E quando...

...Me esquivo para o lado, visualizando radiantemente um completo, um minucioso sorriso e um par de olhos encantadores a me ver. Tão reluzentes e espectrais, ativo meus sensores, sem pensar na medida do possível o que poderei fazer.Só sei que é uma conduta avassaladora. Um tipo de sensação integrando-se ao meu redor. Completa, vívida, maravilhosamente iluminada. Impregnando-se a cada batida de meus instintos mais profundos de meu ‘eu’.Pois numa questão de tempo, sem jeito, me atraio. E apenas em um momento depois, as coisas voltam como estavam antes. Sabendo que a cada contratempo, durante uma ou outra reação, os sensores podem voltar a resplandecer novamente. Simples, direta e inesperadamente.Ora, como se lançados por algo incomum, vislumbro toda a sua magia revelada a partir de suas características extremamente estruturadas. Afinal de contas, não são apenas suas linhas expressivas interligadas as formalidades da juventude e sua meiguice que o faz ser um dos mais diferentes e principal de todos por ali. Existe algo mais exótico. Algo tão formal e energético que é capaz de se tornar simplesmente viciante. Se eu tratasse de dizer (porque afinal de contas eu não posso) as suas outras características deslumbrantes, sem dúvidas na diferentes hipóteses, algo além de mim iria invadir meu consciente e num piscar de olhos, faria coisa que não me intencionava a fazer. Fato de que isso esteja certo.

W West
Enviado por W West em 23/05/2011
Código do texto: T2988998
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