O Caminho
O relógio marcara 17horas.
Carolina sabia que tinha que partir, mas não sabia ainda para onde.
Olhava com olhos perdidos, à procura de um rumo. Uma direção única, que a levasse sem querer voltar.
Sentia que ali, naquela velha casa da cidadela, já não tinha nada que a prendesse. João havia sido enterrado naquela tarde. Seu único parente se fora.
Agora era ela e Deus. Melhor companhia, ela sabia que não existia.
Pensava, enxugando os olhos, em todos os dias ali vividos, ao lado daquele que a protegia e amava , desde que seus pais também partiram para o outro lado.
A dor era tanta, que o peito apertava. Um nó na garganta, sufocava.
Queria gritar, mas suas forças se foram.
Agora era fraca e indefesa. E o pior, sozinha.
O que fazer? Essa pergunta não lhe saia do pensamento, e quanto mais buscava resposta, mais se perdia.
Tentou desviar o olhar, por muitas vezes, mas parecia que algo a puxava para uma mesma direção.
Um nada à frente. Um caminho sem fim.
Mas era , de fato, o seu caminho.
Levantou-se, sentindo as pernas tremerem, o corpo fraco não obedecia.
Pegou a velha maleta, com poucas peças de roupa, e deu o primeiro passo.
A moça da cidadela, enfim, criara coragem para enfrentar os desafios que a vida lhe reservara.
Caminhou, a passos lentos.
Pensamento perdido. Vazio no peito . Dor n'alma.
Anoitecia de forma brusca, e o vento lhe fazia companhia.
A lua, distante, estava entristecida.
Nenhuma estrela brilhava a seu lado. Eram enfim, duas solitárias em busca de companhia.
Carolina não se continha, tamanha desilusão.
_ Porque meu Deus? Porque tiraste tudo de mim, assim?
E indagando aos céus, seguia, sem rumo, perdida, fria. Vazia.
Com certeza, encontraria parada.
Mas na verdade, não era isso que queria.
Queria nunca mais parar, sua vontade era correr, correr, correr a passos ligeiros. Quem sabe assim, chegaria ao lugar , onde por fim percebera devia estar.
Ao lado de João, seu único amigo irmão, a quem nunca mais poderia abraçar.
Olhava com olhos perdidos, à procura de um rumo. Uma direção única, que a levasse sem querer voltar.
Sentia que ali, naquela velha casa da cidadela, já não tinha nada que a prendesse. João havia sido enterrado naquela tarde. Seu único parente se fora.
Agora era ela e Deus. Melhor companhia, ela sabia que não existia.
Pensava, enxugando os olhos, em todos os dias ali vividos, ao lado daquele que a protegia e amava , desde que seus pais também partiram para o outro lado.
A dor era tanta, que o peito apertava. Um nó na garganta, sufocava.
Queria gritar, mas suas forças se foram.
Agora era fraca e indefesa. E o pior, sozinha.
O que fazer? Essa pergunta não lhe saia do pensamento, e quanto mais buscava resposta, mais se perdia.
Tentou desviar o olhar, por muitas vezes, mas parecia que algo a puxava para uma mesma direção.
Um nada à frente. Um caminho sem fim.
Mas era , de fato, o seu caminho.
Levantou-se, sentindo as pernas tremerem, o corpo fraco não obedecia.
Pegou a velha maleta, com poucas peças de roupa, e deu o primeiro passo.
A moça da cidadela, enfim, criara coragem para enfrentar os desafios que a vida lhe reservara.
Caminhou, a passos lentos.
Pensamento perdido. Vazio no peito . Dor n'alma.
Anoitecia de forma brusca, e o vento lhe fazia companhia.
A lua, distante, estava entristecida.
Nenhuma estrela brilhava a seu lado. Eram enfim, duas solitárias em busca de companhia.
Carolina não se continha, tamanha desilusão.
_ Porque meu Deus? Porque tiraste tudo de mim, assim?
E indagando aos céus, seguia, sem rumo, perdida, fria. Vazia.
Com certeza, encontraria parada.
Mas na verdade, não era isso que queria.
Queria nunca mais parar, sua vontade era correr, correr, correr a passos ligeiros. Quem sabe assim, chegaria ao lugar , onde por fim percebera devia estar.
Ao lado de João, seu único amigo irmão, a quem nunca mais poderia abraçar.