CRIME DE AMOR (01) CAPITULO
(01) CAPITULO
Crime de amor.
Presado leitor.
esta historia é um pouco grande enão foi colocado aqui em dois capitulo, não deixe de ler o segundo capitulo lá esta o complemento da historia, o autor agradeçe. deixe seu comentario me é muito importante grato
Tapirai Autor José Teodoro Ramos A/D/B252525
A mais ou menos uns vinte ou vinte e cinco anos atrás, se matava, pôr amor e ainda não era um crime punido pôr lei, depois a justiça melhorou um pouco e um crime tido como crime pôr amor (passional) passasse a ser punido pela justiça, mas assim mesmo não com muito rigor.
Deixando muita gente impune e pôr isso que até hoje acontece às atrocidades levando em conta o amor.
{MAS A PURA VERDADE É QUE QUEM AMA NÃO MATA NÃO BATE E NÃO AGRIDE, MAS AJUDA NO QUE FOR POSSIVEL PARA QUE A PESSOA AMADA SEJA FELIZ ATÉ MESMO USANDO A NOSSA INFELICIDADE OBS ESTA HISTORIA}.
Em uma cidade do interior que vamos chamar de Caldas (nome fictícios) do Estado de São Paulo duas famílias são vizinhas, tanto de cerca, como de parede. AS CHAMADAS CASAS PAREDEMEIA. As chamadas casas geminadas.
Como Tantas outras famílias, que para aproveitar os terrenos fazem casas geminadas. Seria tudo comum, e igual, se não fosse o destaque, de duas crianças, quase da mesma idade.
Uma menina e um menino; ela se chamava Lúcia, tinha três anos de idade, moreninha, graciosa, cabelos castanhos, olhos esverdeado, nariz arrebitado, gordinha, era uma beleza de criança, ele se chamava Pedro, tinha cinco anos de idade sendo dois a mais que a menina, os dois passavam o dia inteiro brincando de casinha, de pais, esconde, esconde, peteca, bola, e outras brincadeiras, tudo nos conformes do respeito e amizade, não se misturavam com outras crianças.
E assim o casalzinho foi crescendo e chegaram à idade escolar. Pedrinho mais velho vai à escola, aprender a ler e escrever entra as oito e sai às onze horas, Lúcia fica triste, não sai da janela, fica olhando a escola de longe já que a mesma ficava na mesma Rua.
Quando a sirene toca e as crianças começavam a sair o rosto da menina se iluminava toda.
E irradiando alegria e felicidade e pulando da cadeira, ela corre para a Rua e ia de encontro do moleque e assim que se encontravam, eles se abraçavam como gente grande, quem os observava, achava que eles estavam separados há anos.
A única separação deles era o pequeno horário da escola, porque quando um não estava dormindo em sua casa, ele estava na casa da outra ou vice, versa.
As famílias de ambos eram tão distintas, que educavam seus filhos, para que fossem pessoas distintas e honestas. Quando as senhoras, mães do casalzinho estavam na cerca conversando e tocavam no assunto das crianças, sempre teciam o seguinte comentário, se continuar assim, num futuro próximo serão marido e mulher. Pois era tão visível o amor que um devotava ao outro.
E desse jeito eles iam crescendo, quando Pedrinho estava no terceiro ano à menina entrava em seu primeiro ano, mas na mesma escola e assim eles iam juntos e como também voltavam, e Pedrinho sempre acompanhando e protegendo a menina.
Dessa mesma forma eles seguiram para o colégio. Ficaram mocinhos e o amor entre eles cada dia ia crescendo mais, e mais.
Lúcia ficava cada vez mais bonita e Pedro cada vez mais orgulhoso de ser ele o par daquela formosura, em salas de baile ela só dançava com ele, e esse aconchego dos dois criava ciúmes nos outros moleques, que a todo custo, tentavam de todas as formas, a conquistar a jovem Lucia.
E sempre que os moleques a molestavam a menina, quem vinha em seu socorro, era o Pedrinho, enquanto ele brigava e discutia com os moleques, ela se punha a salvo, era sempre assim, Pedrinho defendia sua menina Lúcia, com unhas e dentes de tudo e de todos, era seu verdadeiro Anjo da guarda.
Seus familiares chagavam a comentar que eles eram tão ligados, que se alguém desse um beliscão em Lúcia era o Pedrinho quem gritava ou vice versa.
Também era tão confidente, que, um contava ao outro, seus segredos, problemas, e temores, um conhecia seus pensamentos antes mesmo, deles participarem seus próprios pais, uma vez no.
Clube da cidade uma gangue de moleques, resolveram beijar a Lúcia a força.
Imagine quem veio em socorro; nem podia ser outro, o próprio Pedrinho entrou no meio do grupo dando socos e ponta pés, brigando com dez moleques.
Eram todos da mesma idade dele, mas devido o numero de adversário Pedrinho levou a pior, apanhou muito mesmo, mas conseguiu defender a sua Lúcia. Com chegada da policia ele fora salvo e levado para um hospital.
(QUANDO DIGO GANG NÃO ESTOU ME REFERINDO A MARGINAL, MAS SIM A FILHINHOS DE PAPAI, PODE TAMBÉM TER PESSOAS POBRES NO MEIO, MAS SÃO CRIANÇAS MAL EDUCADAS EM CASA ONDE OS PAIS LHE FAZEM TODOS OS SEUS CAPRIXOS E ESSAS CRIANÇAS ACABAM PENSANDO, QUE PODEM FAZER O QUE QUEREM NA RUA " EDUCAÇÃO, O SER HUMANO DEVE APRENDER EM CASA COM OS PAIS, NA ESCOLA OS ALUNOS APRENDEM SER CIDADÃO" É BOM QUE OS PAIS SAIBAM QUE NÓS PAIS SOMOS O ESPELHO E ORGULHO DE NOSSOS FILHOS)
Os pais de Lúcia e Pedro não eram ricos, mas sim de classe media alta, e o jovem foi internado em quarto particular.
Os pais de Lúcia quando soube dos fatos, fez questão de pagar todos os tratamentos. Lúcia não arrendou pé da beira de sua cama, só saia dali para ir à escola e a noite porque o hospital não permitia menor, pernoitando ali, mas se não pousava como queria, de manha bem cedo, ela já estava na porta do mesmo com bolos e outra guloseimas, que ela mesma preparava, ela alem de estudar suas matérias, ainda pegava na classe do rapaz tudo o que a professora passava e levava para o Pedrinho que mantinha assim mesmo no hospital o mesmo nível de escolaridade de seus companheiros.
Assim Pedrinho não perdeu um só ponto dado no tempo em que ficou no hospital.
Com dezoito anos, Pedro já formado em tecnologia começava a trabalhar com ótima renumeração.
Todo mês ele fazia questão, de lhe presentear com alguma coisa, eram finos e caros presentes e com o resto do dinheiro ele investia em casa, terrenos e o que mais ele gostava de fazer, era de comprar um lote de terra, sempre com boa metragem, como dez ou doze metros de frente, pôr trinta de fundos, assim ele construía duas casas geminadas, com quintais separados e alugava era um construtor para si próprio.
Tinha até uma equipe de trabalhadores, como pedreiros serventes, carpinteiros, eletricista, a seu serviço. Prejuízo ele não tomava porque ao alugar uma casa ele alugava pôr um X, mas o inquilino pagava o valor de Y quando ele recebia o devido valor, ele ficava com o X que era dele e o Y ele aplicava no banco, quando ele queria tirar o inquilino pôr qualquer motivo ele oferecia, o ultimo mês de graça e não cobrava as multas e ainda devolvia 50 % do valor de Y, que estava aplicado e com esse jogo, nuca teve problemas com seus inquilinos, tinha inquilino, que quando recebia uma oferta dessas, ele saia mesmo antes da tarde, mas ele continuava a morar com seus pais e também continuava vizinho de Lúcia e a amizade dos dois sempre crescendo.
Pedro sabia que amava a moça, mas todas as vezes que tentou se declarar para ela, ele gaguejava e nunca saia nada e o seu maior medo era dela lhe dizer, que não gostava dele para casar e assim ele a perderia de vez de ter como namorada e talvez perdesse até a sua amizade.
Pôr outro lado à moça também gostava do rapaz, mas naquele tempo, as mulheres não podiam se declarar aos homens e tinham que ficar na espera dos homens a se declarar.
Lúcia se desabrochou numa linda mulher, morena clara, de cabelos castanhos claros, tez branca, com poucas sardas no nariz olhos verdes, cílios longos, rosto redonda da, nem gorda e nem magra, mas tudo bem colocado e muito bem distribuído, em um metro e sessenta e cinco de altura, mas de muita beleza.
Entre todos que assediavam a moça, tinha o Mário, que era o mais persistente, e também trabalhava na mesma, Empresa em que o Pedro, mas com renumeração, bem inferior, pois ele era operador de maquinas.
E em todas suas investidas, Lúcia sempre lhe dizia não e ela lhe falava não, sempre na expectativa do Pedro lhe dizer que a amava que se declarasse, mas o Pedro muito tímido não o fazia. E a moça acabava pensando que o Pedro não gostava dela para casar – se, só sentindo pôr ela uma grande amizade.
E com esses pensamentos e a idade deles que ia passando e suas amigas todas se casando e ela ficando para titia, ela resolveu aceitar o amor de Mário e assim começou o namoro, ela não gostava desse rapaz, mas quando estava com ele e acontecia um beijo ela de olhos fechado, pensava em Pedro.
Assim que o namoro começou, ela antes mesmo de contar aos seus pais, foi ao Pedro que ela contou que estava namorando Mário.
Ao ouvir esse comunicado da boca da própria Lúcia, ele sentiu um choque, como uma descarga elétrica ou um raio o tivesse atingindo, mas logo se recompôs, porque pensou () rápido; se ela se enamorou de outro é porque comigo ela só sentia pura amizade e para mim só resta manter essa amizade, a todo custo e vou fazer tudo para que ela seja feliz e assim poder sempre estar bem perto dela.
Mas quando ficou sozinho ele culpou a ele mesmo, pôr não ter tido a coragem, em se declarar para a moça, primeiro e assim fazendo, deixou sua amada escapar pêlos vão dos dedos.
Mas fazer o que, tudo já estava feito, e o que esta feito não esta pôr fazer e pensando assim e achando o Mário um bom sujeito.
Ganhava pouco sim, mas era digno, honrado e trabalhador vivia bem, pois tinha até um carro, era mais novo que ele praticamente da mesma idade da moça podia dar certo.
O negocio era torcer para que Lúcia fosse feliz, e se dependesse dele isso ela seria feliz.
De fato tudo continuou como era antes, ela mantinha o mesmo nível de amizade com o Pedro, Mário até que tentou cor ta, mas sem sucesso, Lúcia foi taxativa, preferia romper com o namoro e não com a amizade.
Quando se deliciava dos carinhos do namorado Mário, ela só estava pensando em Pedro. E também no sono de Pedro, Lúcia habitava todas as noites.
Pedro e Mário eram quase da mesma idade só dois anos de diferença, outra diferença era que Mário era mais gastador que Pedro queimava todo o dinheiro que ganhava e quando Pedro sugeria para ele guardar um pouco, para quando viesse precisar ele falava.
__A vida é curta Pedro se não aproveitamos agora, depois não dá mais tempo. Pedro sendo o oposto do seu rival ia cada vez mais comprando e construindo, mais casa, também já tinha duas chácaras, muita bem cuidada e uma fazenda, onde se criava gado para o corte da melhor qualidade, com isso Pedro ia ficando cada vez mais rico, seu salário na fabrica, ele usava para pagar os funcionários e o imposto de renda, e olhe que ele ganhava bem, pois já ocupava o posto, de supervisor quase gerente de setor.
E suas casinhas, já se totalizavam em dezoito casas, rendendo um bom aluguel, já tinha um carro quase zero, também tinha cinco lotes esperando, para ser construído, das duas chácaras, ele quase que tirava tudo o que precisava para o sustento de sua família, que era pai e mãe e ainda sobrava muito que dava até para vender, e assim Pedro ia fazendo seu pé de meia, se alguém lhe propusesse que trocaria sua amada Lúcia pôr toda essa fortuna, Pedro toparia na mesma hora, tanto que ele gostava da moça, mas na sua presença ele procurava nada demonstrar, fazendo em ficar claro que era tudo uma grande amizade. Até para não prejudicar o namoro da moça.
Mário fingia que entendia, mas morria de ciúmes do Pedro, quando estavam juntos, se via que a amizade deles era bem falsa. Por mais respeito que eles tinham entre si, dava se para notar o rancor que um sentia pelo outro.
Mesmo, com essa diferença na amizade, quando o Mário reclamava, que estava sem dinheiro para levar a namorada no cinema ou no teatro, o Pedro sempre providenciava um empréstimo, no pensamento de Pedro, tudo deveria ser feito para que Lúcia fosse feliz, se ela o era, Pedro também seria.
E assim se passou um longo tempo e Lúcia não ficava noiva na esperança do Pedro ainda vir a se declarar. Só que isso não acontecia.
Com o tempo de namoro as intimidades foram acontecendo e num acidente de relação, ela engravidou, e Lúcia aflita sem saber o que fazer procurou Pedro, aflita, muito nervosa mesmo e o rapaz logo quis saber qual seria o motivo, de tanta aflição e ela chorando lhe disse. Que tinha se entregado ao namorado e achava que estava gestando. E o rapaz perguntou: __Mas você tem certeza disso Lúcia, não é só um atraso insignificante.
__Não! Pedro, o atraso já leva dois meses e eu já fiz exames, deu positivo, eu estou mesmo esperando um filho de Mário. Dai Pedro desabrochou um largo sorriso tentando estimular a moça dizendo.
__E dai Lúcia, é só contar para o Mário e garanto que ele resolverá tudo isso, mais animada, Lúcia voltou a sorrir, Pedro lhe salvara mais uma vez.
__ Isso é motivo de satisfação, disse Pedro e não de preocupação, e garantiu que falaria com o rapaz. Mas lembrando do ciúme doentio que o rapaz nutria pôr ele, Pedro fiz uma combinação, com a moça, que quando ele viesse saber dela, como o Pedro ficou sabendo dos fatos, antes dele era para a moça dizer que tinha contado para a senhora mãe de Pedro e esta pediu ao filho que falasse com o amigo.
Mas só de pensar eu tremo dizia a moça. __Mas porque toda essa apreensão, vocês já não estavam com o casamento marcado é só adiantar um pouquinho e tudo se resolve.
Estávamos: __E dê qual é o problema desta sua aflição. __E que Mário só queria filho depois de uns três anos assim que desapertássemos um pouco.
__Mas tudo bem Lúcia você não errou, sozinha ele também participou e terá que arcar com as conseqüências junto de você deixe que eu fale com ele.
No dia seguinte Pedro viu Mário e o chamou, ele deu atenção e Pedro lhes disse que tinha algo importante para lhe falar e que deveriam se encontrar na lanchonete logo mais ao acabar o expediente.
E assim eles se encontraram pediram uma mesa mais distante o garçom providenciou, Pedro pediu uma cerveja, o garçom foi providenciar e assim que ele se distanciou Pedro entrou no assunto, Dizendo a Mário que sua noiva lhe esperava um filho seu e estava desesperada.
Mário exaltou - e ficou furioso. __ como sua noiva deixa de contar um caso como esse para ele que é o noivo, mas tinha a coragem de contar a um estranho, sobre sua gravidez a menos que o filho fosse seu Pedro, e você esta querendo que eu seja o pai, deu um murro em cima da mesa.
Isso chamou a atenção até dos outros fregueses. E Pedro falou firme, mas muito serio encarando seu oponente dizendo __ Calma Mário, você endoidou de vês.
È claro que não foi a mim que ela contou, ela com medo de sua reação e não querendo contar a seus pais, ela se aconselhou com minha mãe, você não queria que minha velha viesse falar contigo, queria.
Mário que estava vermelho como um pimentão respirou fundo e tomando um copo de cerveja disse: __Desculpe cara, a priori eu pensei que ela tinha lhe contado a você e não a mim, eu sou um pouco ciumento.
E Pedro lhes disse: Olhe Mário eu não lhe dou um soco bem no meio do seu nariz, porque em primeiro lugar sou seu amigo e lhe quero muito bem, em segundo porque é noivo de minha melhor amiga a quem eu considero como minha irmã e o mais importante agora não é nós, dois brigarmos, mas cuidar para que seu filho venha ao mundo e a mãe dele não fique falada na boca das mariquinhas e o único que teve relação com ela foi você como pode duvidar de sua fidelidade, e tanto eu como mamãe esperamos que você tomasse uma providencia, para que a moça não sofra represália pôr parte de seus pais.
È tem lógica, mas não gostei, Lúcia devia ter vindo contar para mim. __Que é isso Mário (falou Pedro) você acha que Lúcia teria essa coragem de vir falar comigo de um assunto dessa importância, o noivo dela é você, eu sou estranho num assunto desses, mas se você ficou contente e vai resolver esse assunto, nós não erramos para estar brigando e sim estarmos comemorando, Mário concordou e outras cervejas foram trazidas e tudo acabou numa festa. Quando acabaram ambos se levantaram e Mário disse.
__Sobre aquele murro que você queria dar em minha cara eu explico o porquê não deu é que sou mais forte que você, e se não brigo contigo é porque estou muito feliz, mas como castigo vou lhe permitir que pague esta nossa despesa.
E Pedro retrucou: __ Vai amigo, resolve esse caso com sua noiva que aqui eu resolvo e parabéns pelo filho que logo vai chegar.
Já na Rua Mário, ainda não estava convencido que sua noiva tinha falado com a mãe de Pedro, pois a amizade deles era muito grande e ele estudavam um jeito de descobrir a verdade e ia seguindo para a casa de sua noiva e acabou pôr encontrá-la ela na rua e depois de se abraçarem e se beijar ele lhes disse: __Já estou sabendo de tudo o ocorrido Lúcia, mas você devia ter contado a mim e não ao Pedro.
Ela fez cara de espanto e lhe retrucou: __Mas eu nada falei a Pedro, só contei a mãe dele, queria uns conselhos de como agir e ela me disse: que antes de falar aos meus pais deveria sim contar a você e eu ia fazer isso hoje.
Essa palavra da moça o aliviou o coração de Mário. E acabou pôr acreditar que o amigo lhe tinha dito a verdade. E assim rumaram para a casa da noiva, lá chegando Mário levou seu sogro para um lado e disse ao sogro que pretendia mudar a data do seu casamento para mais perto.
E o sogro quis saber o porquê e ele contou tudo como acontecera, o velho ficou um pouco irritado, mas o Mário nesse assunto foi muito homem e falou: Senhor Antônio , não venha me dizer que quando o senhor namorava o senhor não fez a mesma coisa e se não fez passou vontade e a mais eu sou o pai da criança e estou propondo para adiantarmos só a data nada mais , mas se o senhor.
For tomar alguma represália eu a levo ela daqui agora mesmo ai fica mais feio para o senhor, porque eu vou me casar com ela de um jeito ou de outro.
O velho deu um sorriso e disse: __Vamos participar minha velha dessa vossa decisão e ai todos reunido acertou a data do casamento e mais quatro meses essa criança nasceria.
Naquele tempo o padrinho da noiva é quem entrava com a mesma no corredor da Igreja e não podia ser outro, tinha que ser o Pedro, Mário concordou e ela fez o convite.
Pedro ao mesmo tempo em que ficou triste pôr ser justo ele quem a levaria a amada, para os braços de outro, também ficou contente pôr ser ele o primeiro a ter ela nos braços. E ai começou os preparativos, Mário comprando os moveis, Lúcia e a mãe fazendo o enxoval.
Pedro encomendou um terno novo num bom alfaiate. O casamento cada dia mais se aproximando e Mário não achava uma casa para alugar e perguntou ao amigo se não sabia de alguma e Pedro lhes disse.
__Isso não é problema meu amigo, esqueceu que eu sou maior senhorio desta cidade dono de muitas casas de aluguel, agora mesmo eu tenho três casa vazia, vamos até a minha mesa que eu lhe forneço as chaves e você e Lúcia irão ver com a qual vão ficar e pode morar até quando puderem comprar ou fizer sua própria casa e não precisaram, nem me pagar o aluguel.
__Não Pedro, isso eu não aceito, pagarei sim um Aluguel, morar de graça eu não aceito.
Você não deve pagar nada, guarde esse dinheiro, para poder fazer sua própria casa. Iam discutindo isso e andando e logo chegaram ao local, onde ficavam duas das três casas que Pedro tinha para alugar e Pedro disse.
__Mário estas duas é a mais confortável tem quintal separado, já a outra é bem menor, mas se quiser ir ver daqui lá é um pulinho.
__Não, disse Mário eu vou trazer a Lúcia hoje ainda para ver estas duas e depois vou até a Imobiliária para acertar o contrato. __Não, precisa não, só me devolve as chaves daquela que não for ficar esse negocio esta fora da imobiliária, fica sendo só serviço meu. Ai largou o Mário ali e foi para sua casa e no caminho pensou () todo o dinheiro que pôr ventura ele me pague vou fazer uma poupança em nome da Lúcia.
Mario levou a noiva para ver as casas e ela gostou de uma de esquina, tinha um quintal grande, dava para fazer um fechado e criar umas galinhas e ter assim uns ovos para mistura, já no dia seguinte Mário transportou os moveis e arrumou tudo como Lúcia queria.
Como o amigo Pedro não quis ver nenhum preço ele mesmo percorreu varias imobiliária, assim levantou uns preços e foi assim que ele começou a pagar o amigo lá na imobiliária.
Mas Pedro já tinha alertado o dono da imobiliária que era para pegar o aluguel que o Mário lhe pagasse e desse recibo normalmente e esse dinheiro deveria ser aplicado numa conta bancaria e forneceu o numero. E assim transcorreu até o dia do casamento.
E o famoso dia chegou, Pedro e sua irmã iriam fazer par no altar, todos na Igreja e as portas principais abriram-se e Pedro entra com passos bem devagar levando sua amada, para os braços de outro homem, mas fazer o que, ele era o culpado pôr não se ter declarado antes.
Ele estava elegantemente bem vestido, num terno azul marinho, e Lúcia muito bem produzida, andando no longo corredor da Igreja, ela apertava sua mão no braço de Pedro, ele olhava e sentia pela expressão de seu rosto, que era como se ele a estivesse levando ela para um matadouro, Pedro também estava nervoso, pois ele estava levando a mulher que amava para outro desposar.
O padre era dos bons, e fez um discurso imenso e toda às vezes que Pedro levantava os olhos e encarava Lúcia ela o estava olhando para ele com lagrimas nos olhos que escorriam marcando sua maquiagem
Acabou - se o casamento e todos sairão e na porta da Igreja todos fizeram fila para os comprimentos e Pedro estava nessa fila. Quando chegou a vez do Pedro no meio daquela gente ele a abraçou e foi lhe dar um beijo em sua face, mas ela lhe deu um beijo na sua boca e nesse beijo ela o demonstrou o quanto ela o amava e que o tinha perdido, assim que separou, ela deu um suspiro cumprido.
Ninguém percebeu nada, mas Pedro entendeu tudo, sim; ele ficou flutuando pôr um longo tempo, mas agora não se podia fazer mais nada, ela já tinha se casado, cabisbaixo ele se retirou da festa, no caminho de sua casa, ele entrou num bar bem próximo dali e bebeu tudo o que achou pela frente de bebida. E só saio completamente bêbado ajudado pelo garçom que o levou ele para sua casa.
Amarrou assim o maior fogo. Foi para sua casa e assim amanheceu no dia seguinte estava com uma forte dor de cabeça que parecia que tudo iria explodir. Pensou () nunca mais ele iria se aproximar de Lúcia.
E também não olharia para mais nenhuma mulher no mundo, morreria virgem e solteiro. Guardaria seu amor para a única mulher que o amou e a perdeu de bobeira, na festa ele não ficara, pois não teria coragem de olhar Lúcia de frente e assim ele chorou o dia inteiro, como uma criança que perde um brinquedo de estimação.
Na segunda feira tudo voltou ao normal, Pedro foi trabalhar e Mário ganhou pelo seu casamento oito dias e como tinha tirado ferias estava curtindo sua lua de mel, a casa que Pedro alugara para o Mário ficava próxima da casa de Pedro e para não ver mais a mulher, ele saiu da casa dos seus pais, indo morar do outro lado da cidade numa outra casa também de sua propriedade.
Assim ele parcialmente conseguiu esquecer-se do casal, só lembrando a cada trinta dias, que era quando recebia os vencimentos de suas casas de aluguel e também o recibo da aplicação do dinheiro que Mário pagava que o dono da imobiliária cobrava sua comissão e aplicava o restante em uma conta de poupança em nome da Lucia.
Ele que não tinha nenhum vicio, mas, começou a se embriagar todas as noites, não adiantava seu pai ou sua mãe lhe chamar sua atenção, ele nunca contava o mal que lhe afligia, e nunca mais ele viu ou falou com Lúcia.
Na casa de Lúcia as coisas corriam assim: quatro meses depois nasceu um garoto, que já estavam esperando, muito bonito, mas para azar da Lúcia a criança tinha as feições só dela não parecendo nada com Mário, nem também com Pedro é lógico, mas sempre que aparecia uma discussão ele o marido a jogava na cara da moça que o filho era de Pedro.
E Lúcia na sua genuinidade, quando a criança nasceu, ela ainda pôs o nome de Pedro, e isso foi um inferno na vida de Lúcia. Após um ano e meio de casados a vida de Lúcia já era um inferno, Mário, mais passava as horas no bar, do que com sua mulher mal chegava a casa e já ia para a rua ou bares, era encontro com amigos e ai vai salgadinhos e cerveja e ai minava todo salário o que sobrava do pagamento.
Quando Lúcia pedia dinheiro, ele aos berros gritava. __Vai cadela, sua puta, vá pedir dinheiro para aquele seu macho, já que ele é mesmo pai do seu filho.
Esse martírio de Lúcia durou mais cinco anos e nesse tempo nascera mais uma criança e desta vez, veio um casal de gêmeos, já nessa gravidez o Mário, não mais ficava nas agressões verbais e partia para agressão física, tão verdade isso que nessas agressões ele quebrou o braço de um dos gemios ainda na barriga de sua mulher, quando a criança nasceu veio com o bracinho torto, foi preciso os médicos quebrar de novo para endireitá-lo.
Boletim de ocorrência era o que mais tinha e isso piorava a vida da mulher, pois todas as vezes que ele saia da cadeia voltava mais agressivo ainda.
E assim Lúcia vai vivendo seu martírio e pôr qualquer motivo ele espancava a mulher.
Já nessa ocasião a recessão tinha chegado e Mário tinha sido mandado embora (despedido) se quando ele trabalhava a vida da mulher era um inferno, agora parado estava pior.
O dinheiro acabou rapidamente, e com isso Lúcia teve que ir trabalhar para sustentar os filhos e ainda tinha que dar dinheiro para o vagabundo do marido gastar no bar e se ela regulasse e não desse porque queria e precisava comprar comida para seus filhos, ele já espancava e ela apanhava como gato no saco.
Dava pena de se ver, os vizinhos morriam de dó, de ver a fome que a família passava e às vezes ao visinho dava lhe comida, mas ninguém podia fazer nada.
Esse caso nem a policia conseguia resolver, ele a surrava ela com cinta, sapato, pedaço de pau, o que ele tivesse na mão, ele assentava em sua cabeça, seu sogro tentou um dia defender a filha e apanhou junto, o homem era um demônio e ainda muito forte.
Um dia, numa roda de amigos todos já meio altos e um deles ofereceu um carro para o Mário comprar e este disse. __Você esta brincando comigo, me oferecendo um carro, eu estou desempregado meu.
No meio deles tinha um caixa de banco, que meio embriagado falou demais: __Como não tem, sua mulher tem uma carde neta no banco, e esta bem gorda.
E como você sabe disso pergunta lhe Mario. __Ora Mário, eu trabalho no banco e sem querer eu vi a listagem e vi o nome dela. Mário saiu fulo de raiva, indo direto para o banco e depois de tumultuar os funcionários do banco, onde saiu até uma alta punição para aquele que quebrou o sigilo bancário da cliente, mas o banco não informou se era ou não verdade, que sua mulher tinha essa poupança, mas de tanto insistir o gerente lhe atendeu.
__Senhor traga sua mulher aqui se a conta for de verdade dela nos veremos, mas conta bancaria só o dono pode movimentá-la saber do saldo.
Depois da zorra no banco, ele foi para a casa e lá sua esposa sofreu barbaridade, na unha do desalmado marido, ela não sabia informar se a conta era dela ,pois isso nem ela sabia.
Ela toda machucada, com a boca e o nariz sangrando devido às bofetadas, que o marido lhe deu ela lhes disse: Mário eu passando fome com meus filhos, como eu iria pôr dinheiro no banco, ai não se sabe porque ele lhe bateu de novo e espumando de raiva ele disse.
__Isso só pode ser coisa do Pedro, ele pega você e como não lhe pode pagar, porque eu descobriria, ele coloca dinheiro no banco, para mim ele vai falar, eu espremo o baixinho, como a um limão e só saiu da casa dele, com essa informação deixando Lúcia cheia de hematoma, chorando junto aos seus filhos e o mais velho, aquele responsável pelo seu casamento com Mario disse: tentando limpar o rosto da mãe e falou: __Deixe mamãe quando eu crescer eu mato o pai.
Ela chorando o repreendeu seu filho dizendo: acariciando os cabelos do filho: __Nem pense nisso filho, ele é ruim sim, mas é também seu pai e um filho nunca deve matar ninguém muito menos seu pai, essa maldade que ele faz comigo um dia Deus lhe dará o castigo que ele merece.
Mário chegou furioso na casa do Pedro e esmurrou a porta, Pedro atendeu e Mário já foi empurrando o coitado do Pedro para dentro e bufando ele perguntou sobre a possível poupança que sua mulher tinha no banco. Pedro rapidamente pensou () como esse cara descobriu essa caderneta, mas eu não posso confirmar nada) e disse.
__Calma! Ai, Mário e deu um soco nos braços do Mário que o fez soltar e disse. Sua mulher tem uma poupança e é a mim que você vem perguntar vá se informar disso no banco. Com o ânimo mais calmo o Mário disse. __Eu descobri que ela tem uma boa poupança no banco e já pensei que seria você que deposita para ela.
Pedro balançou a cabeça e disse sentando numa cadeira, eu sabendo que você esta desempregado, se tivesse que lhe dar dinheiro, eu daria a você e não colocaria num banco ou daria para sua mulher, pó Mário você me conhece, eu quero bem a Lúcia, mas ela é uma senhora casada e merece todo o meu respeito. __Mas como explica esse dinheiro no banco em nome dela.
__E pode não ser dela também falou Pedro, um nome parecido isto, esta cheio pôr ai, lembra quando aconteceu com você, lá na fabrica onde os envelopes foram trocado, Mário lembrou-se do ocorrido se acalmou-se e pediu desculpa, depois foram ao bar próximo da casa do Pedro comemorar as pazes, mas se entre os dois estava tudo ok entre Lúcia e Mário estava péssimo e os anos iam se passando do casamento de Lúcia já fazia se dez anos e Pedro nunca mais a tinha visto sua amada.
Um dia de tarde Pedro estava num boteco tomando um aperitivo, vicio que pegou no dia do casamento de Lúcia, não chegava a ser um alcoólatra, mas não passava em frente de um bar sem entrar e tomar uma e às vezes ele exagerava e tomava um pileque e nesse dia ele encontrou com o pai, de Lúcia e ficou muito feliz, pois para o pai dela ele podia perguntar como estava à mulher e se aproximou e complementou o velho que também tomava um aperitivo.
__Boa tarde seu Antonio e o homem se lembrou dele quando criança, que não se largavam hora nenhuma, e Pedro que tinha visto a mulher de longe, ela estava abatida e magra, mas ele achou que fosse assim mesmo coisa de casamento as vezes muda pessoas e perguntou pela Lúcia.
O velho ao ouvir a pergunta sua fisionomia mudou, abaixou a cabeça duas lagrima lhe correram de seus olhos e disse com o rosto contraído e respondeu. __Antes ela estivesse morrido, estaria melhor.
Pedro que já levava o copo nos lábios ao ouvir essas palavras devolveu o copo a mesa e indagou: __Porque o senhor diz isso! ela não é feliz! (pergunta Pedro). __E o senhor ainda me pergunta meu filho, minha filha esta sofrendo horrores, na unha daquele homem, ele bate todos os dias, até sem motivo, minha filha é um saco de pancada nas mãos daquele canalha.
Pedro sentiu um nó na garganta, ficou pálido mordeu os lábios, e o velho pai da mulher continuou a narrar: __Ele a sura todos os dias, com ou sem motivo, já foi dado parte na policia, mas isso é pior, pois quando ele sai da cadeia as suras são dobrada, ele volta mais envenenado ainda e eu nada posso fazer, e murmurando entre os dentes disse "pobre da minha filha".
Os olhos de Pedro se encheram d’água e sem nenhum comentário, ele foi para a casa, aquela noite ele não dormiu e nem bebeu, passou acordado pensando em como resolver aquela situação.
No dia seguinte, ele se encheu de coragem e foi procurar o amigo e o achou num bar, entre os amigos com a mesa cheia de cerveja.
Pedro chegou e disse: __Ola pessoal, ola Mário como vai. E Mário respondeu, eu vou bem Pedro senta ai e toma uma gelada conosco e puxou lhe uma cadeira.
Não Mário, estou com um pouco de pressa, mas preciso lhe falar em particular. __pode falar Pedro, eles são todos meus amigos, não tenho segredo com eles. __Mas é assunto de família Mário. __ E daí, desembucha Pedro. __È que fiquei sabendo que você anda batendo na sua mulher e isso não é coisa que se faça Mário.
Mário levantou com um sorriso nos lábios e disse. __Hei pessoal, eu descobri quem é o amante de minha mulher, eu já andava desconfiado mesmo, agora eu tenho a certeza, acho até que o filho mais velho é filho dele, se prestar bem atenção o moleque se parece com ele.
E apontando o dedo: disse rindo muito e agora ele vem em publico defender aquela cadela?
__Espere ai Mário, eu sou só amigo de vocês dois e mais amigo dela, pois a conheci antes de você, mas nunca fui amante de sua mulher, ela para mim é como uma irmã.
Mário então fechou a cara e disse se não é seu amante, então também nossa vida não é de sua conta, cuide de sua vida, Pedro que dela eu cuido, se merecer carinho eu dou se não merecer, vai pancada mesmo.
Mas não se preocupe Pedro, ela já esta acostumada o dia que não leva umas porretadas não dorme.
Com a vós entrecortada Pedro ainda tentou reverter à situação dizendo: __Mas Mário se a situação esta assim porque você não a deixa, cada um para um lado.
__Ai ele abriu um sorriso e disse, e dai quem trata de mim Pedro. Ela paga as minhas cervejas, minha comida, mas não sou ciumento não, Pedro se lhe apetece, pode ir lá em casa e ria a beça e continuou deixe duzentínhas aqui para o degas.
Pedro era menor e mais fraco que Mário, mas não agüentou tanto desaforos e deu lhe um murro no meio da cara de Mário que afundou tudo e o fez cair lá longe, os amigos de Mário segurou o Pedro e o Mário levantou limpando o sangue que escorria pelo canto de sua boca e rindo disse apontando com o dedo para Pedro.
__Pedro eu sou mais forte que você e pôr isso eu poderia lhe dar uma linda surra, mas eu prefiro surrar aquela cadela da Lúcia acredito que vai doer muito mais em você do que apanhar de mim agora, e olhando para os amigos falou solte ele, eu prefiro descontar na amada dele, hoje eu surro ela de cordão de ferro.
Soltaram Pedro que foi embora, Mário se limpou tomou mais uma cerveja e seus amigos lhe disseram: __È o baixinho lhe pegou de jeito em!
E ele rindo falou. __Ele só me acerta a traição, mas eu vou bater na mulher dele. E os amigos lhe perguntaram como mulher dele, se é você que é casado com ela.
É isso é verdade, esse safado fez o filho nela depois conseguiu pôr na minha cabeça que a criança era minha e eu tonto acabei casando com aquela cadela, ai mais tarde eu descobri tudo e como castigo ela tem que trabalhar para me sustentar e ainda dar dinheiro para mim e quando ela chia dou-lhe uns cacetes e ai ela melhora.
Daquele dia em diante Pedro cortou ligação com seu amigo Mário, e nesse mesmo dia Mario chegou em casa furioso e discutiu com a esposa dizendo, você foi reclamar para o Pedro e depois diz que não é sua amante?
Ele querendo bater nela e ela ainda lhe da motivos, quando diz. Antes eu tivesse mesmo me casado com ele, garanto lhe que seria muito melhor do que com você, foi o suficiente para ele lhe dar lhe uma surra, as crianças entraram para apartar e apanharam juntos, perturbou até os vizinhos até altas horas da madrugada.
Pedro no dia seguinte segunda feira foi trabalhar, tenso e se não falasse com alguém ele morreria e ai desabafou com um amigo e contou a historia inteira, desde o principio e que esse atual marido estava lhe batendo, nela quase todos os dias e assim sendo ela deveria ser infeliz e ele também.
O amigo lhe disse. __ E dai Pedro nunca é tarde para se amar, e se é assim como me fala, esta tudo muito fácil, se ela é infeliz com o marido, você ganha facilmente, se torna o famoso triângulo amoroso, com o marido ela é infeliz e com você ela será feliz.
Pedro respondeu: __ Eu até que gostaria, mas ela é pôr demais direita e não trairia o desgraçado do seu marido, mesmo apanhando desse traste, e eu também sou homem direito e não me sujeitaria ter ela só pôr uma noite, eu a quero pôr vinte e quatro horas e pôr todo o ano, Pensou um pouco e completou, eu a quero para sempre.
Daquele dia em diante Lúcia não sofria mais sozinhas as dores de apanhar do marido o Pedro sofria junto e desde o seu casamento já tinha se passados quinze anos o primeiro filho dela já tinha quatorze anos.
Algum tempo depois esse amigo com quem Pedro se desabafara foi mandado embora da empresa e com isso o segredo de Pedro tornou se inviolável.
{PORQUE A PURA REALIDADE É QUE SEGREDO DE HOMEM NÃO SE CONTA NEM PARA ESPOSA MUITO MENOS PARA AMIGOS... A UNICA MULHER CAPAZ DE GUARDAR UM SEGREDO DE HOMEM É SUA PRÓPRIA PROGINITORA.} (mãe).
Um dia estava Pedro fazendo inspeção em suas residências alugadas como vistoria da conservação, limpeza de sanitários e hidráulicos, e chegou à rua onde morava a sua amada a Lúcia, Pedro podia até desviar, passar pôr outra rua que não fosse aquela, mas rua é publica e a casa onde ela morava com o marido era sua também, onde ficava a residências de seus pais. E ao passar ali não tinha nada de mais. Bem isso era o que ele pensava.
Assim que entrou na rua ele a viu, ela varrendo a frente da casa e as crianças brincavam na frente, ele passou e cumprimentou e ela sorrindo de alegria pôr ver seu grande amor respondeu sorrindo, mas timidamente.
Esse cumprimento foi o suficiente para desencadear a ira de Mário que saio à frente com os olhos esbugalhados e gritando como um possesso e dizia.
__Sua cadela, biscate, não tem vergonha nessa sua cara! de dar bola para seu amante bem debaixo do bigode de seu marido, e antes mesmo que Pedro ou Lúcia falasse alguma coisa ele a arrastou ela pêlos cabelos, bateu a porta deixando as crianças fora e o pau comeu, lá da rua se ouvia os barulhos das pancadas e os gritos da pobre senhora sofrendo horrores na unha desse capeta.
A pressão de Pedro subiu tanto que ele começou a ter um enfarte, chegou mesmo a cair na rua e foi socorrido pôr populares e atendido num hospital ali próximo.
As pessoas que o atenderam nem pôr pensamento chegaram a pensar que a doença do homem caído na rua fosse o espancamento da Lúcia, que nessa altura ninguém mais ligava já era comum esse barraco, visto que ela apanhava porque era mais fraca que ele, mas que ela batia também isso era pura verdade e algumas vezes quando ele estava bêbado ela já tinha até lhe quebrado seu braço.
Daquele dia em diante Pedro passou a ter um ódio violento de Mário e assim passou se mais um ano e o sofrimento de Lúcia continuava, é claro que de uns tempos para cá ela só não apanhava, porque também ela batia nele, com o que estivesse na mão.
Na delegacia tinha boletim de ocorrência tanto de um como de outro, e Pedro quase não dormia mais direito de tanto pensar em como resolver o caso de sua amada.
Da situação em que ela vivia. A única saída seria o passamento (a morte) de Mário, mas isso seria duro de acontecer, pois ele gozava de boa saúde, pensava de um jeito de matá-lo.
Mas se Lúcia viesse saber de uma coisa dessas ela ate que poderia vir a odiar ele devido sua religião que não permitia um sacrilégio desses.
Mas era o único jeito de acabar com o martírio dela, era seu marido morrer. E pôr isso ele se transformou na sombra de Mário e com isso ele descobriu que o marido de Lúcia tinha uma amante e que todos os dias ele ia lá.
À tarde e só voltava depois da uma da madrugada e para ir e vir ele cortava caminho, pôr um pequeno matagal.
Lugar propicia para um assassinato. Precisava só de um álibi para não ser pego logo apôs do crime porque a policia também é um órgão inteligente e qualquer deixa ele seria preso e isso não interessava para ele.
E assim ele passou a premeditar um plano de como matar o Mário e não ser preso.
Mas achar um álibi que era difícil e pôr todos os ângulos que ele estudasse não funcionava, levou mais de um mês calculando esse homicídio e até que enfim conseguiu um que ele achou bom.
Ele deveria fazer o serviço num sábado porque sábado porque no dia seguinte ele não precisava levantar cedo para trabalhar e podia dormir o dia inteiro, para se refazer do sono perdido na noite do crime e como deveria ser segundo seu esquema, esse dia o Mário vinha depois das duas da madrugada o que daria tempo de fazer o álibi perfeito, ele no sábado iria até o boteco perto de sua casa e tomava um porre, como das outras vezes, mas desta vez, ele não iria beber só simular.
Jogando o liquido péla janela, lá pela uma hora da manha ele tentava ir embora e como sempre, o garçom o levaria até sua casa o colocava na cama saia e fechava a porta jogando a chave pôr baixo da porta, ele trocaria de roupa, ia até o matagal, fazia o serviço e depois voltaria molhava a roupa com pinga bebia um pouco para se a policia lhe fizesse exame aparecer bêbado e esperava os acontecimentos e assim o fez.
No dia fatídico, ele chegou ao bar observou que no fim do corredor quase perto do W C. tinha uma pia para se lavar as mãos assim que saísse do banheiro e ali que ele foi sentar.
O garçom o atendeu pediu o de sempre que queria também um prato com três coxinhas de frango e quatro pastéis o garçom lhe atendeu e ele disse: __ Deixe a garrafa.
Em vinte minutos a mesma estava vazia e ele pediu outra o garçom trouxe e ainda brincou o senhor esta com sede hoje.
Ele sorriu e falou não é sede, é desgosto. Aquilo ficou parado no ar o garçom não entendeu, mas também não precisava entender, ele estava ali para servir os fregueses e não pára entender o drama de cada um.
Esse sábado estava um dia chuvoso, ameaçando cair um toro, aproximadamente meia noite e vinte o Pedro levantou se para ir embora e ao sair da cadeira caiu feio e arrastou consigo uma mesa e varia cadeira e isso todos que estavam no bar viram.
O garçom e mais dois fregueses foram lhe acudir, ele falando como bêbado: disse que estava bom e poderia ir a casa sozinho, mas quando o largaram, lá ele foi para o chão de novo, o garçom fez ele sentar de novo e na presença dos fregueses enfiou a mão no bolso do pinguço e tirando sua carteira, pegou o dinheiro suficiente para pagar a conta e devolveu o restante e ele mais um dos dois fregueses o levaram Pedro até sua casa e saíram fecharam a porta pelo lado de fora e jogaram as chaves pôr baixo da porta.
E foram embora correndo porque estava começando a chover. Pedro deu um tempo e quase uma da madrugada, ele se trocou e todo vestido de preto, pegou uma garrucha já bastante enferrujada e um revolver tauros, cano longo e foi para o matagal e pensava esse sem vergonha só escapa hoje se já tiver ido embora, mas se ainda não foi para a casa hoje ele da descanso para a coitada da Lúcia.
Chegando ao mato ele ficou a espreita do seu rival. O tempo estava feio era trovão relâmpago que o quase o cegava deu vontade de desistir mas lembrando dos algozes que sua amada sofria na mão de Mário lhe deu força para continuar a empreitada. E ele era a única salvação de Lúcia e mesmo que seu álibi não fosse perfeito e ele viesse a ser preso assim mesmo ainda valia o intento.
Faltava cinco para as duas horas e ele avistou o Mário que vinha despreocupado da vida assobiando uma canção alegre, pois voltava do auge vivido no covil do amor, todo satisfeito.
Ele entrou no mato atravessou chegou numa clareira e deu de cara com Pedro empunhando um revolver que lhes disse. __A partir de hoje a Lúcia vai ter paz meu amigo.
Mário parou de chofre e viu aquilo e sentiu que a coisa estava preta para o seu lado, mas no meio dos relâmpagos Mário viu duas coisas muito importantes que até podia lhe salvar sua vida, primeiro que Pedro não atirou imediatamente, isso lhe dava tempo para conversar e talvez até de tomar a arma do seu agressor visto que Pedro estava muito nervoso.
Segundo que o cão estava descansado na agulha e para sair tiro daquele revolver o cão tinha que voltar todo para traz, tempo às vezes suficiente para num bote tentar tomar lhe a arma. E Mário começou uma boa conversa com Pedro.
Calma! Pedro não cometa nenhuma besteira, nenhuma mulher no mundo vale uma cadeia, largue mão disso meu amigo.
Pedro respirou fundo e disse. __Não Mário eu fui covarde pôr muito tempo, deixando você judiar dela, mas hoje o sofrimento de Lúcia termina aqui.
Calma! Pedro, eu só bato na Lúcia porque ela merece, mulher é que nem criança, Pedro nós homens temos que mostrar quem que manda em casa, eu sei que você a ama, e pôr isso não precisa me matar para ficar com ela, nos sempre fomos amigos, podemos entrar em comum acordo, eu largo dela e você assume, eu já tenho até outra mesmo, dela eu não gosto mais mesmo. Se quiser como você tem muito dinheiro pode me dar uns trocos uns mil reais e eu largo ela para você.
Não Mário, você morre aqui mesmo, uma peste como você não deve viver para atormentar mais nenhuma mulher neste mundo.
__Largue mão disso falou Mário, você é homem do bem, honesto, fazendo uma besteira dessas, com certeza vai ser descoberto e ira ser preso, cadeia é horrível meu amigo, eu sei porque já fui preso umas vezes, guarde esse revolver, nos vamos até um bar tomamos uma cerveja, depois você vai para a casa de Lúcia e me substitui e eu volto para a casa de minha mulata aquilo que é mulher.
O que Pedro não percebera, era que enquanto conversava o Mário ia avançando em sua direção e nos intervalo dos relâmpagos ele todas as vazes mais se aproximava de Pedro, tendo Mário o porte físico maior que de Pedro e estando bem próximo do mesmo Mário deu um pulo em cima de Pedro e segurando a mão armada e fazendo com que a mesma ficasse apontada para bem longe de sua direção, ele ao mesmo tempo em que segurava a arma também segurava o tambor para não girar e com o dedo polegar ele tinha colocado entre o cão e a agulha evitando assim que a mesma viesse a disparar e com um tremendo murro no meio da cara do Pedro ele não só tomou a arma como pós o Pedro pôr terra.
Tendo ali prostrado no chão aos seus pés o seu inimigo e rival Mário respirou fundo e apontando o revolver que ele tinha tomado de Pedro e agora estava em sua mão disse.
__Sempre rindo. Cadê a valentia Pedro! só é homem atrás de um revolver e ria da situação do amigo, ali prostrado aos seus pés, e ainda mantendo seu rival na mira falou¬¬: __ Sempre rindo eu podia matar você agora mesmo, com seu próprio revolver, como se mata um ladrão, vou levar você a policia e entregá-lo, mas vou fazer algo “melhor” que vai doer mais em você do que todas estas coisas que eu mencionei.(essas palavras doeram mesmo que se não fosse isso o Mario nunca iria morrer, Pedro não era assassino e não iria ter coragem, de matar seu rival) [, mas escute o que Mario lhe falava, isso era de deixar qualquer um azul de raiva] vou agora lá para minha casa e tiro sua amada da cama no cassete e à medida que vou descendo lhe o pau, eu vou contando que você tentou fazer para lhe salvar das minhas surras.
Ela vai gostar de saber, que mesmo fraco e covarde, ela tem um defensor ao lado dela e sorrindo muito ele guardou o revolver na cintura e completou, passe amanha lá em casa e Vera a sua bela Lúcia com falta de dentes na frente, eu vou quebrar na pancada, essa será a minha marca para você que eu falei e cumpri a promessa e virando as costas para o Pedro ele saiu sorrindo.
Pedro ficou ali no chão ferido pelo murro que levou do Mário e mais ferido ainda pelo o que o Mário lhe falou que ia fazer, e ele fazia mesmo, era um degenerado e com todo esse pensamento Pedro não pensou duas vezes, pegou sua garrucha enferrujada e quando deu um relâmpago, ele acionou o gatilho duas vezes atingindo as costas de Mário.
Que caio estrebuchando no chão, Pedro levantou-se aproximou pegou seu revolver que estava na cintura do Mário e mirou na sua cabeça e falou.
Mário eu tenho certeza que com estas duas balas de garrucha que eu lhe pus em seu corpo você não sobreviverá, mas levará tempo para morrer e eu não sou ruim como você, não gosto de ver ninguém sofrer nem mesmo você, pôr isso que eu vou aliviar seu sofrimento lhe dando o tiro de misericórdia.
Mas eu prometi a mim mesmo que de hoje em diante a Lúcia não mais iria sofrer em sua mão, e Mário lhe implorava misericórdia, mas ele disparou mais um tiro e viu Mário parar de se debater.
E ainda teve o sangue frio de sentir se o coração tinha parado de bater. Ai tomou rumo de sua casa.
Chegou esgueirando, entrou trocou de roupa pondo a mesma que estivera no bar e depois pegou as roupas mais as armas embrulhou as mesmas com pedra pesada e indo no rio que passava ali próximo ele jogou e viu as mesmas afundarem, retornou para sua casa, jogou mais um pouco de pinga sobre suas roupas e bebeu três copos desses de medida de pinga, mas lavrado mesmo, desses que se fala passe à régua e colocando as chaves no mesmo lugar, ele deitou com roupa e sapato, fingindo que estava dormindo, fingindo porque com tudo o que fez dormir mesmo seria impossível.
Já na casa de Lúcia à noite de sábado era cumprida o ritual de sempre. Ela fez as crianças dormirem e também se deitou, mas não conseguia dormir, porque sua atenção estava no marido que a hora que chegasse, acharia qualquer desculpa para lhe bater, isso já era um vicio, acontecia toda à noite, depois que ele lhe agredia ele pegava no sono e ela com o corpo todo dolorido devido as pancadas que levava, ficava chorando e muita vez chegou a pensar até em se matar para se
Livrar desse tormento, mas na mesma hora ela já se arrependia, porque era uma religiosa e quem ama a Deus não pensa em se matar, só Deus pode arrebatar a vida, nós temos pôr obrigação de preservarmos nossas vidas a todo custo e ela estava fazendo isso a duras penas.
E pensava o que Mário faz comigo um dia Deus ira lhe cobrar. Madrugada ia chegando, ela ali lendo e pensando estas coisas e o sono lhe roubou e ela adormeceu ali sentada com o livro na mão, o dia raiou e o seu marido não apareceu nas primeiras horas da manhã alguém lhe bateu a sua porta, ela acordou assustada e já pensou () È ele, acabou meu sossego; mas ao mesmo tempo lembrou-se que o marido tinha as chaves, ou estaria bebido demais para abrir a porta ou tinha perdido a mesma.
Olhou para o relógio e viu que era sete horas e vinte minutos e novamente lhe bateram na porta e ela já pensou, esse é um excelente motivo, demorar em abrir a porta para ele me espancar e respondeu, eu já vou, ia acender a luz mas notou que já era dia e o sol estava deslumbrante, vestiu alguma coisa e saiu apressada, mas quando abriu a porta deu com o carro da policia ali parado e um policial estava a sua porta e lhe perguntou pôr seu marido e ela respondeu.
Ele saiu ontem logo apôs o almoço e ate agora ainda não voltou, eu não sei pôr onde ele anda, parou pensou um pouco () e perguntou ao policial __O que ele aprontou para que a policia esteja a sua procura?
Nada! Não minha senhora, ele não fez nada, mas a senhora podia nós acompanhar até o necrotério Municipal? foi achado um homem morto e gostaríamos que a senhora reconhecesse se não é seu marido.
Apesar de o seu marido ser um Diabo em sua vida e se o morto fosse ele mesmo lhe trairia um grande alivio e ela devia sim rir e rir muito mas, no entanto ela não riu e sim abriu a chorar como se tivesse perdido uma grande pessoa.
Pediu tempo para trocar-se ela e as crianças e o policial lhe deram e ela se arrumou e também as crianças e também vestiu alguma roupa e saiu com o policial.
Chegando ao necrotério, lhe mostraram o homem e ela confirmou que era de fato seu marido e ai sim desandou a chorar.
O policial lhe levou de volta a sua casa e disse: __Senhora providencie os documentos para liberar o corpo. E entrando na viatura o policial foi embora.
Lúcia desesperada e sem saber o que fazer foi buscar ajuda e consolo ao seu verdadeiro amigo, o querido Pedro.
Lúcia chegou à casa de Pedro bateu pôr diversas vezes, mas como ninguém lhe atendeu, ela foi até um bar ali nas vizinhanças ver se alguém podia lhe dizer onde ele tinha ido.
Quem estava lá naquele momento era o dono, e respondeu? __Não! Dona, eu não vi, e também não sei pôr onde ele se encontra, mas pôr favor aguarde um momento que vou chamar o meu garçom, eles são muitos amigos e pode lhe dar mais informação.
O garçom chegou e depois de cumprimentar a senhora e vendo-a chorando ele lhe perguntou. __Senhora aconteceu alguma coisa com meu amigo Pedro.
Não! Eu que queria falar com ele. Mas já bati diversas vezes e ninguém me atendeu e eu queria saber se ele comentou que ia sair.
Não que eu saiba, ele não fez nenhum comentário que iria sair logo de manhã e depois do porre, que tomou ontem, eu duvido que ele tenha saído tão cedo, mas a senhora esta chorando.
__ Ha! É que meu marido faleceu e eu não tenho quem me ajude e o único amigo que pode me ajudar é o Pedro.
Olha dona Lúcia se o seu Pedro não morreu com o pileque que tomou ontem, ele ainda deve estar dormindo, voltaram de novo na casa de Pedro o garçom olhou para debaixo da porta e confirmou. __Dona Lúcia as chaves esta no mesmo lugar onde eu joguei ontem quando eu o trouxe ele meio desacordado de tanto beber.
E Lúcia falou ao garçom pegue as chaves e vamos abrir a porta. Mas o mesmo lhes disse. __ Senhora trazer o bêbado para a casa a gente até traz, mas abrir a porta, isso nós não fazemos, ele pode ter morrido e ai vai dar encrenca para a gente.
Nisso chegou uma viatura da policia que queria também falar com o Pedro, pois era notório, que os dois nunca se entendiam bem, onde quer que se encontre já armavam uma briga e pôr diversas vezes o Pedro já havia ameaçado de matar o Mário e a policia investigando o caso queria falar com Pedro.
E ouvindo a conversa da esposa do falecido, mais o garçom os investigadores concluíram que dificilmente ele seria o assassino, mas mesmo assim precisava ouvir o suspeito.
Ai junto com a policia o garçom pegou as chaves com um arame e abriram a porta.
Com todo esse movimento o Pedro acordou ”ou melhor” fingiu que acordou e reclamou de uma dor de cabeça horrível. E o garçom lhes disse. __ Também seu Pedro o senhor queria tomar todas as bebidas que tinha no bar.
Pedro estranhou que todos ali estivessem e perguntou o que acontecera e o policial vendo o hematoma no rosto de Pedro lhe perguntou.
__ Onde ele tinha ganhado aquele hematoma, Pois no local onde foi achado o Mário havia sinais de lutas. O rapaz levantou-se e ainda cambaleando quase foi ao chão e só não caiu porque foi amparado pelo garçom.
Que o pós em uma cadeira e Pedro apoiando a cabeça com as mãos responderam. __Seu praça eu não me lembro, mas que esta doendo esta, pensou um pouco e disse: Será que eu briguei com alguém, se foi isso ele me acertou em cheio.
E foi o garçom que deu a resposta ao guarda e disse: __ Esse hematoma seu praça ele ganhou quando caiu lá no bar à hora que eu tentei trazer ele sozinho para a casa, depois do tombo o Joaquim também me ajudou a trazer ele aqui.
E o investigador perguntou e esse Joaquim viu o Pedro cair. Viu sim senhor. Pedro ficou muito contente, pois isso reforçava mais seu álibi.
Dai o Pedro se manifestou e disse, ainda reclamando da dor de cabeça. __ Mas o que esta se passando senhores, estou vendo a Lúcia chorando o garçom e a policia aqui me enchendo de pergunta o que foi que eu fiz.
__ Você não fez nada Pedro falou Lucia. É que mataram meu marido e a policia esta investigando e eu vim pedir lhe ajuda não sei a quem recorrer numa hora dessas e os policiais responderam: __Nós viemos aqui para perguntar onde o senhor estava próximo da meia noite e três da madrugada, mas o garçom já nos respondeu, ele nós garantiu que o senhor se embriagou tanto que só acordou com a nossa chegada, portanto não me parece que o senhor seja o assassino do seu Mário esposo desta senhora.
Pedro fez uma careta, passou a mão na cabeça tornou a reclamar da dor e olhando para os policiais falou. __Quando prender o dito cujo que matou o pilantra do Mário me avise que eu pago uma caixa de cerveja e ajusto o melhor advogado para lhe defender.
Dona Lúcia desconjurou-se dizendo __Credo em cruiz Pedro, ele era ruim mesmo, mas era um ser vivente que Deus a tenha.
È Lúcia eu compreendo sua dor, mas não é porque ele virou defunto que se consagrou em santo, ele continua ruim como era na terra, tomara que o diabo lhe ponha num tacho de azeite bem fervente. Até os dois policiais sorriram.
Os policiais pegaram suas viaturas e foram embora, o garçom também se retirou e Pedro pediu licença para Lúcia e foi tomar um banho e depois lhes disse.
__ Volte para a casa Lúcia, eu cuido de tudo, só me deixe o documento aqui comigo. De fato o Pedro cuidou de tudo, da liberação do corpo junto ao IML, o velório e o sepultamento até o terreno no cemitério o Pedro comprou.
Assim que o enterro foi feito o delegado se aproximou de Pedro e lhe perguntou.
__Pedro porque a dedicação, não é um interrogatório, mas uma curiosidade de delegado. A pergunta foi feita dentro do cemitério e Pedro respondeu tranqüilo.
__Os dois eram meus melhores amigos, sendo Lúcia um pouco mais que Mário. A gente se desentendeu agora no fim, mas depois de morto, a gente esquece as revelias o senhor não acha.
E o delegado falou. __ pensei que vocês fossem inimigos numero um. E Pedro o respondeu Ele era meu amigo, depois que se casou com a minha melhor amiga eu o considerei ele muito mais que amigo e quando eu soube que ele judiava da Lúcia, ai eu passai a odiar, pois Lúcia foi é