Astulfo Carvalhada em Mais Uma.

O Advogado Astulfo Carvalhada saiu estafado de mais uma audiência judicial. Quebrou o pau, como lhe é peculiar, porém com “todo o respeito”.

Sempre trabalhou com “sangue nos olhos” em suas decisões, ainda mais quando o alegado não condiz com a veracidade dos fatos.

Quando uma injustiça é perpetrada nada melhor que convocar o Dr. Carvalhada; quando a questão lida com emoção e clamor público, o Carvalhada é a melhor pedida! É o mais racional, o mais odiado, amado, profissional e bêbado de seu ramo: ético, digno e poeta do Direito! Salvador dos desprezados pelo sistema.

Seu princípio fora negro, porém, como dito alhures, e seu histórico social bem o corrobora, prima sempre pela dignidade da pessoa humana. Principiou defendendo traficantes, que na maioria das vezes não passavam de dependentes químicos que, para sustentar seus vícios, derrocavam para o tráfico, meio que forçados por desejos carnais, que os impeliam, como “mulas”, ou “aviões do tráfico”, norteados pela desestruturação ora familiar, ora, na maioria das vezes do Estado, que não propicia incentivo ao trabalho e educação de jovens em formação, à prática delituosa, odiosa, como dizem por aí alguns Ilustres Promotores de Justiça cegos.

Astulfo Carvalhada, como diz aquela canção da banda Retinas Queimadas, parafraseando Fernando Pessoa, em seu heterônimo, Álvaro de Campos:

“É técnico dentro da técnica; fora dela é doido, e doido com todo Direito sê-lo!”.

Savok Onaitsirk, “Vida e Loucuras de Astulfo Carvalhada, o Causídico”, 30.12.10.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 06/01/2011
Código do texto: T2712351
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