O RISCO NA CASCATA
Certa vez, quando estagiava em Furnas – MG, como sempre fazia em dias quentes, me desloquei para uma cascata. O rio corria entre as montanhas e longe da urbanização, isto fazia com que a sua água fosse límpida e convidasse para passar alguns momentos desfrutando aquele espaço. Na natureza existe um período anual, quando a piracema faz com que os peixes tentem subir o rio, vencendo aquele obstáculo que é a cascata. Ficava eu, às vezes, por longo tempo sentado nas pedras em frente daquele momento de rara beleza.
Em dado momento resolvi entrar na água e ir próximo do local onde peixes chamados “cascudos” faziam suas investidas contra a correnteza.
Neste local corria uma película de pouca espessura de água, fui andando com a água pela altura da canela e consegui chegar bem ao meio da cascata, mas um problema havia conseguido para mim. Naquele local a água corria muito forte e quando percebi, eu estava sendo empurrado para frente sem poder evitar que a água me jogasse escarpa abaixo, da cascata. Uma solução tinha que ser encontrada imediatamente. Quando vi que cairia, fiquei de costas para a água e usei um princípio da Física, quanto menor a área de contato com meu corpo, melhor seria para eu evitar a queda. Procurei colocar os pés dentro d’água, mas com os joelhos dobrados e fora d’água e os braços de forma que a água só me tocasse nos pulsos. Passei então a andar para trás, como se fosse um caranguejo. O ocorrido além de perigoso se tornou hilariante, claro só depois de ter saído daquela situação.
Não preciso dizer que, uma vez caindo, não teria chance nenhuma, pois a altura era grande e muitas pedras me esperavam.
http://br.geocities.com/valterschaffel/
Certa vez, quando estagiava em Furnas – MG, como sempre fazia em dias quentes, me desloquei para uma cascata. O rio corria entre as montanhas e longe da urbanização, isto fazia com que a sua água fosse límpida e convidasse para passar alguns momentos desfrutando aquele espaço. Na natureza existe um período anual, quando a piracema faz com que os peixes tentem subir o rio, vencendo aquele obstáculo que é a cascata. Ficava eu, às vezes, por longo tempo sentado nas pedras em frente daquele momento de rara beleza.
Em dado momento resolvi entrar na água e ir próximo do local onde peixes chamados “cascudos” faziam suas investidas contra a correnteza.
Neste local corria uma película de pouca espessura de água, fui andando com a água pela altura da canela e consegui chegar bem ao meio da cascata, mas um problema havia conseguido para mim. Naquele local a água corria muito forte e quando percebi, eu estava sendo empurrado para frente sem poder evitar que a água me jogasse escarpa abaixo, da cascata. Uma solução tinha que ser encontrada imediatamente. Quando vi que cairia, fiquei de costas para a água e usei um princípio da Física, quanto menor a área de contato com meu corpo, melhor seria para eu evitar a queda. Procurei colocar os pés dentro d’água, mas com os joelhos dobrados e fora d’água e os braços de forma que a água só me tocasse nos pulsos. Passei então a andar para trás, como se fosse um caranguejo. O ocorrido além de perigoso se tornou hilariante, claro só depois de ter saído daquela situação.
Não preciso dizer que, uma vez caindo, não teria chance nenhuma, pois a altura era grande e muitas pedras me esperavam.
http://br.geocities.com/valterschaffel/