NA ACADEMIA DO CEU
II
---Meu coração é de aço malevel
e meu interior não necessitava de sua carne,
só a alma do seu mel gelido que na madrugada derramava em mim.
Eu lhe desejava, me dando conta de que não era contas
mesmo que teus labios fossem multiplos.
Que grande divisão é o nosso amor, as escondidas me consomia
seu total de tudo que á mim queria.
Ali eu não era feliz lá eu tinha tudo que quis,
ali não tinha mato só asfalto e asfalto, e o dizer de sempre;,
lá tinha pato, pavão, periguito voando, bandos de tucano
ali so tinha ladrão dando o cano, lá tinha nevoa no inverno
ali so fumaça de carro, lá tinha gente na rua com sorriso aberto,
aqui so medo descoberto.
Alguns jovens chutaram meu cachorro por querer brincar de bola com eles.
la tem o canto do galo de manhã
ali tem rap de dor, lá eu vejo o sol ali apenas o brilho do desamor,
la o comprimento é uma benção ali é uma obrigação.
Ali eu não era feliz e não era ninguem.
Por muito que se tenha ali eu não tenho la
ali a vida não vale um vitem..
Minha fonte de saudades se derrama, saudades cristalinas
que do mar chama a colina.
Se lhe derem uma face de fel
oferta lhes o sorriso da abelha
diante da flor.
Na academia existia os que não aceitava a sua estata ali e um dos que se rebelara com tal situação foi Baudelaire que citava o poema acima, Verlaine, Mallarmé, Gonzalves e Dos anjos sentados no cafe dos anjos conversavam sobre ele;
---Vejam bem; disse Verlaine; o Baude entrou aqui graça aos apelos de Hugo por que se não fosse iria para o vulcão devido ao seu ocultismo agora fica ai revoltado com o lugar e resitando poemas de saudades terrenas, o conselho devia era manda-lo para aquele lugar infernal.
----Calma aqui é democratico todos devemos expor nossas ideias.
Falou Mallarmé.
---Com certeza eu mesmo era assim agora mudei de ideia.
Disse Dos anjos.
---Voces; Sorriu Gonzalves; Gostei deste poema que ele resitou parece que vivia no Brasil.