Noite linda, mar calmo! A lua espelhando-se nas águas, ilumina com sua luz prateada, criando assim, um cenário de poesia.
Cristiano decide caminhar a beira do mar em Tramandaí. Fica extasiado com tanta beleza.
De repente, um susto. Ele avista alguém caído na praia e as águas da maré, batendo no corpo. Apressa o passo e percebe ser um homem caído. Tenta levantá-lo, pois ali corria risco de afogar-se. O homem parecia inconsciente.Cristiano puxa-o pra fora. Observa que o homem respira normal, mas aparenta estar em estado de coma alcoólica. Arrasta-o pelas areias, até mais perto dos cômoros. Nisso ouve o ruído de uma viatura da Brigada Militar, faz sinal pedindo ajuda. Eles estacionam o Carro nas proximidades e recolhem o homem, transportando-o para uma Emergência Hospitalar. Cristiano acompanha tudo, pois precisa narrar o que se passara e como encontrara aquela vítima.
Pela madrugada, o homem recobra os sentidos e pede para conversar com a pessoa que lhe salvou a vida.
Cristiano entra no quarto, cumprimenta o enfermo e lhe faz perguntas:
- Como estás?
- Estou muito bem, agora. Gostaria que tu me contasse o que ocorreu.
Cristiano, então, narra o pouco que sabia.
O homem sente confiança nesse rapaz e desabafa seu tormento:
- Moço, na verdade eu estava mesmo, era procurando a morte, mas até para isso, precisa coragem.
Na verdade, eu tinha uma Indústria de calçados. Iamos de “vento em polpa”. Muito progresso. Mas há alguns meses, tínhamos trabalhado muito, inclusive com serões para atender um pedido de calçados para os E.E.U.U. A mercadoria foi refugada e voltou tudo. Nossa Empresa foi a falência. Os credores tiraram até nossas residências. Meu sócio, suicidou-se, minha mulher me abandonou.
Amigos. Ah! Amigos, esses se transformaram em urubus. Foi aí, que o mundo desabou para mim. Senti que eu era tão pobre, mais tão pobre, que eu só possuía dinheiro!
Cristiano penalizado com a história desse senhor, lhe fez uma proposta:
- Fortunato, sou um rapaz pobre, mas estou vivendo uma experiência de vida, muito rica, para mim. Se quiseres me acompanhar formaremos uma dupla de “ARAUTOS DA EMOÇÃO”.
Nesse instante, os olhos de Fortunato expressaram um novo brilho. Cristiano falou para ele do seu trabalho e de seu projeto de plantar árvores na beira dos caminhos por onde andar. Uma luz brilhou no fundo do túnel para Fortunato.
Ele disse para Cristiano que sabia tocar flauta e gostava muito de escrever poesias.
Ambos combinaram de se apresentar na Praça da Igreja Matriz.
Maria de Lourdes.
Cristiano decide caminhar a beira do mar em Tramandaí. Fica extasiado com tanta beleza.
De repente, um susto. Ele avista alguém caído na praia e as águas da maré, batendo no corpo. Apressa o passo e percebe ser um homem caído. Tenta levantá-lo, pois ali corria risco de afogar-se. O homem parecia inconsciente.Cristiano puxa-o pra fora. Observa que o homem respira normal, mas aparenta estar em estado de coma alcoólica. Arrasta-o pelas areias, até mais perto dos cômoros. Nisso ouve o ruído de uma viatura da Brigada Militar, faz sinal pedindo ajuda. Eles estacionam o Carro nas proximidades e recolhem o homem, transportando-o para uma Emergência Hospitalar. Cristiano acompanha tudo, pois precisa narrar o que se passara e como encontrara aquela vítima.
Pela madrugada, o homem recobra os sentidos e pede para conversar com a pessoa que lhe salvou a vida.
Cristiano entra no quarto, cumprimenta o enfermo e lhe faz perguntas:
- Como estás?
- Estou muito bem, agora. Gostaria que tu me contasse o que ocorreu.
Cristiano, então, narra o pouco que sabia.
O homem sente confiança nesse rapaz e desabafa seu tormento:
- Moço, na verdade eu estava mesmo, era procurando a morte, mas até para isso, precisa coragem.
Na verdade, eu tinha uma Indústria de calçados. Iamos de “vento em polpa”. Muito progresso. Mas há alguns meses, tínhamos trabalhado muito, inclusive com serões para atender um pedido de calçados para os E.E.U.U. A mercadoria foi refugada e voltou tudo. Nossa Empresa foi a falência. Os credores tiraram até nossas residências. Meu sócio, suicidou-se, minha mulher me abandonou.
Amigos. Ah! Amigos, esses se transformaram em urubus. Foi aí, que o mundo desabou para mim. Senti que eu era tão pobre, mais tão pobre, que eu só possuía dinheiro!
Cristiano penalizado com a história desse senhor, lhe fez uma proposta:
- Fortunato, sou um rapaz pobre, mas estou vivendo uma experiência de vida, muito rica, para mim. Se quiseres me acompanhar formaremos uma dupla de “ARAUTOS DA EMOÇÃO”.
Nesse instante, os olhos de Fortunato expressaram um novo brilho. Cristiano falou para ele do seu trabalho e de seu projeto de plantar árvores na beira dos caminhos por onde andar. Uma luz brilhou no fundo do túnel para Fortunato.
Ele disse para Cristiano que sabia tocar flauta e gostava muito de escrever poesias.
Ambos combinaram de se apresentar na Praça da Igreja Matriz.
Maria de Lourdes.