Filho, você me leva?!
O filho, tenra criança, fazia perguntas e ele respondia.
Repetia ele amavelmente explicava
Foram centenas delas e tantas pacientes respostas.
Passaram-se os anos,
aquela criança, hoje jovem continua a perguntar.
E o pai cuidadosamente a explicar.
(Tudo é fácil quando a relação se dá de pai para filho!)
Seguiu-se o andamento célere do tempo.
Hoje o filho amadurecido o pai envelhecido,
E sem muita mobilidade.
O Pai pediu ao filho:
- Pode me levar até a praça hoje ? há tempo não vou lá!
- Mas o que você (deveria ser senhor) vai fazer lá?
- Rever alguns amigos que há muito não encontro.
- E eu não tenho tempo a perder!
- Está bem, não precisa me levar, vou só!
Filho não perca, vá sim ganhar seu tempo.
Vai filho e que Deus te abençoe! Continuo te amando!