O Banco, o Chão, o Sono e o Sonho
O Banco, o Chão, o Sono e o Sonho
Mairi. Quase trezentos quilômetros de Salvador. É verão e o ônibus chega afinal. Meio-dia. Horus, intranqüilo, desce na tranqüila cidade. Curiosos apenas observam. Abram as jinelas, belas donzelas.
Batia meia-noite. O frio de outono no seu rosto. Folhas, sob os pés, caídas. Gare du Nord. Noite em Paris, primeira.
Achou a casa do tio. E entregou a carta do pai a Costinha Jururu. Que se encarregasse de apresentá-lo à cidade. E o soldado Paulo Cobra, que não é Norato, mas cutibóia, como o cipó, (Era Koba mesmo, mas para que não me chamem de Estalinista...), arranjou-lhe a primeira questão: Um divórcio. Um divórcio? Um desquite. Naquele tempo não existia divórcio. Desquite, que não separe o homem o que Deus uniu, dizia a Igreja para não permitir o divórcio. Como brigara antes, quando se instituiu o casamento. Só Deus pode unir o homem à mulher, arengara. Agora, ela quer a todos obrigar a se casarem civilmente, e não realiza casamento simplesmente religioso. Entenda estes católicos. Hoje, depois de ter reencontrado o oficial Mario Gelado, no fórum em Mairi, tenho dúvidas de quem realmente me apresentou o primeiro cliente. Mário sim, me trouxe o desquite de Henrique, um velho senhor casado com um mulher mais jovem e que o traia com um motorista do município.
A carta do português a Kertezer (pronuncie-se Kertezer oxítona): Leva ele muita coisa na cabeça e mais no coração. Merece sua ajuda. Tira das vistas o papel e diz ao retirante não ser Paris lugar pra gente sem dinheiro. Volte para o Brasil, se não quiser morrer, sentenciou o judeu.
KaRa de fome e sorriso nos olhos de seu povo. E língua esfarrapada em seu ouvido. A voz do sertão, como o canto do assum-preto. O sábado menino. Comprava rapadura de dois´tões. Furtava farinha nos sacos para misturar. Ô m´nin, danado. Agora. Os olhos curiosos do roceiro. Seu traje, seu trato. Uns chegam a reconhecer o filho da terra. E outro a lembrar-lhe o grau de parentesco. A busca da identificação. No cartório de Adsio Leal, (que não se mostrará tão leal quanto o nome diz), o dialogo da iniciação nas coisas da justiça. A sarará grita, esperneia, arrasa.
- Padinho, o sinhô num pode impedir que eu receba o que é meu. Não sou mais u´a criança. O sinhô só me tem prejudicado o tempo todo. Quero tomar conta do meu.
O escrivão, rebate:
- Sujeitinha mal agradecida. Devia lembrar-se do quanto eu fiz por você.
A sarará. Mulher. Mulher-mulher.
- Sujeitinha. E o sinhô? Um ladrão. Covarde. Correu da polícia federal. Comunista. Ladrão. Se ajoelhou aos pés do capitão. Um chorão.
O bacharel baixou as vistas, envergonhado. Cala o escrivão sentado em sua ira. Não agüentou aquela menininha-catapulta. O escrivão de justiça, que nunca foi da puridade, mas ali é como se fosse, pela influência junto ao poder municipal. O benfeitor da cidade. Já fizera muito por aquela gente, dizia. Todos aqui me devem alguma coisa. Isto aqui era uma tapera. Não havia estradas. Cheguei há vinte e sete anos, em lombo de burro. Assumi o cartório. Estudava até altas horas da noite. Aqui eu era tudo, porque todos eram praticamente analfabetos. Era ao mesmo tempo escrivão, delegado, juiz, promotor, advogado, professor, enfermeiro, farmacêutico, enfim, tudo. Fazia tudo. Um recibo, uma nota promissória. Me pediam, fazia. Uma petição, tudo, enfim. Era o conselheiro. Fazia as pazes entre marido e mulher. Entre amigos que brigavam. Tudo era eu. E ainda sou. Fiz o ginásio. Trouxe a luz. A estrada. O banco. Tudo fiz. Tudo faço. Tiro Juiz. Promotor, fica quem eu quero. Advogados. Todos me seguem. Sei tudo de justiça. Nunca perdi uma questão. O advogado que segue minha orientação não perde. No tribunal todos me respeitam.
- Você é um menino inteligente. Gostei de você. Conte comigo. Estou aqui para lhe ajudar, como ajudei os outros que estão bem na capital. Como ajudei juízes e promotores que agora são desembargadores e procuradores. Todos que passaram por aqui estão bem. Eu os modelei, siga o exemplo deles. Abriu os braços paternais.
Jovem andante, aventureiro, que te vai pela cabeça? Mocinhas casamenteiras. Não estou para vocês. Que digam que me querem, me amam. Que sou gostoso, um gato. Seus sexos medrosos e incompletos não me satisfazem. Virgens apavoradas, prostitutas mentais, fujais de mim. Tirai de minhas vistas estes seios endurecidos. Para que mostrar-me o sexo apenas púbere? Vem-me o orgasmo mais ligeiro, ouvindo o grito de amor de gatos no telhado. Não me atraem teus gemidos ensandecidos pelo medo. Linda morena d´olhos apertados, cor de mel. Por certo, cresce-me o sexo por tua pele acetinada, que se emurchece, que se recolhe no seu leito, co´a frieza de teus passos, e a incerteza de teus laços.
Horus tinha entrado na casa sem que ninguém percebesse. Deitara-se. Olhos voltados para as telhas. Os tios tinham saído. E as garotas da cidade invadiram a casa perguntando pelo primo à prima. Ouvido atento às vozes. Risos, gritinhos, gargalhadas. Meu cravo, sou tua, o jasmim de teu jardim. Me dá um beijo, te dou tudo que quiseres. Ah, se te pego eu te mato. Te pego lá no mato, delícia. Trá, lá, lá, lá. Káska, hrob, Adad, rad, krk, kriz, krutý, krásny, slepý, mrtev, tev. Ya,y, yô, ka, ki, pin, pó. Agon. Amém.
La blonde tem bunda mole. La brune tem bunda grande. Tanajura que me ama. Quero ver você dar sua risada. Um pavão misterioso no telhado. Raposa inebriada pelo mel. Guaxinim chupando cana. Como gralhas no galho da jurema, dond´ema gemeu. Fim de l´amor, condor. Ay que mi moiro.
Morrem vozes, nomirt. Mrtev, tev. výkrik, krik. No seu peito, a angústia. Abre o livro. Estuda sua primeira questão. Um desquite. “O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges,” dizia o Código Civil. De nada adiantou o divórcio. Continuam os dois agarrados um ao outro pela lei. Inda uma imposição religiosa. Pensa. Será deputado. Fará um projeto de lei estabelecendo o casamento por tempo determinado. Não é uma sociedade como outra qualquer? Criará a poligamia. Não teve Salomão setecentas mulheres principais e trezentas mulheres concubinas? A poliandria também, assim era na Palmares de Ganga Zumba e Zumbi. As mulheres, bem visto, tem vontade de dormir com mil homens.
Que fazer agora? Ao compadre Hugo, uma carta escreverá. Dorotéia Vai à Guerra. Peça do mineiro Carlos Alberto Ratton e dirigida por Álvaro Guimarães. Nonato Freire, Dorotéia. Lola di Laborda, Madalena. Produção, Eduardo Cabus. Ah, sim. Você tem de ver. Comédia um tanto quanto erótica, violenta e de amargo humor. Dorotéia (Nonato) - velha octogenária - vive com sua filha Madalena num isolamento quase total. Esta é o sustentáculo da velha: Trabalha numa firma de contabilidade. Dá comida à “mãezinha”, lê as noticias do dia, liga-lhe o rádio, ouve suas queixas, dá-lhe o remédio, ajuda-a a fazer xixi, é enfim, o elo de ligação com o mundo. É a vida em oposição à morte. Dorotéia é autoritária, importunante, irônica, gozadora, sarcástica, egoísta, mentirosa e ladra. Madalena é honesta, trabalhadora, obediente e ingênua. É lendo as noticias para sua mãe que descobre a traição de seu chefe. Casara-se com outra. E ela o ama. A própria mãe contribuíra para sua desgraça: revelou ao seu chefe o seu maior segredo. Não era mais virgem. E Madalena cai numa realidade que ela teimava em não admitir.
Personagens e atmosfera são Beckettianos. A linguagem e situações rendem homenagem a Ionesco. Obra original, entretanto, pelo que tem da alma brasileira.
Álvaro Guimarães conseguiu situar-se bem entre os dois pólos da obra: Humor e violência. O equilíbrio foi total. E neste ponto, acredito, tenha o diretor superado o autor. Alvinho com a magia de suas mãos evitou exageros, fez rir e deu seriedade ao grotesco. O ritmo imposto ao espetáculo é admirável. Que o diga o professor Anatólio, maior autoridade em ritmo em teatro na Bahia, vai num crescendo tão suave que não se adivinha o paroxismo a que chega no final. A ambientação nos encurrala num hospital onde tudo cheira a velhice, doença e abandono. Nonato Freire apreendeu todas as lições de seu diretor, e foi uma Dorotéia humana, divina e diabólica. Lola di Laborda um pouco reticente, mas esteve à altura de responder aos fluidos emanados de Nonato. Creia, sem nenhum chauvinismo, esta montagem está melhor que uma montagem do sul com o Marco Nanini. Juro que está melhor, apesar de admirar muito o trabalho de Nanini.
Vi-o no último fim de semana que passei em Salvador, você deve ir vê-lo, é um espetáculo gostoso de se ver. Não posso acreditar que suporte isto aqui por muito tempo. Irás ver que muita coisa vai acontecer para diminuir o tédio, mas, valerá a pena?
A cidade não é grande, nem rica, mas daria para ganhar algum dinheiro se a justiça funcionasse. O juiz mora na capital e só vem à comarca uma vez por semana. Há um ônibus que chega quarta-feira. O juiz vem, em geral, neste dia. Mais ou menos às onze horas, o motorista para bem em frente ao cartório onde também reside o escrivão. Desce o baixinho, que aqui é conhecido como Baiúca, e vai direto ao cartório. O escriba o espera. - Rosa vai buscar a cerveja do doutor, diz para secretária. O escrínio do meritíssimo tem uma gaveta onde o serventuário coloca a botelha da cevada de cuja fermentação o magistrado costuma molhar a toga. Traça um traço, traga um trago. Algo como tocar fogo n´água ou dizer miolo de pote.. Despachos que não despacham, mais complicam que despacham. Não são despachos, são ebós mesmo. Mais fácil, aliás, livrar-se de um ebó que de seus despachos. Põem as partes numa encruzilhada tão grande que nenhum tranca-rua é capaz de fazer tanto. Os processos ficam assim, indefinidamente parados, porque não há quem possa interpretá-los.
O escrivão trata-o muito bem, porque, dizem, lê na sua cartilha, pois só dá despacho realmente eficaz quando o processo é de seu interesse. É verdade, o tal escriba advoga. Come dos dois lados. Existem aqui dois rábulas. Dois velhos rábulas. Nada sabem de direito. O escrivão faz as petições e eles as assinam, e assim, o serventuário passa a ganhar dos dois lados, pois dos honorários fica com a parte do leão e solta as migalhas para os rábulas que se limitam a assinar as petições. Com esta artimanha, conseguiu fazer fortuna. O tribunal sabe disso, mas não toma qualquer providência. O juiz, este, nem se fala. Até inteligente, mas completamente envilecido. Vive na sombra do serventuário. Disse-me que há dez anos não pega num livro. E precisa você ver com que orgulho fala disso. Além da cerveja, sua outra amiga é a cachaça. O pessoal colocou-lhe o carinhoso apelido de Dr. Baiúca, nome de uma cachaça muito apreciada na região. Ele até gosta deste apelido. E é por isso que a comunidade o assimila, já que, a pinga é, nesta terra, o melhor meio de se fazer amigos e a caninha vai se tornando, de longe, o produto brasileiro mais representativo, entre todos que aqui produzimos. Bem que poderíamos modificar a bandeira brasileira: Toda branca, uma garrafa e a inscrição: “Viva a cana”. Não foi a cana um dos nossos maiores produtos de exportação? Não adoçamos a Europa por longos anos? Não enriquecemos nossos usineiros com a caninha? Ah, sim, ia-me esquecendo. Hoje temos o futebol, arrasta multidões, anestesiam mentes. Mas a cachaça molha a bola que joga para os Pelés, os cruzados amealhados por cholos e mulatos à custa de pão e feijão.
Ainda na linha do juiz, existe aqui um cara, que de tanto beber, já não se emborracha mais, porque, se tornou borracho com o primeiro gole e nunca mais ficou são. Oto escrivão de justiça. Dizem até que a bebida lhe faz bem, porque lhe mantém vivo e faz milagres. Faz o milagre de, sabendo falar, não se entende o que diz, e ao escrever, não se lê o escrito. O juiz não o repreende, medo de ser-lhe jogado na cara vicio maior. Corre o boato, além de bebum contumaz, também é bicha. Um juiz xibungo. Xibungo aqui nem é viado, mas coisa ruim, insignificante, pessoa reles. Algum defeito em ser baitola? Todas as profissões têm direito a ter seus maricons, não tem? Que importa se ele desmunheca ao proferir despachos e sentenças? Importante haver justiça. Se é cega, pode ser tudo. Moral ilibada para quê? Só para entrar na magistratura? Depois, solta-se a franga, torna-se mercador de sentenças. Necessário é tirar da magistratura o excesso de poder. Serei deputado. Apresentarei um projeto de lei emendando a Constituição retirando da magistratura a vitaliciedade. Não é vergonhoso que hoje, exista ainda cargos vitalícios? Sou favorável à rotatividade do poder. O homem não pode ficar, indefinidamente, no mesmo cargo. Estudo a possibilidade de desenvolver uma tese provando que a rotatividade dos cargos públicos é a única maneira de se combater a corrupção. Ninguém deverá permanecer por mais de cinco anos no mesmo cargo ou função. Nem mesmo um policial. Acaba-se com o carreirismo até na Armada. Assim, ninguém abusa do poder. Não haverá política como profissão. Proibidas reeleições. Juízes, eleitos por cinco anos tão só. Desembargadores, ministros idem. Eficaz contra corrupção. Teria um delegado coragem de cometer arbitrariedades, sabendo que ter só cinco anos pela frente? Poder-se-ia permitir, a recondução a cargos eletivos, passado um período de tempo. Reeleição, nunca. Nem para síndico de condomínio. Imoralidade, fonte de corrupção.
Como devo terminar? Não agüento mais, Morfeu vem chegando. Bom que você possa me aturar. Não sei até que ponto serei advogado. Meu caro Hugo, não sei se você concorda comigo de que somos mais artistas que advogados. Inda sonho dar continuidade à nossa sociedade, que só ficou no papel, e começar a produzir publicidade, arte e sobre tudo cinema. Inundar o Brasil com nossas produções, ganhar dinheiro fazendo o que a gente gosta. Produzir dos Glauber aos Mazzaropi. Sem preconceito. Fazer rir, chorar e pensar. Você se lembra da Exceção e a Regra? Fiz o soldado e um juiz, lembra-se? Esta é pra pensar, como todo o trabalho de Brecht, mas quem me impede de fazer o mais baixo dos pasquins? Fazer arte para a elite é fácil, até porque ela é que tem dinheiro para freqüentar o teatro, mas o pobre... Não vai ao teatro, porque tem até medo da palavra. Já vi pessoas dizerem que não iam ao teatro porque não tinham roupa. Logo, o teatro é que tem de ir a elas. Como? Com peças fáceis, ágeis, engraçadas e dinâmicas apresentadas em praças, nas igrejas, nos colégios, nos campos de futebol, nos parques e jardins nos terrenos baldios e em todo e qualquer lugar onde se possa ajuntar pessoas. Apesar da musica ser a arte mais popular, a que mais toca as pessoas, porque não é preciso entendê-la, basta gostar, o teatro é a única arte que se pode fazer com duas únicas pessoas. Um ator e um espectador. Você pode prescindir de cenário, de indumentária, do som, da luz e até do texto e da palavra, só não pode faltar o ator e o espectador. Foi Pensando assim que Grotowiski criou na Polônia seu teatro ritualístico, o teatro pobre. Não importa o tema, por enquanto, o importante é mostrar-lhe um´outra forma de ver o mundo. Dentro de uma temática a mais reacionária possível você pode lançar um raio de luz em direção à sua libertação. No caso de Brecht, sua teoria do distanciamento, dificulta, acho, o entendimento das pessoas, acostumadas a emocionar-se com as novelas televisivas, e, mesmo jogando com linguagem de fácil entendimento, como fez Hackler na direção da Exceção, ainda acho melhor pôr um pouco mais de emoção para atingir a massa. Mas, te digo, valeu e valeu muito aquele trabalho. Pena que visto por tão pouca gente no nosso heróico Vila Velha. Você notou o dialogo entre mim e os personagens de Alberto Martins e Reinaldo Nunes? Você notou o vigor do velho João Gama? Que pérola de ator. Se fosse americano, estaria na Broadway e Hollywood, conhecido no mundo todo. No Brasil, coitados dos atores, trabalham por amor, às vezes, sem qualquer retribuição.
Horus, Horus, que te passa pela cabeça? Os olhos chamejam, cheio de areia. Gare du Nord. Ou era Saint-Lazare? Meia-noite. A busca do hotel. Luzes em sua noite, frio gélido na cara. Luso andar em terras de Luízes. Andar brasileiro na terra dos francos. Seu olhar moreno sobre a blondice daquela gente. Bares envoltos no fumacê de cigarros, charutos e cachimbos. O azedo da cerveja derramada nas gargantas. Na telê, um cantor, perdido na bruma, monta um cavalo branco e se esgana tentando suplantar o burburinho dos fregueses. Seu primeiro trago. Um grogue. Conhaque com café. Esquentar o frio. O fumo, não, da paz, da solidão, tragado. Não. Não são quengas as meninas ali fumando. Estudantes, secretárias, coiffeuses, jovens e maduras. Ouvir Trenet, Brassens e Ferré. Vivem a noite em Paris, vivem a vida na Gália.
O olhar pendurado nos teus olhos. Azuis, verdeazuis como o mar de minha terra. Teus cabelos mays. Oh Chantal, mair Chantal. Fala que te quero ouvir Chantal, habibi. Canta, dulce voz em meus ouvidos, um terás meu violão. Diz uma canção de ninar. Eu tenho sono. Eu só quero te ouvir. Até dormir e voar e voar.
A voz de Gandra. Estás a dormir, pá? Fala o português e anda. E me acorda de meu sonho. E anda, e ando, andro. As folhas no chão, sob meus pés caídos. A volta à estação. O banco, o chão, o sono e o sonho.
De NOITE EM PARIS, breve nas livrarias.