BOI...BOI DA CARA PRETA.
Quanta peraltice a gente faz na infância e depois de muito tempo eu fui entender porque dizem que quem olha as crianças são anjos e comigo não foi diferente...Quanto trabalho dei pros anjos.Eu era pequena, devia ter uns 7 anos e eu ia muito ficar com meu pai no serviço dele, ele era bombeiro hidráulico e tinha que tomar conta da casa das máquinas onde tinha uma cabina com l3.000 volts, esta casa ficava as margens do córrego Ribeirão e na propriedade da família Maggioni que aliás tinha um curtume também.Eles criavam algum gado e dentre eles tinha um que não só tinha a cara preta, ele todo era negro.Um belo dia o boizinho estava a beber água tranquilamente no reguinho e eu na parte superior, havia ali um cano que alguém deixara e fazia a ligação entre a parte superior e a inferior do terreno e eu simplesmente gritei e ele assustou e correu atrás de mim e acho que foram os anjos que fizeram eu não entrar nas casa das máquinas e sim subir em uma árvore que na minha terra chama-se óleo branco e assim eu agarrada na arvore e o boizinho lá embaixo mas parece-me vê-lo a rir de mim pois se ele desse umas boas cabeçadas eu cairia, eu gritava más meu pai não escutava e eu ali fiquei por um bom tempo e nem pensei em cantar uma canção de ninar pra ele o medo era tanto.Hoje eu lembro dele com carinho e ternura e até sinto saudade e tenho orgulho de ter um certo boizinho de cara e corpo pretos fazendo parte da minha história.
imagem/Google
Quanta peraltice a gente faz na infância e depois de muito tempo eu fui entender porque dizem que quem olha as crianças são anjos e comigo não foi diferente...Quanto trabalho dei pros anjos.Eu era pequena, devia ter uns 7 anos e eu ia muito ficar com meu pai no serviço dele, ele era bombeiro hidráulico e tinha que tomar conta da casa das máquinas onde tinha uma cabina com l3.000 volts, esta casa ficava as margens do córrego Ribeirão e na propriedade da família Maggioni que aliás tinha um curtume também.Eles criavam algum gado e dentre eles tinha um que não só tinha a cara preta, ele todo era negro.Um belo dia o boizinho estava a beber água tranquilamente no reguinho e eu na parte superior, havia ali um cano que alguém deixara e fazia a ligação entre a parte superior e a inferior do terreno e eu simplesmente gritei e ele assustou e correu atrás de mim e acho que foram os anjos que fizeram eu não entrar nas casa das máquinas e sim subir em uma árvore que na minha terra chama-se óleo branco e assim eu agarrada na arvore e o boizinho lá embaixo mas parece-me vê-lo a rir de mim pois se ele desse umas boas cabeçadas eu cairia, eu gritava más meu pai não escutava e eu ali fiquei por um bom tempo e nem pensei em cantar uma canção de ninar pra ele o medo era tanto.Hoje eu lembro dele com carinho e ternura e até sinto saudade e tenho orgulho de ter um certo boizinho de cara e corpo pretos fazendo parte da minha história.
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