Senhor dos Anéis IV - O despertar do Anél - O BROCA FUNDA
CAPITULO II
O BROCA FUNDA
Uma nova paz já tinha brotado por toda Terra Media. Os anos se passaram como os dias, novas gerações iam surgindo como as flores da primavera algo que era raro de se ver.
O velho Condado que agora se encontrava coberto pela densa neve, ainda mantinha em constante agitação entre as suas vizinhanças, mesmo havendo dias e noites geladas, algo que não intimidavam os estranhos forasteiros que viviam entrando e saindo da Vila dos Hobbits, tirando a estranha exceção do velho Gálim, mais conhecido por todos como o Velho Perneta, pois uma de suas pernas era de madeira. Que tinha aparecido no Condado nos meados do inverno, a sua estranheza assustava as pessoas é principalmente as criancinhas.
Entre uma caneca de cerveja e outra o velho anão resmungava para si mesmo, entre maldiçoes e arrotos abafados, murmurava para a escuridão e voltava a tirar baforada em seu cachimbo em total silêncio. No balcão poucas pessoas esgueiravam o pequeno anão; com um olhar de desconfiança. Mas isso não era novidade, principalmente na Vila dos Hobbits, qualquer pessoa estranha ou de aparência estranha que aparecesse na vila, recebia os olhares mortais dos habitantes como forma de bem indo.
- O condado já não é o mesmo de sempre - disse o senhor Malão que estava bebendo e fumando a saúde de todos. O Sr. Malão era um dos hobbits mais velho e expediente que ainda permanecia em perfeita juventude, muitos iam a procura de seus conhecimentos, mais tinham aqueles que só queriam escutar as suas e longas historias sobre tempos antigos.
- Traga mais cerveja! Mais cerveja. – gritou ele batendo a caneca no balcão.
- O senhor acha que já este bom por hoje? – perguntou o balconista – O senhor já bebeu mais de vinte canecas extra grande...
- Meu filho!- interrompeu o senhor Malão – Tenho cento e vinte e um anos, seria um incomodo pedir um pouco mais de cerveja para satisfazer a felicidade de um velho antes de sua partida?
- Oh! O senhor não esta tão velho! –respondeu o balconista, colocando mais cerveja em sua caneca – O senhor ira viver tempo suficiente para me enterrar junto dos demais.
- Meu jovem! – desse o senhor Malão – Não tenha tanta certeza. A saúde! – e continuou a beber. O pequeno anão limpou o seu cachimbo e sobre a mesa deixou dois pedaços de pedras e se retirou antes que todos o nota-se a sua estranha ausência e desapareceu na escuridão.
- Não tenho nem uma sombra de duvida que esse tal de Perneta seja um forasteiro do leste – comentou um dos hobbits que estava sentado ao lado do senhor Malão. Alem de gostarem de uma bela caneca de cerveja e de gosto refinado por fumos, eles também apreciava uma bela fofoca faziam questão de reunirem só para comentar sobre a vida alheira, como um passa tempo – Forasteiro? – perguntou um jovem ao lado.
- Se ele é, ou deixa de ser um forasteiro do leste, - interrompeu o Sr. Malão que estava escutando a conversa – isso não e dá minha conta e muito menos de vocês, seus pequenos ratos!
- Então quer dizer que o senhor conhece o forasteiro? – perguntou o jovem se aproximando do velho, com intuito de arrancar alguma informação ou uma de suas historia de anos passados.
- Não se intimida senhor Má! – disse um dos garotos que estava no meio da conversa - conte algo sobre o forasteiro, dizem que o senhor possui a arte do conhecimento.
- “O meu conhecimento desconhece o desconhecido”. – disse o senhor Malão. Os ouvintes ficaram-se perguntando o que ele queria dizer ou se aquilo não era para ser compreendido, não fizeram nenhuma outra pergunta mantiveram em total silencio qualquer frase que viesse do velho que aparentava esta num profundo cansaço. Depois de um tempo em total silencio e angustia por esperar o senhor Malão.
- Já faz mais de cinco anos e me lembro como se fosse ontem. Lá estava eu entre um carvalho e um machado aleijado; vocês sabiam que o carvalho é uma das melhores madeiras para se queima? – com uma longa virada e sua caneca continuou – Como um ponto preto lançado no branco, o encontrei quase soterrado...
- Aqui no condado? – interrompeu o senhor Malão – Nas redondezas da floresta da vila dos Bosques?
- O senhor andava muito por entre essas regiões? – perguntou outro jovem surpreso – Deve ser um lugar maravilhoso para se caçar.
- Como eu tava dizendo... – continuou Sr. Malão – Estava em tempo de tempestades, o sol já estava se pondo eu não tinha muito tempo, tinha tempo, tinha que voltar ou teria que enfrentar a dura tempestade, então agarrei em seu fardo e arranquei ele de sua cova quase se tornando o seu próprio tumulo, arrastei o ate a lareira, retirei a neve que há dias estava em seus bolsos, mais uma de suas mãos não abria, parecia que fazia questão de não perder algo pequeno mais que aparentava ter grande valor. Quando já ia abrir, ele deu o seu primeiro suspiro de vida, me lançando olhar penetrante e me enforcando com uma força escumunal, por sorte ele me soltou, eu disse para ele que não queria fazer nenhum mal, mas ele insistia que eu não iria ficar com Ele, porque Ele era dele, Ele veio a ele e ninguém iria tomá-lo. – Todos estavam mergulhados na sua historia que nem piscavam [...] era fantástico mesmo se fosse inventado, seria uma bela mentira.
- Então, sentei-me e ofereci um de meus melhores fumos. A sua raiva e fúria se tornou em uma historia, ”me contou quase tudo, de tudo que ele me contou.”. – Novamente eles se perguntaram se deveria entender tudo q saísse da boca do velho que já aparentava esta muito alegre (bêbado) – A sua historia me dava calos frios e trazia lembranças que eu pensava que era lenda, agora se tornou realidade...
- Mas senhor Má? – perguntou o jovem que estava sentado do seu lado – O que seria tão ruim para provocar calos frios?
Não preocupe sua cabeçinha. – respondeu Sr. Malão – Com algo tão banal, pois, só trará preocupações é mais fios brancos para a minha velha cabeça, aqui é o meu ponto final, não direi mais nada se forem ouvir algo sobre esse assunto não será da minha boca, pois irei ocupar ela com mais uma dessa bela cerveja.
Os dias se passaram. Enquanto a neve caia lentamente do céu cinzento, rumores perturbadores surgiam ao leste, mas na vila nada parecia fazer diferença; a vida era tranquila e bastante alegre para que qualquer historie assombrasse os humildes hobbits que permanecia em perfeita amônia.
Vários comentários haviam surgido na vila – de misteriosos desaparecimentos de objetos pessoais e de mantimentos guardado para o longo inverno que se encontrava rigoroso – Ouve ate bate boca entre os hobbits vizinhos que acusavam e almadiçoavam; dando motivos para odiar mais ainda aqueles vizinhos mais próximos, mas muitos acreditavam que eram misteriosos forasteiros que viviam entrando e saindo da vila.
“Aqui jaz a paz no Condado.”
Enunciava uma placa colocada na entrada do condado – por aqueles que odiavam os estranhos visitantes – perfeitamente escritas em tintas vermelhas e douradas.
Aos poucos a desconfiança é o medo tomou conta do condado, crianças pararam de brincar na neve e os mantimentos eram perfeitamente trancados nos porões das tocas. À noite, olhares curiosos espionavam varias por entre as fendas das janelas, em quanto à neve caia.
- O condado anda muito estranho - murmuravam varias pessoas.
Mas na sede do Broca Funda ( antes as pessoas tinham que ir ate a sede do Brandevin nas Terras dos Buquês para tomar uma bela caneca de cerveja, mais para facilitar, eles abriram uma sede no Condado chamada de sede do Broca funda) o tempo havia parado lá dentro. Entre uma caneca de cerveja e uma longa conversa o tempo passava despercebido dos olhos. Naquela noite á sede estava lotada; canecas vazias saiam e eram preenchidas com mais de canecas derramando espuma, vários brindes eram realizados e muitos bebiam a saúde e a paz que aquela noite oferecia para todos, pessoas estranhas entravam e saiam.
No canto mais isolado o pequeno anão soltava anéis de fumaças em silencio, que subia e se transformava em uma nuvem escura, os seus olhos profundos é malogrados fixavam nas pessoas que passavam, mais muito nem notavam a sua mera presença - parece magia, estar invisível mesmo quando não estou usando Ele, parecia que isso já tinha tomado conta que nem precisa usar-lo. - pensava ele, enquanto segurava algo. Às vezes arriscava dar uma olhada em seu “Precioso”; seu brilho era encantador que os olhos mais desatentos não passavam despercebidos, em alguns momentos sentia o seu corpo cansado como se carregasse um fardo mais pesado do q as suas pedras – Mithril – trazidas de Mordor. Por um momento de distração, sentiu falta de seu Precioso. E voltou a olhar para sua mão, mas por descuido já não estava com Ele mais em nenhuma de suas mãos, com movimentos rápidos revistou todos os seus bolsos e derramou todas as duas coisas em cima da mesa, mas o seu Precioso havia desaparecido.
Logo o desespero tomou conta de seu coração e o medo de não poder voltar a encontrar Ele novamente. Ainda não acreditando, voltou a olhar novamente em suas mãos que se encontravam sujas e encardidas, pensando do que isso tudo só passava de mais um daqueles terríveis pesadelos em que o Seu brilho se apagava enquanto caia dentro da escuridão, mas infelizmente era real.
- Veja só! – disse um hobbit pegando algo que estava jogado no chão – O que eu encontrei, seria sorte ou destino?
- Que belo anel! – disse outro hobbit que estava junto - Dá ele pra mim.
- Não! – exaltou o hobbit – Eu o encontrei, Ele é meu por direito -. Pegou o pequeno e levantou o mais alto para admirar o seu brilho. O anão ao ver o seu Precioso em outras mãos se exaltou e seu desespero se tornou em fúria e com um grito lançou sobre o hobbit tentando pegar o seu anel de volta, mas o hobbit relutava em não perder. Os dois caíram no chão, os outros hobbits ao ver o anão tentando enforcar o jovem pularam em cima – pois seu brilho era encantador e hipnotizaste -.
Com puchões de um lado e empurrões de outro o pequeno anel escapou de das mãos do hobbit de rolou em direção a porta onde ficou parado. O hobbit ao sair das garras do anão – com a ajuda dos outros -, se rastejou em direção do anel, onde só ele havia visto e logo em seguida já pego o anel do chão correu para fora, sumindo na escuridão. Com passos pequenos mais levemente ligeiros alcançou uma distancia razoável. Saltou a cerca, quando ao perceber foi surpreendido com um pulo nas suas costas, o anão-lhe derrubando na densa neve branca e gelada. Novamente o anão agarrou em seu pescoço.
- O entregue! Ele é meu, entregue... Entregue! – o jovem hobbit assustado tocava a neve em busca de algo duro para bater, ate que agarrou em um pedaço de pedra na cabeça.
-Você o quer? Então toma! – disse o jovem – lhe acertando e mal.
Então, continuou a correr deixando velho anão gritando e maldiçoando. No meio do caminho um desejo repentino surgiu no coração do pequeno hobbit em colocar o anel e sumir dos olhos de todos. Pegou o anel que parecia estava gelado, e então, colocou no dedo, desaparecendo na escuridão.
A noite estava calma. Sentado na beira de uma lareira bem aquecida – por belos pedaços de carvalho – e acompanhado por uma grande caneca de chá e belas baforadas no cachimbo o Senhor Malão foi perturbado por varias batidas desesperadas na porta.
- Maldições! – disse o Sr. Malão se levantando. Usando roupas de baixo, correu para o seu quarto, mas as batidas na porta não paravam – Espere! Já to indo... Espere! Maldiçoes quem deve ser nestas horas? –disse o senhor Malão vestindo a sua calça com suspensório. Novamente as batidas persistiam.
- Eu já disse que estou indo! Pelo amor dos deuses será que não pode deixar um velho em paz. – mas ainda as insistia as batidas.
- Eu já disse! Um momento.
Então enrolou um longo cachecol no pescoço (que aparentava ser maior do que ele). Por mais que ele seja arrogante e bastante sincero, ele possuía um bom coração, ate alguns os chamavam de “O velho de coração de ouro”.
Então apressou em abrir a porta.
- Espero que seja importante para me perturbar nestes momentos de paz. – Ia dizendo quando se deparou com um pequeno rosto familiar. E sem duvida era o seu adorável neto-sobrinho – Bily Monstegar – que esperava encolhido é tremendo de frio.
Esgueirando por entre a pequena brecha da porta o senhor Malão lhe lançou um olhar penetrante.
- O que faz nestas altas horas da noite? Os lobos gostam muito de carne de hobbits, principalmente de pequenos hobbits tolos e insolentes.
-Ola? – disse o pequeno Bily gaguejando de frio – Es... Espero que... Que não este... Esteja perturbando.
- perturbando? Não esta. – respondeu o velho ainda esgueirando pela porta – Mas, esta atrapalhando,tirando a minha serena paz. – Após o senhor Malão terminar, fez se um longo silencio. Enquanto o velho lhe lançava um olhar penetrante para que o pequeno desconfiasse e fosse embora. Mas nenhum dos olhares mortais do senhor Malão não fez com que o pequeno Bily saísse do lugar. Ainda continuava lá, tremendo mais ainda do que nunca.
Depois de um longo tempo de silencio.
- não espera que eu o convide a entrar?- disse o velho.
Não... – ia dizendo o pequeno hobbit, quando o senhor Malão fechou a porta sem esperar ele terminar.
Então novamente as batidas na porta.
- hobbit teimoso! – disse o senhor Malão pra si mesmo, abriu a porta e puxou o tremulo Bily para dentro da toca.
-Espero que não esteja esperando um chá e uma de minhas belas e confortáveis camas para dormir. Não estou a fim de receber hóspedes em minha humilde toca. Eu e Pandora temos muitas coisas para fazer, se não incomodar. (Pandora era a sua inseparável companheira, uma grande coruja acinzentada com tons brancos em seu pescoço e nas pontas das asas, o senhor Malão havia ganhado de um antigo amigo enquanto ela era um filhotinho inofensivo enquanto era jovem ainda e por incrível que parecesse ele tinha o dom de conversar com as aves, então tinha uma grande amizade com a sua grande coruja).
- Mas tio é importante – disse Bily, se esquentando no calor da fogueira; esfregando as suas mãos e alongando o mais perto do fogo.
-Então seja breve. – disse o senhor Malão alimentando a sua grande coruja com um pequeno rato.
- O doido do velho perneta esta atrás de mim querendo me matar o senhor não pode deixa ele me pegar – disse o pequeno hobbit se ajoelhando aos pés do senhor Malão – Por favor! Não deixe.
Saia de cima de meus pés! – disse o velho chutando e seguindo para sua poltrona em frente de sua lareira. Sentou e pegou o seu cachimbo e tomou um pouco de seu chá.
- Conheço o velho perneta o suficiente para dizer que não foi por nenhum motivo banal, você o chateou. Hein?
- Não! Eu só peguei isso. – respondeu Bily lhe mostrando um pequeno anel de ouro que estava em seu bolso, brilhava ao calor do fogo.
Ao ver o anel o senhor Malão parou de fumar e como choque ficou paralisado, então, o velho pegou o pequeno anel das mãos do hobbit com uma velocidade incrível que mal dava para o humilde Bily reagir e recuar a sua mão.
- Mas que maravilhoso – disse o velho pasmo – Então, era por causa disto, sem duvidas que seja o Um anel, mas o que trás novamente nestas terras? Espere... Espere um pouco, mas o Um anel não foi destruído? Não... Não deve ser um daqueles perdidos ou não? – disse o Sr. Malão. Seus pensamentos percorriam os tempos antigos e uma sombra escura cobriu os seus olhos de duvidas e de um grande peso sobre caiu em sua mão.
O humilde Bily ficou atômico, com os pensamentos, que nem arriscou em fazer uma pergunta pois o seu já era o suficiente para atassalhar e triturar sua alma.
A sala que parecia sumir e em seu aro as chamas incandescentes dançavam de forma hipnotizaste. O Um anel parecia crescer na mão que se encontrava tremula a segura-lo; poderia ser da longa idade.
- Será que deve ser Ele? – perguntou para si mesmo olhando para as chamas, então, voltou a olhar para o anel – Só tem uma forma de saber – Um desejo inestimável surgiu em seus olhos em colocá-lo no dedo.
- Não! Não posso – impediu a si próprio – Se for realmente Ele? O dono já deve esta estará sabendo e logo mandara algum de seus servos para pega-lo. – logo lançou um olhar penetrante em direção ao pequeno Bily que se encontrava encolhido em sua própria roupa.
- Bily Belend não ousou em colocá-lo? –perguntou com um olhar serio – Ou usou?
- Não e sim – respondeu abafado Bily, sem saber o que responder, pois aparentava estar em um interrogatório onde ele tinha que confessar se ele era ou não o criminoso, era bem agonizante.
Sim ou não?! – novamente ele perguntou.
- Bem... Ele estava atrás de mim quando por pouco consegui escapar, então, eu corri o mais rápido que pude...
- Mas você colocou? – novamente o Sr. Malão perguntou, agora com tom mais severo.
Sim senhor – respondeu Bily cabisbaixo – Coloquei, pois senti medo – levantou o olhar – Me perdoe senhor.
- Quando você o usou sentiu algo diferente? – perguntou outra vez o velho – Algo como se estivesse desaparecido?
-Não me lembro senhor – respondeu o pequeno hobbit – Sinto muito – novamente abaixou os olhos.
Ao ouvir as ultimas palavras o senhor Malão soltou um ar de alivio, mas, mesmo assim não arriscava em colocar a sua mão no fogo em prova q não realmente não era o Um anel.
- Por meios de qualquer duvidas vou guardá-lo por precação – disse o Sr. Malão soltando de sua poltrona e colocando de pé e mudando o tom de sua voz (onde voltara a ficar normal).
- Mas o anel é... – iria dizendo Bily.
- Nem mais e nem meias palavras – interrompeu Sr. Malão – o que eu disse fica dito, agora vá se deitar e deixe comigo o velho perneta se ele aparecer direi que não o vi. Agora vá se deitar!
Então voltou para a sua poltrona, olhou novamente para o pequeno anel e pensou que se fosse realmente o Um anel a sua vida estava correndo um grande risco e que não poderia permanecer por muito tempo no condado, pois estaria colocando toda a vila em perigo umas das coisas que ele não agüentaria ver, pois amava e estaria disposto a colocar a sua vida do que ter o desprazer de não poder ver mais os belos campos do condado outra vez.
Passou horas sentado e fumando em seu cachimbo, pensativo. De todas as formas que ele pensava era impossível –”Não posso largar a minha toca, pois estou muito velho mal consigo ir aos limites do condado quem diria ir ate mais alem onde nem as minhas pernas conseguem imaginar... O garoto não tem idade o suficiente para manda em seu nariz muito menos para sair em longas e perigosas viagens, realmente de qualquer forma se todas as minhas previsões tiverem corretas não teremos muito outra saída em entregar por vencido... É meus ancestrais olha que me aprontaram, deve ser mal de família...” (Cachinhos Dourados e Faramir I eram os descendentes do senhor Malão onde encadeou uma grande geração terminando nele).
Iria pensando quando foi perturbada por pios e batida de asas da grande coruja ai teve uma ótima idéia.
- É isso! – disse ele pra si mesmo, levantou-se da poltrona e correu para a sua escrivania, pegou o anele colocou no seu bolso. Foi logo pegando uma velha folha que estava por debaixo de uns antigos livros e começou a escrever com uma grande pena parentava ser de Pandora.
Passou a noite inteira em sua escrivania, entre delicadezas e borrões ia projetando a sua carta misteriosa, logo finalizada e lacrada com será pronta para ser entregue.