CAMPEONATO DE PESCARIA

          O sol aparece, saindo lento das águas do mar.
            Cristiano e Fortunato que estavam recolhidos num albergue da cidade, pegam seus pertences e se dirigem à Pousada do Pontal. Vão participar de um campeonato de pescaria no Pesque-Pague de lá.
               Os participantes concorrem a um prêmio de mil reais, que será dado a quem pescar o maior peixe do açude.
               É dado início à pescaria.Todos, com o silêncio que é devido aquele esporte, iniciam a tarefa. São doze participantes. Eles tem toda tarde, para isso, encerrando o campeonato, as dezoito horas.
               São momentos de um lazer relaxante que proporciona grande satisfação a todos.
              Naquele ambiente, ouve-se apenas a orquestra dos pássaros, o ruído da água com os pulos dos peixes e algum diálogo baixo dos pescadores.
            A pescaria começa a render, todos conseguem pegar algumas tilápias e alguns pacus.
           As horas passam, aproxima-se o final e Cristiano só pega peixes pequenos.
           Ele fica sentido, pois tinha planejado fazer uma boa ação com o prêmio que recebesse.
          Acabada a competição o Organizador vai até o recipiente de cada participante, pesa o maior peixe de cada um e anuncia:
           -O vencedor é o jovem Cristiano, pois pegou um pacu de dois quilos e meio.
            Cristiano fica surpreso, pois o vizinho dele, Senhor Jacó é que tinha pego o maior peixe.
            Jacó, então fala:
            - Cristiano fui eu quem colocou esse peixe no teu recipiente de pesca. É que, quando fiquei sabendo, o uso que farias com o prêmio, ou seja, doar brinquedos para as crianças hospitalizadas, achei que seria uma forma de contribuir com esse gesto tão nobre.
             Agora dia doze é o dia das crianças.
             Todos aplaudiram e foram degustar um ensopado de peixe preparado pelos proprietários da Pousada, pois o apetitoso cheiro já ocupava todo o ambiente.
             Foi a melhor peixada, regada a vinho branco que aqueles pescadores comeram.