SE NÃO ME CHAMO TATU, PORQUE ANDO DE METRÓ.
No inicio somos convencidos pelos conceitos dos outros,
Recebemos ensinamentos que nos apregoam sejam vitais,
Sofremos diversas alternâncias entre os conceitos tutores,
Divinas providencias são as sapiências dos doutores,
Bendita é a sabedoria do benzedor, e a sagacidade da parteira,
Benevolente são os serviços da cegonha, principalmente
Quando entrega crianças com boa saúde, e viçosas,
A importância maior não tem balizamentos em bolsas de valores,
Mas nas boas chuvas das temporadas de plantações,
E no sol abrasador dos períodos de colheitas e de guardar,
A opulência da safra passada, para garantir as incertezas
Das plantações vindouras, eram estes os pilares da vida
Humana em um tempo que nem faz tanto tempo, nos
Últimos cinqüenta anos o mundo avançou o equivalente
Aos 500 anos anteriores, basta vermos como foi a colonização da Cidade de New York, uma verdadeira selvageria.
As coisas foram tomando um corpo diferente, com avanços
Consideráveis em áreas estratégicas como medicina, engenharia
Arquitetura, e os nossos hábitos transformaram-se radicalmente,
Quando antes andávamos pelas veredas carroçais em meio
As floretas virgens, hoje nas grande metrópoles fazemos
Nossa locomoção imersos a uma visão contemplada
Pelo concreto, alem do trafego dos rápidos veículos que
Locomovem-se por dentro do chão, daí por vezes me perguntei
Se não me chamo tatu, porque ando de Metrô, o fato é que
Galgamos grandes progressos tecnológicos, resta-nos
Lograrmos em mesma proporção a dignidade da vida,
Que hoje pode ser exterminada por uma arma automática
Em fração de segundos, ficam estes dados para as devidas
Reflexões, pois as grandes reformas iniciam-se pelo sonho
Solitário de um extravagante empreendedor.