CATAPULTA.
Maneco carregou sua catapulta, com uma pedra
Possante, apontou para o nada, rumo ao céu
E disparou, contente por não ter provocado
Malefício algum, mero engano, dias depois
Começa a baixar urubus em um matagal
Um tanto distante, curioso ele foi ver do que
Se tratava, para seu desgosto, e surpresa,
Tratava-se de uma onça pintada em estado
Cadavérico, e a pedra com a qual havia carregado
Sua potente arma, estava próximo a cabeça
Da pintada, e manchada de sangue,
Logo deduziu, não se pode conceber uma certeza diante,
Do habitat do vazio, onde imaginamos nada haver,
Pode ser o berçário do “todo”, por tanto não se deve
Aventurar-se rumo ao desconhecido, não alem
Da sua acuidade visual, pois esta imensidão não
Vislumbrada pode nos causar irreparáveis surpresas.
Para ele o homem precisa ser destemido, caso
Queira galgar a prosperidade materialista, mas
Nunca deve ser relapso, sobretudo pelo fato de
Colocar o bem está do outro em risco desnecessário.
Por gostar deste período medieval ele vai continuar
Fazendo experiências com sua arma primitiva,
Mas agora em uma área predefinida, e de visão
Abrangente para certificar-se de que não atentará
Novamente contra nem uma espécie vital, exceto
Dos vegetais, por tratar-se de um extermínio mais
Ameno para o discernimento humano.