O DITO

Ápos um dia de árduo trabalho;com a cabeça cheia...e o "bolso vazio"; não sabe mais o que fazer para ter o pão de cada dia. De

casa para o trabalho,do trabalho para casa,e ainda no caminho ele,

pensa ao menos no doce áfago da mulher que o espera. Lêdo en-

gano pois, de "amargosa á destêmperada,com uma língua sobremo-

do afiada", o "dito-cújo",sofre o golpe fatal...e se esconde no fundo

do quintal,(preservando seu restinho de moral...).

_Pobre,dito!

Deve aos agiotas,ao sogro,colegas e até ao vizinho,Pessoas júridi- cas,então?

nem se fala... ,(Está mal o dito).

Trabalhador honesto. Mas,um péssimo administrador de seu "falido

tesouro";fez dívidas sim,mas, tinha boas intenções de pagar.

_ E ai? a dívida foi rolando,rolando...e o dito se enrolando,enrolando...

e a cada dia que se passa,sofre o dito. São cobranças e mais cobran-

ças, e assim o dito dança(...).

Benedito é mais um brasileiro que com seu pouco dinheiro se entregou aos agiotas e se tornou um idiota. (Ou seja, paga para ser escravo...). "Pois o seu salário está penhorado até o último centavo".

"Dito pelo não dito",os dias passam...e ora o dito,(só DEUS!).

_Ora,ora,sabe lá o dia de amanhã ? _ tudo pode mudar. Mas, enquanto isso,continua o dito na forca ,(e nem fale da mulher).

_Suícidio ?

_Nunca !!! DEUS,há de mudar a minha vida, responde de pronto o rapaz.

Então,tudo bem dito! "Que apenas não fique o dito pelo não dito".

_Não é benedito?

PAGUE QUANDO PUDER.