A PESCARIA

Tenêncio era taciturno e ranzinza! Gostava muito de pescaria. Porém, gozador quando algo acontecia com alguém no acampamento ou na água.

Nada sabia que pela tarde o islã tinha matado uma cobra cruzeira, nos arredores do acampamento. Quando ficou sabendo o acontecido, duvidava do tamanho da cobra alegando que pescador sempre aumenta. Mesmo assim ordenou que colocassem alho e sal ao redor do acampamento.

O churrasco estava na brasa, pouco retirado do acampamento. Islã e Irlã, irmãos gêmeos, conversavam alegremente e de quando em quando um gole de caipira.

Tenêncio na esteira tirava um cochilo, pois, quando a carne estivesse pronta o chamariam.

Mário havia se retirado. Pegara a cobra morta e atada em uma linha de plástico, preparada na ausência de Tenêncio, esta passava por cima da esteira e se puxada a cobra passaria por cima da barriga dele.

No que tinham ouvido o silvo fino e curto do Tenêncio, os irmãos seguiam dando gargalhadas, devido, as piadas que contavam. Sabiam o que estava ocorrendo!

Alguns minutos, imóvel Tenêncio, apenas o assobio curto, apontava com o dedo indicando que em cima de si tinha a cobra.

Islã atende e dá sinal para ele parar!

Vai ao lado até o acampamento e retorna trazendo a arma calibre 28, dois canos, engatilhada, apontava-o. Por sua vez Tenêncio assobiava sucessivamente e com pouca respiração, onde sua mão esquerda erguida, com o polegar fazia sinal de negativo.

A cena se desenrolava lentamente, até que islã não agüentou mais e caiu na gargalhada!

Tenêncio percebeu que haviam lhe aprontado uma. Levantou-se de um salto, suando e ralhando a todos! De repente correu ao acampamento e trouxe seu revólver, calibre 38!

Foram segundos rápidos e sem controle. Atirava ele descarregando em direção aos companheiros... ainda bem que a primeira coisa que fizeram antes de aplicar foi descarregar a arma... que morriam de tanto rir...

J M
Enviado por J M em 11/04/2011
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