O poder do prego
Apareceu um prego todos falavam que o prego era pequeno. Deu-se noticia em jornais, revistas, plantão de televisão. Todos diziam e confirmava: O prego é pequeno, o prego e desprezível. Os comentaristas se organizaram. Fizeram conferencia nacional, chamaram especialistas em física dos tamanhos.
Congressos e Simpósios aconteceram . O mundo respirava o tamanho do prego. Debates, discussões
acaloradas e passionais. O mundo parou, a mídia não fechava a questão. Chefes de governos
Entre eles, Dom Evarist Cornel da Provícia de Mastrid, a maior potência econômica do mundo. Disse em algo em bom som, baseado claro em poder de manipulação de opinião e econômica: O prego é pequeno mesmo.
O pequeno grupo que compartilhava o desejo do prego ser maior, pediu um recesso de alguns anos,
Ou algumas décadas, para que as duvidas e interesses fossem decantados e não refletisse no julgamento
do tamanho do prego. Isso demorou anos, décadas. Passados cinquenta anos, quase todos o debatedores, velhos, alguns senis, outros mortos, mas devidamente representado por seus filhos ou netos, voltaram a uma batalha épica, que se estendeu calada no conforto dos lares por muitos anos.
O mundo mudou, as pessoas mudaram, o contrato social era outro, mas o prego na sua magnitude e solidez, pela sua incapacidade de mudança devido ao conservação em temperatura adequada continuava onipotente. Se o rio muda, o a vida junto com ele, o prego estava imune a essas variações, o que tornou
seu julgamento difícil, uma vez que quase todo mundo havia se transformado em algo de grande ou pequeno.
Claro que as opiniões não seria mais as mesmas, esperando, claro, que essas pessoas, debatedoras e possuidoras de poder de mudança, respeitasse suas verdadeiras opiniões. Claro que isso não era esperado,
Pela resistência de esquerda que queria um julgamento mais justo e generoso sobre o prego, que a cinquenta anos esperava um lugar de referencia.
Todos, pobre, negros, grandes ou pequenos, os contra e simpatizantes, tinham a mesma vocação, encontrar um tamanho do prego, que desse um senso de justiça a todos. Nos debates que ficaram apenas
Nas casas, devido a proibição e ao medo de convulsão social, cada um, tinha sua opinião, que quase sempre não era verdadeiramente mostrada, mas seus cadernos secretos, diários ou cofres, todos tinha o seu próprio valor de tamanho. Isso era necessário, mesmo em segredo, para que suas vidas não parasse e não se sucumbisse as incerteza de viver sem o tamanho adequado.
Os políticos negavam, os chefes de estado negavam. Mas era sabido por todos que mesmo muitos anos antes da grande reunião, havia encontros secretos, que desse, mesmo que inicialmente, uma previa aproximada conveniada. Isso, evidentemente, para que esse encontro, não tornasse novamente fracasso e jogasse o mundo mais uma vez em outros cinquenta anos de incerteza.
Os homens médios, gente comum sem ter poder de viver as decisões conspiravam em grupos paramilitares que decidiam que se o valor não for adequado a eles, iriam adotar um valor paralelo. Isso assustava muito o poder que reinava, já que isso, na pratica, significava a criação de uma estado paralelo. O medo passou a reinar.
O valor procurado precisava se estabelecer e pra ser verdadeiro, o tamanho do prego necessitaria ser adequado a todos os seis bilhões de habitantes. Se apenas um, um homem qualquer ficasse desanimado ou insatisfeito, poderia causar uma guerra civil que aniquilaria qualquer forma de poder que representasse
De um jeito inequívoco, cada homem da face da terra.