curso de hipnose
Curso de hipnose ou curso hipnótico, a opção cabe ao aluno: o primeiro é teórico, o segundo é prático, estudo ou indução. A matéria de estudo é a mesma… Hipnose. Escolha a sua hipótese, para a prática imagine que adormece e comece, recomece!
Os seus olhos param, a visão começa, viaje: veja para lá da realidade, imagine-se a partir dela: os seus olhos estão pesados, está agora a dormir… SE é a escrita, se a palavra plural na sua singularidade: SE/se é a poesia. Viagem na dialéctica!
É como um sonho, escreva. Registe as impressões sensoriais, passe a conseguir aceder a elas até a dormir. Se entrar está vencido o impasse, as palavras ganham espessura, cada uma tem o seu registo, cOMo cada sinal. As formas são reconduzidas nos símbolos, toda a escrita é nua e você despe-se e fica nu(a)…
A viagem à próxima galáxia ou à última é tão fácil como descer as escadas e sair à rua: imagine as escadas, imagine a rua ou imagine a galáxia, escreva-as e está a viajar. Enquanto isso leia e reproduza os símbolos, deixo-os imprimirem-se sensorialmente: "si(n)ta" cita a Língua «no inicio era o Verbo», ela a imagem/linguagem, a Nossa Mãe. Cresça na barriga, bóie no liquido amniótico, bem na sua alma. Sua, transpire, meta-se na sauna: sua/sau_na.
Começou a criar no seio da Vida, agora a vida é sua e é a sua Vida: viajar é um só e o mesmo lugar de tudo. O narrador desta história está preso na realidade, mas é todas as realidades. Você conhece a Liberdade, todos os substantivos se dão na substância. A escrita deixou de ser uma aprendizagem, é a sua prática. Aperfeiçoá-la é o lado prático, a aprendizagem infinita: nada muda, tudo se transforma. Cada sinónimo é um móbil, a simplicidade é a alma: tudo é complexo e simples, já não lês (estás a aprender a escrever).
Quando a imaginação ganhar espessura e criar em si a vida dum gesto, basta pensar e está a escrever. Quer ver, feche os olhos e pense, está escrito: SE/se…
Seja o que for que pense, quando (o) pensar terá que estar pensado. O curso acaba neste limiar, entra no desconhecido: a experiência é como ficou dito… é a escrita. Está fora de si e dentro de si, somos todos nós: mais uma palavra onde encontrarás o umbigo da realidade. Agora sai desta explicação, saí dela e volta quando quiseres.
A próxima lição é a do mesmo ser sempre um out_Ro no seio da linguagem, a Mãe, Ámen!
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http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=343994}
Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 28/01/2007
Reeditado em 30/01/2007
Código do texto: T361367