A pequena vítima
Tributo á Leide das Neves
(vítima do césio l37 em Goiânia-Go)
Havia em uma cidade de um canto qualquer de um planeta, uma pequena menina que se chamava Leide.
Desde muito cedo, ela sonhava ser florista, vivia a colher as flores dos quintais e, brincando de vendedora assim dizia:
_ Esta vermelha, eu vou vender para um moço muito bonito que a dará á sua amada; esta amarela..., quem sabe alguém mande para um amigo que esteja fazendo aniversário hoje. Bom..., esta branca eu vou vender para a pessoa que levará a um hospital, oferecendo assim um pouco de solidariedade.
E assim pensando, a menininha foi esvaziando a sua cestinha até que só restou uma florzinha, então ela disse:
_ Esta eu não posso vender, queria achar um meio de entregá-la ao “papai do céu”..., eu sei que ele merece uma flor mais bonita, mas... Espere aí!... Ali tem uma pedrinha luminosa, e, se eu colocar a minha florzinha pertinho da pedrinha? Quem sabe um pouco de luz passe para ela, ela vai ficar tão mais linda.
E assim ela fez, na esperança de poder oferecer ao “papai do céu” a flor mais linda do planeta. Aí então, ela levitou, passou por brancas nuvens e estrelas, sempre levando em sua cestinha aquela florzinha, até que conseguiu encontrar o “papai do céu” e, num gesto humilde, disse-lhe:
_ Sabe, “papai do céu”, eu queria muito lhe dar um presente...
E, buscando encontrar a florzinha na cestinha, teve uma surpresa: ela já não estava lá, mas... Em seu lugar havia uma mais linda e luminosa e a menininha então sorrindo deu-lhe.
Aquela outra florzinha era a sua alma.
Tributo á Leide das Neves
(vítima do césio l37 em Goiânia-Go)
Havia em uma cidade de um canto qualquer de um planeta, uma pequena menina que se chamava Leide.
Desde muito cedo, ela sonhava ser florista, vivia a colher as flores dos quintais e, brincando de vendedora assim dizia:
_ Esta vermelha, eu vou vender para um moço muito bonito que a dará á sua amada; esta amarela..., quem sabe alguém mande para um amigo que esteja fazendo aniversário hoje. Bom..., esta branca eu vou vender para a pessoa que levará a um hospital, oferecendo assim um pouco de solidariedade.
E assim pensando, a menininha foi esvaziando a sua cestinha até que só restou uma florzinha, então ela disse:
_ Esta eu não posso vender, queria achar um meio de entregá-la ao “papai do céu”..., eu sei que ele merece uma flor mais bonita, mas... Espere aí!... Ali tem uma pedrinha luminosa, e, se eu colocar a minha florzinha pertinho da pedrinha? Quem sabe um pouco de luz passe para ela, ela vai ficar tão mais linda.
E assim ela fez, na esperança de poder oferecer ao “papai do céu” a flor mais linda do planeta. Aí então, ela levitou, passou por brancas nuvens e estrelas, sempre levando em sua cestinha aquela florzinha, até que conseguiu encontrar o “papai do céu” e, num gesto humilde, disse-lhe:
_ Sabe, “papai do céu”, eu queria muito lhe dar um presente...
E, buscando encontrar a florzinha na cestinha, teve uma surpresa: ela já não estava lá, mas... Em seu lugar havia uma mais linda e luminosa e a menininha então sorrindo deu-lhe.
Aquela outra florzinha era a sua alma.
imagem/Google