Apenas um silêncio, um pedido de socorro (...)
E lá vai ela, outra vez. Na tentativa insana de amenizar a dor que pulsa dentro dela, uma dor que muitas vezes ela tenta controlar, fingindo sorrisos perto das pessoas, sorrisos falsos, mostrando uma felicidade que não existia pra ela, porque se ela desabafasse, ninguém entenderia. O melhor a se fazer era guardar aquilo dentro dela, pra evitar respostas insignificantes, aliás, ninguém se importaria em ouvi-lá. No mínimo a chamariam de louca, ou coisa do tipo. O problema era, que dia após dia, ela ia pensando em desistir de tudo… E aquela dor que parecia ser aliviada através de cada gota de sangue que corria de seus pulsos. Ela sabia que, quando ela chorasse, seria o choro mais dolorido e triste do mundo.