, pois agora dorme nos braços de sua Pietá e sua pieta chama solidão. Mais brisa que vento, mais vendaval que tormento. O poeta morreu por falta de inspiração. Ahahah é que atras daqueles oculos existem dois olhos serenos, um se chama maldade e outro crueldade. Aqui vejo seu olhar, eu, outra vez!" Não, não-me olhe, Só vejo quatro paredes, e seus olhares em minha volta e seus beijos são como o vento que inventa minha vida autrora, que ora amasso meus labios como se fossem eternos como minha propria ilha!
E por enquanto dando por terminada a conversa foram todos para a sala de massagens todos sorrindo e Baudelaire ficou sentado olhando
as flores do jardim.