O ritmo é um só, o tom eu escolho
De dó a si, escolho, deixo as notas fluírem sem perder o fio da melodia, uma diante da outra sem atropelar, sem pedir passagem, mas dando as “mãos” e tocando em frente.
Regendo, a porta, que abre os meios, que mostra o futuro e tranca o passado, regendo. Tocando, os corpos, que seguem o ritmo da vida sem pensar em nada, apenas prestando atenção naquele que rege, prontos para o que vem a seguir e tocam.
É preciso ter dó de si, escolher não é nada fácil, não que seja necessário fugir das escolhas, mas é importante saber o caminho que se deve seguir, para que não desista e pare de tocar.
Gostaria de pausar e poder voltar quando quiser, assim como a fermata na partitura, porém volto a tocar quando me exigem e vou até o fim com essa condição.
Não sei se as minhas escolhas são as melhores, mas são as que me confortam e deixam-me feliz, não sei o que a “porta” que rege guarda para mim, mas estou pronto.
“Hoje sinto que seguir a vida seja simplesmente conhecer a marcha e ir tocando em frente”.