O CIRCO
O CIRCO
Um grupo de soldados recrutas da primeira turma de 1968 da Base Aérea de Fortaleza foi a um circo que se encontrava funcionando no bairro da Aerolândia que fica bem próximo da Base. Ao chegarem ao local pleitearam junto a administração entrarem sem pagar, que de pronto lhes foram negada a permissão.
Os soldados retornaram para o quartel e começaram a arquitetar um plano para quebrar o circo caso lhes fossem negada a sua entrada novamente.
No dia seguinte saíram todos decididos, primeiro tomariam umas e outras, depois tentariam entrar sem pagar novamente, caso lhes fossem negado seria colocado em ação o plano de quebra – quebra. Um dos soldados dirigiu-se a portaria e pediu para entrar, tendo sido negado foi como se fosse um raio que desencadeou o quebra-quebra, um dos soldados que era eletricista logo cortou a energia do circo, aí então, a bagunça foi total, quebraram o portão de entrada, arrancaram parte da cerca, deram pancadas nos seguranças, no porteiro e para encurtar a conversa a arruaça foi completa.
O dono do circo muito experiente de imediato resolveu ligar para a Base, que rapidamente enviou uma patrulha para prender os desordeiros.
Há tempo hábil, quando o carro da patrulha se aproximava do local um dos soldados alarmou, aí então, tocou o barata voa, o salve se quem puder, pernas para que te queira, os soldados correram em disparada pelos mais diversos destinos, pois isso fazia parte do,plano para despistar e desvencilhar dos patrulheiros.
O mais engraçado e cômico de tudo isso é que um dos soldados que estava junto comigo na hora da fuga havia tomado uma cana a mais e quando fomos pular a cerca da Base o desgraçado ficou enganchado no arame e começou a gritar apavoradamente me solta PA! Me solta PA!