O Aventureiro

Um aventureiro entrando em uma mata desconhecida, e sem saber o que fazer. Desesperado e iniciante o rapaz aventureiro começou a abrir caminhos entre galhos e espinhos. A chuva cai, o vento sopra, trazendo a dose necessária de angústia e de medo.

Após um tempo, cansado, pensou em desistir, mas algo dizia que ele não podia parar, que ele não poderia deixar a escuridão alcançar o seu coração.

O pobre aventureiro resolveu secar as lagrimas e seguir em frente. Em pouco tempo uma surpresa: ele se deparou com uma bifurcação. E agora? O que fazer? Eram as perguntas que assolavam o seu coração.

O rapaz jovem e inexperiente em tomar decisões rápidas, tentou olhar o mais longe de cada opção. Mas isso, de nada adiantou, pois era impossível observar o fim da linha.

O aventureiro caiu em um mar de duvidas, e nesse caso, não sabia pra onde remar, e para onde ele ia a maré o levava para o lado oposto. Foi quando ele se deparou de frente para uma só reta. Então ele seguiu.

A decisão foi tomada pelo coração, uma decisão inexplicável, sem motivo aparente. Mas, o aventureiro reparou, que não era o caminho mais fácil, porém era o caminho a ser seguido. Havia muitos obstáculos a serem superados, alguns mais simples e outros razoavelmente impossíveis de resolver.

Com o passar do tempo ele pode ver que não era um caminho tão difícil de seguir, e que todos os obstáculos faziam parte daquela estrada.

Quando o pobre aventureiro já não agüentava mais, ele reparou que chegou ao fim da linha. Era um precipício, e, diante do precipício havia uma flor, talvez uma espécie conhecida, mas desconhecida ao mesmo tempo. Uma flor que raramente é encontrada por todos os aventureiros. O nome dessa flor é simplesmente: verdadeiro amor.

A mente do aventureiro ficou confusa, ele se perguntava, por que uma flor tão linda diante de um precipício. E a sua própria mente lhe respondeu: - Pois só com essa flor, você poderá voar.

Patrick Figueiredo
Enviado por Patrick Figueiredo em 22/04/2011
Código do texto: T2924988
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