O VELHO CARRO DE BOI
Carro de boi que seguia pelo estradão
Deixando profundas marcas no chão
Ia seguindo acompanhando o ponteiro
Afundando na terra a caminho do roçado
E voltando totalmente carregado
Transportando colheita dos roceiros.
Todo sábado por aqule velha estrada
Enfrentando pó e as buracadas
Lá ia ele carregado pra cidade
Vai vender o pouco que colheu
Os legumes que a terra lhes deu
Tudo natural de sua propriedade.
E aquele velho carro de boi
O seu meio de transporte que foi
Agora esta na fazenda como demonstração
Só existe o velho carreiro
Sentado num banquinho no terreiro
Para contar a história do velho carretão.
Correndo lágrimas aquele velhinho
Que agora se encontra sozinho
Ainda bem que os filhos vem te ver
Com emoção me contou toda sua história
Que naquele tempo de glória
Era uma parte forte do seu viver.