A cura.
Ao atravessar a rua no final da tarde, um sinal no céu lhe chamou atenção: o ponto luminoso que no céu se destacava, o fez parar.
O homem descobriu belezas no céu, e há muito não se lembrava que céu havia. Estendendo o olhar, viu o mar e reparou que contemplar lhe trazia alívio pra tristeza sem explicação que há muito o incomodava.
O sol que sumia no horizonte deixando atrás de si um risco lilás, matizado de rosa e alaranjado.
O belo quadro induziu o homem à meditação. Foi assim que aos poucos percorreu os caminhos da paz.
A paz devolveu-lhe a autonomia: libertou-o de lugares onde ele ia em busca de descanso; e foram tantos...
Bastou parar um pouco e olhar para o alto pra que A Luz o iluminasse.
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16/11/99 – lua crescente – 5/8/2005