Dedicação materna.
Estava ali um corpo estirado e inerte.
Muitos passavam e poucos davam conta de sua morte por infarto.
Os passantes espiavam e seguiam como se nada tivesse acontecido.
A vida humana pouco ou nada representa.
Ninguém move um músculo de tristeza quando vê um corpo, mas os de curiosidades todos.
Lentamente entre a multidão desliza o insolente rabecão do IML.
Os funcionários tristemente acostumados abrem-lhe as portas mal cuidadas, pegam o caixão de lata jogando-o ruidosamente ao chão e dirigem-se ao corpo.
Ninguém presta atenção nas cenas que ali ocorrem.
Dentre a multidão surge uma mulher e os funcionários param seus trabalhos.
Ela segue em direção ao corpo, ajoelha-se, puxa-o para seu colo, caricia-lhe o rosto, os cabelos, lhe dirige algumas palavras, mas não há qualquer correspondência.
Mas ela insiste nos carinhos e conversas com quem está inerte em seus braços, quando alguém fala: “Minha Senhora, o que faz é em vão, pois o rapaz está morto, não ouve e nem sente os carinhos que recebe”.
A mulher, que não era uma simples mulher, era uma Mulher-Mãe, olha amavelmente para o falante e, com lágrimas aos olhos responde: “Ele não é um rapaz, é meu filho. Pode ser em vão para você, mas para mim que sou a Mãe não.
Durante toda vida dei muito carinho a este filho, não será agora, neste triste momento que deixarei de fazer”.
Aquele que falava enxugou a lágrima da Mãe, procurou acomodar melhor o corpo em seu colo, e ela agradecendo dá um beijo no rosto gélido do filho e chama os funcionários do rabecão e faz seu último pedido: “Levem o corpo para as providências, mas o faça com respeito, tal qual ele fez em vida quando cuidava carinhosamente de mim.”
Os agentes desacostumados com pedidos tais atenderam ao que a Mãe lhes fizera.
Ela seguiu para a casa preparar o adeus ao filho que tanto amava e que também tanto amor lhe dedicara.
Mas a Mãe não entendia como finda sua missão e triste pega seu terço, ajoelha-se e elevando seu pensamento fez mais um pedido: “Pai Poderoso faça meu filho feliz ao Teu lado”. Amém !
Resignadamente afastou-se fazendo breve, mas piedosa oração.
Estava ali um corpo estirado e inerte.
Muitos passavam e poucos davam conta de sua morte por infarto.
Os passantes espiavam e seguiam como se nada tivesse acontecido.
A vida humana pouco ou nada representa.
Ninguém move um músculo de tristeza quando vê um corpo, mas os de curiosidades todos.
Lentamente entre a multidão desliza o insolente rabecão do IML.
Os funcionários tristemente acostumados abrem-lhe as portas mal cuidadas, pegam o caixão de lata jogando-o ruidosamente ao chão e dirigem-se ao corpo.
Ninguém presta atenção nas cenas que ali ocorrem.
Dentre a multidão surge uma mulher e os funcionários param seus trabalhos.
Ela segue em direção ao corpo, ajoelha-se, puxa-o para seu colo, caricia-lhe o rosto, os cabelos, lhe dirige algumas palavras, mas não há qualquer correspondência.
Mas ela insiste nos carinhos e conversas com quem está inerte em seus braços, quando alguém fala: “Minha Senhora, o que faz é em vão, pois o rapaz está morto, não ouve e nem sente os carinhos que recebe”.
A mulher, que não era uma simples mulher, era uma Mulher-Mãe, olha amavelmente para o falante e, com lágrimas aos olhos responde: “Ele não é um rapaz, é meu filho. Pode ser em vão para você, mas para mim que sou a Mãe não.
Durante toda vida dei muito carinho a este filho, não será agora, neste triste momento que deixarei de fazer”.
Aquele que falava enxugou a lágrima da Mãe, procurou acomodar melhor o corpo em seu colo, e ela agradecendo dá um beijo no rosto gélido do filho e chama os funcionários do rabecão e faz seu último pedido: “Levem o corpo para as providências, mas o faça com respeito, tal qual ele fez em vida quando cuidava carinhosamente de mim.”
Os agentes desacostumados com pedidos tais atenderam ao que a Mãe lhes fizera.
Ela seguiu para a casa preparar o adeus ao filho que tanto amava e que também tanto amor lhe dedicara.
Mas a Mãe não entendia como finda sua missão e triste pega seu terço, ajoelha-se e elevando seu pensamento fez mais um pedido: “Pai Poderoso faça meu filho feliz ao Teu lado”. Amém !
Resignadamente afastou-se fazendo breve, mas piedosa oração.