Caminhos Levianos ( Esboço do prólogo)
No momento em que acordou sentiu-se diferente. Seu cérebro entrava em colapso. Sentia espasmos. O caos o preenchia. Ainda deitado. O corpo fatigado. A semana inteira passara em meio as bebedeiras sequênciais. As conversas banais. Os sussurros. As pessoas que o confudiam e todo o resto que não se lembrava.
Não entendia direito o que estava se passando em sua mente. Mas sabia que tinha que parar um pouco. Queria o abismo silencioso e escuro. Queria o canto esquecido do quarto. Não estava feliz. Mas também não estava triste.
NO entanto também não estava indiferente. Uma fina violência percorria-lhe as veias. Sentia um ódio involuntário pelo mundo. Amenizava tudo nos líquidos embriagantes das garrafas de vidros.
Queria o fim. Sabia que corroía a si mesmo com seus vícios e hábitos inconsequêntes. MAs sabia também que nãi iria sucumbir fácil.
Por alguma razão seu corpo não obdecia sua mente. Resisitia arduamente e conseguia assim sua permanência terrena e conflitante.